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Ara Malikian: de Bach a David Bowie, grande astro do violino segue para Belo Horizonte, dia 20 de maio


Considerado um dos principais virtuoses do violino na atualidade, o celebrado músico libanês chega pela primeira vez ao Brasil, para apresentar sua nova turnê. Após se apresentar no Rio de Janeiro e em São Paulo, Ara Malikian segue para Belo Horizonte e Porto Alegre

Libanês de origem armênia, Ara Malikian é, sem dúvida, um dos mais brilhantes e expressivos violinistas do planeta no momento. Suas apresentações, cheias de energia e vigor, conquistam plateias e críticos em todo o mundo. Seu repertório é o mais abrangente possível, executando com perfeição e desenvoltura clássicos como Bach e Vivaldi, artistas contemporâneos como Piazzolla, música cigana e flamenca, além de arranjos de composições populares de artistas como David Bowie e Radiohead.

Dono de um estilo único, forjado a partir de suas origens e ricas vivências musicais, Malikian se tornou, em três décadas de carreira, uma das expressões artísticas mais originais e inovadoras do panorama musical mundial.

Neste mês de maio, Ara Malikian chega pela primeira vez ao Brasil, trazendo sua turnê latino-americana, com um repertório que celebra os principais momentos de sua carreira. A estreia aconteceu no Rio de Janeiro (Theatro Municipal, dia 13) e seguiu para São Paulo (Teatro Bradesco, dia 18). O músico ainda se apresenta em Belo Horizonte (BH Sesc Palladium, dia 20) e Porto Alegre (Teatro do Bourbon Country, dia 21). A turnê brasileira de Ara Malikian é mais uma realização da Dell’Arte Soluções Culturais. (Saiba todas as informações de ingresso em “serviço”)

Para as apresentações no Brasil, Malikian estará acompanhado de uma orquestra de sete músicos: Charles Humberto Armas (Viola), Jorge Antonio Guillen del Castillo (Violino), Nantha Kumar (Percussão), Hector Osorio Heredia (Percussão), Tania Bernaez Abad (Contrabaixo), Cristina Lopes Garrido (Cello) e Antonio Carmona Vives (Guitarra).

Biografia

Ara Malikian começou seus estudos de violino ainda criança, a partir do incentivo de seu pai. Seu talento foi reconhecido cedo, apesar das circunstâncias difíceis que a guerra civil libanesa impunha a todos. Ele deu seu primeiro grande concerto aos 12 anos, e aos 14 o maestro Hans Herbert-Joris, ao ouvi-lo, obteve uma bolsa do governo alemão para que o jovem talento fosse estudar na Hochschule für Musik und Theater Hannover. Com 15 anos, foi o mais jovem aluno admitido neste prestigioso centro superior de estudos musicais. Mais tarde, expandiu seus estudos na Guildhall School of Music & Drama, em Londres, e aperfeiçoou-se com alguns dos professores mais prestigiados do mundo, como Franco Gulli, Ruggiero Ricci, Ivry Gitlis, Herman Krebbers e os membros do Quarteto Alban Berg.

Malikian é possuidor de um vasto repertório que inclui quase todas as grandes obras escritas para violino (concertos com orquestras, sonatas com piano,  peças de música de câmara). Além disso, ele estreou obras de compositores contemporâneos como Franco Donatoni, Malcom Lipkin, Luciano Chailly, Ladislav Kupkovic, Loris Tjeknavorian, Lawrence Romany  e Yervand Yernakian.

O violinista foi convidado para tocar com  formações importantes como a Orquestra Sinfônica de Tóquio, Sinfônica de Bamberg Symphony, Orquesta de Câmara de Zurcí, Orquestra da Ópera de Gênova, Orquestra Sinfônica de Madrid (OSM), Sinfônica de Portugal, Orquestra de Câmara de Tubingen, Virtuosos de Moscou, Filarmônica de Belgrado, Orquestra de Câmara de Toulouse e a Filarmonica de Armenia. Também já trabalhou sob a batuta de maestros importantes, como Mariss Jansons, Peter Maag, Jesús Lopéz Cobos, Vladimir Spivakov,  Miguel Ángel Gomez Martinez, Luis Antonio García Navarro, Vassili Sinaisky, Edmond de Stoutz, Gudni Emilson, Juanjo Mena, Jo Ann Falleta, Pedro Halffter, Alejandro Posada, Cristóbal Halffter e Salvator Brotons. Malikian se apresentou nas principais salas de concerto do mundo, em mais de quarenta países em cinco continentes: Nova York (Carnegie Hall), Paris (Salle Pleyel), Viena (Musikverein), Toronto (Ford Center), Madri (Auditório nacional e Teatro Real), Zurcí (Tonhalle), Londres (Barbican Centre), Cadiz (Gran Teatro Falla).

