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Especial Maximus Festival: Hellyeah | conheça as atrações


Maximus Festival: conheça as atrações pelo Imprensa do Rock: Hellyeah!

Com a notícia da realização do Maximus Festival (confira o release oficial e todas as informações sobre o festival), em São Paulo esse ano, o Imprensa do Rock resolveu falar um pouco sobre o trabalho das bandas que participarão do mesmo. Falaremos sobre trabalhos clássicos das bandas e traçaremos um paralelo com seus mais recentes projetos.

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Começaremos pelo HELLYEAH:

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Esse projeto surgiu em 2006, mas foi idealizado por seus fundadores em 2001, durante a turnê do Tattoo The Earth, que ocorreu nos Estados Unidos (2000-2002), onde várias bandas consagradas (Metallica, Slayer, Sepultura) percorreram o mundo tocando. Uma dessas bandas era o Mudvayne, de onde saíram o guitarrista e o vocalista do HELLYEAH: Greg Tribbett e Chad Gray.

Para compor o supergrupo veio ninguém menos que Vinnie Paul, ex-baterista do Pantera, e Bob Zilla, no baixo – ambos da banda Damageplan. Hoje contam com Tom Maxwell para as guitarras, da banda Nothingface, sendo essa é a composição atual da banda. Somente o baixista foi substituído (inicialmente era o Jerry Montano,também do Nothingface, que deixou a banda uma semana depois do lançamento do debut).

HELLYEAH | Trabalho Mais Antigo X Mais Novo

Esse debut saiu em 10 de abril de 2007, autointitulado. Vamos falar um pouco desse trabalho:

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O álbum já foi um estouro logo nas primeiras semanas, chegando ao posição na Billboard e a banda saiu em turnê com Korn, Evanescence e Alter Bridge.

Ao longo de suas 12 músicas, o grupo já mostrou que vinha com uma linguagem bastante misturada e uma pegada cheia de originalidade e força. Vale destacar que em 2006 ainda não havia tanto essa onda de montarem supergrupos, o que se mostra comum hoje, já que temos muitos desses incríveis projetos, inclusive brasileiros.

HellYeah (2007):

Logo nas três primeiras faixas , eles já vieram marcando o ritmo do metal tradicional, com o coração pulsante muito vibrante, lindas linhas de guitarra e riffs puramente metaleiros. Também vejo uma cunha de hard rock nas guitarras. Chad marca sua voz com belos drives entoados de maneira incisiva e estonteante, intercalados com sua voz limpa e poderosa.

Ouvimos esse tipo de metal misturado a riffs e solos de guitarra instrumentalizados em um quê do hard, quase no álbum todo. Em “Alcohaulin’ Ass” temos um som mais calmo e limpo, linhas de violão, uma bateria mais calma, Chad marca na sua voz mais limpa, mas a música se enche de nuances, podemos dizer que tem uma tênue marcação country nesse som, lindos solos de guitarra. Bem como “In The Mood”, “Star”, e “Thank You”, que se mostram sons mais calmos sem destoar da linha principal do metal, mais pela combinação da bateria e do baixo, pois guitarras e vocal estão mais ligados no Hard.

RepertórioHellyeah:

  1. “Hellyeah”
  2. “You wouldn´t now”
  3. “Matter of time”
  4. “Waging war”
  5. “Alcohaulin’ Ass”
  6. “GodDamn”
  7. “In the Mood”
  8. “Star”
  9. “Rotten to the core”
  10. “Thank you”
  11. “Nausea”
  12. “One Thing”

Quem ouvir esse álbum e continuar seguindo a linhagem de discos da banda, vai perceber que evoluíram bastante desde o início, mas não perderam sua essência.

Para demonstrar isso, falaremos do filho mais novo da banda, Unden!Able – 2016:

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O inegável melhor álbum de Hellyeah!

Consolidando então dez anos de banda, um novo line up manda essa porrada sonora para nossos ouvidos. Quinto álbum de estúdio e recheado de prováveis clássicos dessa galera, incluindo um lindo cover de Phill Collin’s – “I Don´t Care Anymore”, que teve a participação de Dimebag Darrel – A lenda das guitarras do Pantera nas guitarras.

Tom Maxwell já tinha declarado:

“Há um monte de coisas novas que nunca tentamos antes e um monte de heavy. Vai ser um álbum bem mal-humorado, escuro, esmagador, devastador, que vai ser tudo. Por isso, vai ser um pouco do nosso último disco, mas com um monte de novas surpresas, musicalmente e liricamente. Estamos avançando em nosso caminho marcado de sangue por sangue. É um álbum muito, muito selvagem e estamos realmente animados para os fãs ouvi-lo”.

O cara resumiu tudo. O primeiro single lançado foi “Human”, que já mostrou a potência que estava por vir, começando com uma voz limpa, que logo se recicla no drive, encaixada ao som da bateria impecavelmente arrasadora do mestre Vinnie, que, combinada ao som das guitarras e do baixo, formam o poder dessa banda. O refrão é do tipo pegajoso e a letra é muito intensa. O álbum todo vai nessa pegada. Com certeza é emoção do começo ao fim!

Vou tentar resumir, não falarei faixa por faixa, mas no geral. O álbum está recheado de riffs muito originais e poderosos, Chad utiliza diversos meios diferentes de canto, sua voz limpa está mais poderosa e entoada no baixo.

Em “Leap of Faith”, Chad arrisca um jogo vocal puxado para o rap, achei muito legal. Vinnie combina com o baixo de Kyle uma recepção maléfica e rápida para as vozes de guitarra e o drive poderoso de seu vocal impecável. Lindos solos de guitarra passeiam pelos plays.

A sonoridade está perfeitamente combinada. Poucos são os momentos calmos nessas canções, temos muita explosão e letras muito provocantes. O som mais calmo, tipo balada é o “Love Falls”, com linhas de piano lindamente combinadas à voz. Em geral, temos um play no auge de sua animalidade.

A essência não foi perdida, foi melhorada com trabalho árduo!

O que podemos esperar do show do HELLYEAH no Maximus Festival? Eu acredito que muita, mas muita agitação e muitas vozes entoando a endurecida raiva desse grupo em suas faces! Bora?

Formação “HELLYEAH” 2016:

  • Chad Gray – vocais
  • Tom Maxwell – guitarra
  • Christian Brady – guitarra
  • Vinnie Paul – bateria
  • Kyle Sanders – Baixo

RepertórioUnden!able:

  1. “!”
  2. “X”
  3. “Scratch a Lie”
  4. “Be Unden!able”
  5. “Human”
  6. “Leap of Faith”
  7. “Blood Plague”
  8. “I Don´t Care Anymore”
  9. “Live or Die”
  10. “Love Falls”
  11. “10-34”
  12. “Startariot”
  13. “Grave”

Por: Imprensa do Rock


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