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Especial Maximus Festival: Disturbed | conheças as atrações


Disturbed tocará ao lado de Marilyn Manson e Rammstein, no Maximus Festival, em SP, no Autódromo de Interlagos, em setembro

Diretamente de Chicago, David Draiman (vocal), Dan Donegan (guitarra), John Moyer (baixo), Mike Wengren (batera), vem prestigiar o Maximus Festival, em São Paulo, dia 7 de setembro, no Autódromo de Interlagos, com o Disturbed.

Essa galera está reunida desde 1994, produzindo juntos seis joias de álbuns de estúdio:

  • The Sickness (2000)
  • Believe (2002)
  • Ten Thousand Fists (2005)
  • Indestructible (2008)
  • Asylum (2010)
  • Immortalized (2015)

Seguindo a ideia de falar um pouco sobre a turma que vem animar o festival, vamos gastar uns verbos aqui com essa galera ai.

Com certeza essa banda se mostrará extremamente sui generis aos ouvintes de primeira viagem. Se consegue já nos três primeiros riffs do primeiro álbum notar a particularidade da mistura de estilos que eles enfatizam e utilizam. Existem diversos elementos nos sons, algo de power metal, prog metal, nu metal americano e, às vezes, um tantinho de hard.

David Draiman é o principal compositor, escreve as letras embasadas em suas experiências de vida. Diferente de algumas bandas, os nomes das canções são, na maioria, curtos. São letras enigmáticas e com uma grande variedade de assuntos: loucura, suicídio, violência doméstica, amor – relacionamentos, vampiros, demônios, guerra, terror.

Começando com o debut, The Sickness (2000) é o álbum mais bem sucedido da banda. Ao contrário dos álbuns posteriores, esse consiste inicialmente em canções mais pesadas.

David, por si só, já apresenta um timbre de voz muito diferente e lindíssimo, utiliza seus drives e em alguns momentos limpa um pouco mais a voz, mostrando uma versatilidade ímpar.

As guitarras são outro show à parte. Na maior parte estão em afinação mais baixa, o que cria uma atmosfera mais densa e metálica, mas não se utilizam de muitos solos, ficam mais nos riffs pesados, para mim, é isso que confere a brutalidade desse grupo. A bateria e o baixo, são uma bela dupla, fazendo um coração pulsante cheio de energia a todo momento.

Destaque para as canções: “Voices” – pelo peso e vocal urrante de David e por já configurar uma assinatura marcante a banda, que se segue em toda sua discografia. “Violence Fetish” – pelos diferentes modos de usar a voz de David e pelo refrão incrível, acredito que essa funciona muito bem ao vivo e levanta a galera. “Conflict” – pelas viradas de bateria muito boas. E “Numb” – a balada do álbum, muito bem trabalhada, onde David mostra um vocal diferente.

Believe (2002) – traz a mesma sonoridade basicamente do primeiro trabalho, com riffs densos e a pegada dançante nos riffs e na batera. Mas, David abusa mais da voz limpa e vemos linhas mais limpas nas guitarras em alguns trechos. Algumas músicas demonstram mais velocidade e ferocidade ainda. A raiva por trás do poder desses caras fica muito evidente nesse álbum. Sons em destaque: “Believe” – onde David traz um vocal limpo no início, acompanhado por uma bateria mais calma, que terminam em um refrão bem posicionado. “Remember” – Pelo início e pelo peso metal nos riffs de guitarra. E “Intoxication” – que traz a cara do primeiro álbum pra esse.

Ten Thousand Fists (2005) – como de costume, o início das musicas possuem introduções diferenciadas e nesse álbum são bem mais trabalhadas e definidas. Sons em destaque: “Ten Thousand Fists” – por possuir algo indiano na composição toda, pelos vocais de David e pela bateria feroz. “Stricken” – pelo refrão pegajoso e pela força do som, apesar de não ser o mais rápido possui os urros de David bem posicionados e lindos riffs. E a melhor do play, “Decadence“, por trazer uma roupagem diferente e uma velocidade maior na bateria.

Indestructible (2008) – o álbum tem a mesma consistência dos anteriores, com a assinatura dos caras já na primeira música, “Indestructible“, que tem um belo solo de guitarra e o vocal do David está incrivelmente poderoso. “Perfect Insanity” – um som cheio de nuances e voz limpa do vocal. Destaco as linhas de guitarra, que fazem um belo trabalho, onde ouço elementos misturados ao hard rock. “Torn” – que possuí um cadenciamento super pegajoso e um belo refrão. “Criminal” – possui elementos eletrônicos que conferem ao som uma originalidade ímpar. E “Divide” – por ser mais pesado já no começo e depois mostrar nuances lindamente conectadas ao peso e um lindo solo, quase no final do som.

Asylum (2010) – não é o álbum mais popular da banda, mas é um bom álbum. Ele começa com algo muito diferente, um som bem glam, “Remmants“, música instrumental. Mas logo volta ao peso com “The Infection“, onde David mostra sua voz limpa e tem um lindo solo de guitarra, com belos efeitos. “Warrior” – a bateria está bem pulsante e David mostra uma ferocidade ainda maior.

Immortalized (2015) – o mais novo trabalho do grupo e o mais belo de todos. Como no álbum anterior, cinco anos depois, o grupo manteve a primeira música como instrumental. “Immortalized” possui uma pegada brutal, voz muito poderosa e riffs densos, além de um lindo trabalho da bateria e muita energia. Destaco o trabalho de produção desse álbum: a mixagem e masterização estão impecáveis do começo ao fim. O grupo se preocupa com essa incorporação na qualidade de todos os seus álbuns, mas esse se superou. Achei que o power metal teve uma participação maior nesse trabalho como um todo, o que deu uma ar mais atual ao Disturbed. As músicas possuem nuances muito bonitas e refrões bem pontuados. Destaco ainda: “The Vengeful One” – tem um lance dançante e empolgante, uma atmosfera nova e intensa, gostei muito das linhas de guitarra. A balada “The light” é muito bonita e David faz um vocal mais trabalhado.

No geral, Disturbed se destaca por ser sempre inovador sem esquecer de sua essência, as letras são bem escritas e encaixadas em belas composições instrumentais. Provavelmente será a banda que levantará a galera para cantar em uníssono seus maiores hits. Que venham para perturbar a paz no Maximus Festival!

SERVIÇO – 1º MAXIMUS FESTIVAL EM SÃO PAULO:

Data: 7 de setembro de 2016, quarta-feira
Endereço: Autódromo de Interlagos (Interlagos/Av. Sen. Teotônio Vilela, 261, São Paulo/SP)
Horário: das 12h30 às 23h
Abertura dos portões: 11h
Classificação: 16 anos

Mais informações acesse: Midiorama

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Por Imprensa do Rock


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