Sua qualidade como violinista foi reconhecida em inúmeros concursos de prestígio internacional, com a obtenção de primeiros prêmios na Felix Mendelssohn (1987, Berlim, Alemanha) e na Pablo Sarasate (1995, Pamplona, ​​Espanha). Ara recebeu ainda prêmios em vários concursos, como Niccolò Paganini (Gênova, Itália), Zino Francescatti (Marselha, França), Rodolfo Lipizer (Gorizia, Itália), Juventudes Musicais (Belgrado, Iugoslávia), Rameau (Le Mans, França), International Artist Guild (Nova York, EUA) e no Concurso Internacional de Música do Japão (Tóquio). Em 1993, recebeu o Prêmio de Dedicação e Realização Artística do Ministério da Cultura da Alemanha, ganhou o Prêmio MAX for the Performing Arts de Melhor composição musical, e foi premiado duas vezes com o Music Awards nas categorias de melhor álbum em 2006 (De la felicidad) e Melhor álbum clássico em 2007 (Ínsula poética). Em 2013 apresentou, com sua própria orquestra, o espetáculo La orquesta en el Tejado no Teatro Espanhol de Madri.

Ara Malikian tem extensa discografia. Com a Warner Espanha gravou as obras mais destacadas para violino: 24 caprichos para violino solo de Paganini (2003), um álbum com obras de Sarasate (2003), acompanhado ao piano pelo pianista armênio Serouj Kradjian, as seis Sonatas para Violino solo de Ysaÿe (2003), as Sonatas e Partitas para violino solo de Johann Sebastian Bach (2003) e As Quatro Estações de Vivaldi (2004), entre outros.  Acompanhado pelo guitarrista flamenco José Luis Montón gravou Manantial (2002/2004) e De la felicidad (2005). Gravou música de Fernando Egozcue registradas nos álbuns Lejos (2007) e Con los ojos cerrados (2011). Entre seus álbuns mais recentes, podemos destacar Concerto para Violino e Orquestra Aram Khachaturian (2008) com a Orquestra Sinfônica da Extremadura, dirigido por Jesús Amigo, Conciertos Románticos Españoles de Violín (2010) com a Orquestra Sinfônica de Castilla e Leon, dirigido por Alejandro Posada, com temas de Breton, e No Seasons (2010) álbum em que são apresentadas as Cuatro Estaciones Porteñas de Piazolla com a Non profit Music Chamber Orchesta; Christmas Mood (2011) no qual ele interpreta 11 canções com temas de Natal, e Pizzicato (2013), em que apresenta algumas de suas performances para o programa de TV Pizzicato. Seu álbum mais recente é 15 (2015) gravado no Teatro Real de Madri, com o qual celebra seus 15 anos de vida na Espanha e que resume todas as turnês em que se apresentou nesses anos.

Ara Malikian sempre demonstrou um interesse especial em levar a música a todos os públicos, tanto clássicos quanto modernos. Desde 2006 colabora com a Fundação Non Profit Music e  com o compositor Jorge Grundman Madrid na criação da orquestra de câmara Non Profit Music, dedicada a promover o trabalho de compositores contemporâneos dentro do movimento chamado Nueva Música Consonante. O resultado desta colaboração é a publicação das obras Tears of Beauty (2006) e Meeting with a friend (2007). Juntamente com a empresa Yllana criou e coproduziu o show PAGAGNINI (2008), em que é efetuada uma revisão em peças-chave da música clássica e moderna,de autores como Sarasate, Manuel de Falla, Luigi Boccherini, Johann Pachelbel, Shigeru Umebayashi, Mozart, Paganini e Serge Gainsbourg. Ele participou na produção e criação do concerto para o público familiar Tales of the World, la historia de un hombre feliz (2009) e também produziu Mis primeras cuatro estaciones, sobre a obra de Vivaldi, que continua atualmente em turnê. Desde 2010 faz parte do grupo de apresentadores do programa infanto-juvenil El Club de Pizzicato, dedicado a sensibilizar jovens audiências para a música clássica.

Uma inesgotável inquietação humana e musical levou Ara Malikian a aprofundar suas próprias raízes armênias e assimilar a música de outras culturas do Oriente Médio (árabe e judaica), Europa Central (cigana e klezmer), Argentina (tango) e Espanha (Flamenco), todas dentro de uma linguagem muito pessoal. Ele estreou o espetáculo Músicas Ciganas (2009), concerto em que recolhe melodias de diferentes países musicalmente influenciados pela viagem que os ciganos fizeram da Índia para a Espanha. Com o guitarrista flamenco José Luis Montón coproduziu o show Payo Bach (2011). Trabalhou, entre outros, com a cantora libanesa Fairud, os dançarinos flamencos Joaquín Cortés e Belén Maya e o pianista de jazz Horacio Icasto.

Diversos compositores especializados em trilhas sonoras convidaram Malikian para participações em suas obras, como Alberto Iglesias, que gravou a trilha sonora de Fale com Ela (em 2002) e Má Educação (em 2005), ambos de Pedro Almodóvar, ou Pascal Gainge com quem gravou No otro distrito (2000) de Salvador García Ruiz. Participou ainda das trilhas sonoras dos filmes Manolito Gafotas (1999), Los pasos perdidos (2001) e Pájaros de papel (2010).

Além disso, Ara Malikian é um personagem de prestígio e fama internacional, o que lhe permite trabalhar, sempre que pode, em projetos para melhorar a vida das pessoas desfavorecidas, especialmente quando se trata de crianças. Entre eles, todos os anos colabora com a ONG Ação Contra a Fome.


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