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Especial Maximus Festival: Rammstein | conheça as atrações


Rammstein é o headliner do sensacional Maximus Festival, em São Paulo, dia 7 de setembro, no Autódromo de Interlagos

Rammstein, os alemães voltarão pela terceira vez ao país, participando do Maximus Festival, em São Paulo, dia 7 de setembro, no Autódromo de Interlagos.

Esse grupo se mantém original desde sua formação, em 1994. São donos de uma sonoridade que eu não enquadraria no Heavy Metal pura e simplesmente, acho que a definição da própria banda quanto ao estilo fica melhor: Tanz Metal – Metal dançante, pois se utilizam dos riffs pesados na guitarra, mas misturam isso com uma batida muito dançante e muitos elementos eletrônicos. Mas na atitude e maneira de se vestir, são fiéis ao metal.

O grupo é formado por Till Lindemann, nos vocais principais, Richard Kruspe, na guitarra solo e vocal de apoio, Paul Landers na guitarra base e vocais de apoio, Oliver Riedel no baixo, Christoph Shneider na batera e Christian Lorenz no teclado e efeitos.

Ao todo, lançaram 7 álbuns de estúdio e 5 DVDs:

  • 1995 – Herzeleid
  • 1997 – Sehnsucht
  • 2001 – Mutter
  • 2004 – Reise, Reise
  • 2005 – Rosenrot
  • 2009 – Liebe Ist Für Alle Da
  • 2011 – Made In Germany

DVDs

  • 1999 – Live Aus Berlin
  • 2003 – Lichtspielhaus
  • 2006 – Völkerball
  • 2012 – Videos 1995-2012
  • 2015 – In Amerika

Dessa vez, como essa banda tem um diferencial master em seus videoclipes, vou falar um pouco sobre esses e depois sobre o som em si. Eles são muitos e muito variados, tanto com relação à maneira artística de ser mostrado, como com as temáticas, muitas vezes extremamente cinematográficos. Na grande maioria das composições musicais, as letras estão na língua nativa desses “doidos”, o alemão. Língua que por si só já é muito forte e densa, e isso combinado à poderosa voz de Till, soma para o impressionantemente original e poderoso som que possuem e imagem que eles assim transmitem. Mas eles não param por ai, tenho que admitir que as vezes me choco com algumas imagens desses clipes. A escolha dos temas é muito variada e esses caras não são só instrumentistas ou artistas, são atores também. Principalmente o poderoso Till, que tem um rosto bastante expressivo e parece não ter vergonha de nada nessa vida – muitas vezes aparece como veio ao mundo junto com seus colegas, faz papel de mulher, gordo, minerador, praticamente sem pudores ou rótulos. Vale muito a pena conferir os clipes.

Agora partindo para a sonoridade do grupo, como a língua, são densos e originais. Ousam muito, passeiam por muitos instrumentos e efeitos, mas em geral suas composições são sempre marcadas por poderosos power riffs e pelo coração pulsante e dançante formado pela batera e pelo baixo. O teclado e os efeitos embelezam o som e conferem a assinatura Rammstein, juntamente com a voz de Till, que não mudou nada ao longo dos anos e que é perfeitamente combinada ao poder que ele tem como artista, poeta e performer. As performances teatrais e cheias de efeito são marca registrada em tudo que fazem e ouso dizer que esbanjam muito e são muito destemidos. A marca registrada de Till é bater a mão na perna como um minerador. São aquela banda que a gente escuta e diz “Isso ai é Rammstein, não é?”, mesmo que nunca tenhamos ouvido a música, tamanha originalidade. O público cativo desse grupo é uma nação, vi muitas imagens de tattoos com logo da banda pelo corpo dos fãs e em diversas partes do mundo.

Do primeiro ao último álbum

Herzeleid (1995) – Tradução do alemão: dor no coração. A estréia do grupo para o mundo, já trouxe a marca desde a primeira nota. É um disco menos disco e mais metal , no geral. Tem muito do que são hoje, mas apresenta uma assinatura ainda mais forte. Destaque para os solos de guitarra de “Heirate Mich” e para o trabalho vocal de Till. E é desse álbum que já saem dois grandes hits da banda: “Herzeleid” , que possui uma marcação incessante durante todo o som, como se fossem estrofes de um poema, e “Rammstein” que possui um início cheio de efeitos, culminando em um incrível riff master power de guitarras, super dançante e empolgante. Mas também traz a “Seemann”, som que até o Apocalyptica gravou uma bela versão com seus Chelos, com certeza uma grande assinatura desse grupo.

Sehnsucht (1997) – Tradução do alemão: desejo. É marcado por ser um álbum ainda mais pulsante e mais recheado de efeitos. Foi de onde veio “Du Hast” e “Engel”. Sem comentários.

Mutter (2001) – Tradução do alemão: mãe. É uma obra marcada por elementos instrumentais mais clássicos, é mais calmo e menos denso. Um exemplo: violoncelos de “Mein Herz Brennt”, que também possuí um clipe muito intrigante. A própria “Mutter” tem um acompanhamento de linhas de guitarras mais limpas que o usual de Rammstein, bateria mais calma e destaque na voz de Till.

Reise, Reise (2004) – Tradução do alemão: Viagem, Viagem. Cheio de experimentação, com direito a sons regados a nuances, com momentos calmos e outros mais rápidos e dançantes. As canções “America” e “Mein Tel” são destaques.

Rosenrot (2005) – Tradução do alemão: rosa. Lançado como continuação do álbum supracitado, que continua com as experimentações. Destaque para “Rosenrot” e “Zerstören”, que trazem uma nova marca para Rammstein, com a dançante base de sempre, mas com nuances mais marcadas.

Liebe Ist Für Alle Da (2011) – Tradução do alemão: amor é para todos. Depois de um hiato de seis anos, eles retornam com essa obra prima. A faixa-título mostra um acentuado na parte metal dessa trupe, cheio de eletrônico mais com uma veia pulsante metálica. Belos refrões e uma produção impecável. Outro destaque para a música “Haifisch” e seu clipe: um som ao estilo Rammstein no início e com uma bela finalização ao violão.

No geral, eles mantêm a ousadia e a determinação em ser diferentes é mesmo notável em tudo. Fazem seu som poderoso e encorpado, dançante e cheio de performance, sem esquecer de toda a pirotecnia que Till faz questão de apresentar. Não esperemos nada menos do que um espetáculo elevado ao máximo no Maximus!

SERVIÇO – 1º MAXIMUS FESTIVAL EM SÃO PAULO:

Data: 7 de setembro de 2016, quarta-feira
Endereço: Autódromo de Interlagos (Interlagos/Av. Sen. Teotônio Vilela, 261, São Paulo/SP)
Horário: das 12h30 às 23h
Abertura dos portões: 11h
Classificação: 16 anos

Mais informações acesse: Midiorama

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Por Imprensa do Rock


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