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Os 10 melhores álbuns de 2016


Escolhemos e indicamos dez dos álbuns que mais impactaram a mídia e o público ao longo desse ano

Esse ano muita coisa aconteceu no mundo da música. Parcerias inéditas, premiações e novos nomes surgiram. Mas o destaque fica para os vários artistas que voltaram ao mercado com trabalhos inéditos, movimentando as carreiras, dinamizando a classe artística e, claro, causando um grande furor na mídia e entre os fãs. Por isso, prosseguindo com a série de “Melhores do Ano”, fizemos uma pesquisa e conversamos com os fãs para saber quais foram os discos mais estimados de 2016. Veja abaixo:LISTA: Os 10 melhores filmes de 2016

1- LEMONADE, Beyoncé

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Segundo álbum visual e sexto da carreira solo da diva, o Lemonade chegou para acabar com as dúvidas (se é que ainda existe alguma) que a Beyoncé é uma das maiores artistas de sua geração. O disco amarra suas influências R&B, Soul, Pop Alternative, Country, Gospel e Rock, de forma bastante coerente, de modo que o ouvinte acompanhe o processo evolutivo que a cantora mostra. Reina unânime como o melhor álbum do ano para veículos como a Billboard e Rolling Stone, além de contar com uma média 92 no Metacritic.


 

2- Blackstar, David Bowie

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Inspiração para Madonna, Lady Gaga e Lorde, David Bowie nos deixou aos 69 anos, em 10 de janeiro, dois dias depois do lançamento de seu aclamado Blackstar. O artista se reinventa, mais uma vez, experimentando gêneros como o jazz enquanto fala da vida e da morte. Depois de viver mais de 50 anos de uma bem sucedida carreira artística, Bowie partiu com uma aura de reconhecimento merecido por todo o legado e influência na música, na moda e no cinema. Sendo seu último álbum, o Blackstar não merecia menos que estar entre os melhores do ano. E assim está para várias revistas e portais, como a Entertainment Weekly.


 

3- Blonde, Frank Ocean

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Depois da boa repercussão de “Channel Orange”, de 2012, Ocean demorou quatro longos anos para dar um material novo aos fãs de música. Sem pressa e livre do peso de uma grande gravadora, o Blonde chegou como um dos trabalhos mais complexos do ano. Com um repertório de 17 faixas, o cantor e compositor apresenta uma obra-prima do novo R&B com colaborações de James Blake, Kanye West, Kendrick Lamar, Beyoncé e outros. O álbum está no top 5 da Billboard.


 

4- ANTI, Rihanna

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Oitavo álbum da carreira da cantora, no ANTI, Rihanna faz uma ruptura, foge do óbvio daquilo que se espera dela e se emancipa do trabalho que domina e é conhecida por fazer. As músicas mais animadas e dançantes, com refrão mais comercial e pegajoso, dão lugar a um R&B mais sóbrio e maduro e Pop alternativo sem se afastar das influências Urban e Trap com que a cantora flerta desde Unapologetic, de 2012. O álbum foi um dos mais ouvidos do ano em plataformas de streaming como o Spotify e está em praticamente todas as listas de melhores do ano, como a da Entertainment Weekly, em #3. Rihanna voltou para o jogo como uma das maiores artistas da cena pop na atualidade.


 

5- The Life of Pablo, Kanye West

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Tem polêmica mas também tem muita música boa. Kanye West dificilmente faz música ruim e o The Life of Pablo, sétimo álbum de estúdio do rapper, na lista da Rolling Stone, prova isso. Com a maioria das faixas produzidas pelo próprio “Yeezy”, como gosta de ser chamado, o disco traz colaborações de Kendrick Lamar, Frank Ocean, Rihanna, Kid Cudi, Desiigner, The Weeknd, Chris Brown e outros, versando com West, em seu alterego “Pablo”, sobre temas como amor (sobretudo o enorme amor próprio do rapper), liberdade e festas.


 

6- Coloring Book, Chance The Rapper

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Tido para alguns fãs como um dos melhores repertórios de rap do ano, a mixtape de Chance parte do ponto onde o rapper parou no seu último trabalho, Surf, de 2015. O artista traz um time de produtores, instrumentistas e vozes (que vão de Kanye West a Justin Bieber, passando por Future, Lil Wayne, Young Thug e Ty Dolla $ign) para compor e colorir o seu livro junto com ele. O que resultou numa média 90 no Metacritic.


 

7- A Seat at The Table, Solange Knowles

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A irmã de Beyoncé também foi bastante elogiada pelo trabalho que fez. O A Seat at The Table, de forma simplista, pode ser descrito como uma fuga do trabalho comercial que a cantora já fez. O que contribui para afastar ainda mais qualquer comparação que possa ser feito com as produções de sua irmã. Se situando em um contexto político, Solange aparece madura e com sua escolha artística pelo R&B bastante estabelecida, qualidades merecidamente reconhecidas pelos críticos da Billboard e que agradaram antigos e novos fãs.


 

8- Views, Drake

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Assim como o ANTI, de Rihanna, que inclusive é uma das colaboradoras do álbum, o Views é um dos maiores sucessos do novo modelo de mercado da indústria musical, baseado no desempenho dos streams. “One Dance” é uma das músicas mais ouvidas da história do Spotify, com mais de 1 bilhão de reproduções. Não dá para ignorar esses números. Ora como rapper, ora como cantor pop, o artista oscila entre os dois terrenos durante as 20 faixas do repertório, que agradou muito os fãs e recebeu boas críticas dos jornalistas. A média no Metacritic é 69.


 

9- Joanne, Lady Gaga

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Não era bem o que os monstrinhos (little monsters, como são chamados os fãs da cantora) esperavam. Mas o Joanne promove uma experiência interessante para quem estava acostumado com uma Lady Gaga que passa suas mensagens políticas através de uma performance extravagante. Com todas as letras pessoais e produção musical “cru”, sem muitos efeitos de autotune etc, Gaga mostra sua versatilidade flertando com o Country e Folk, e também impressiona com todo o seu potencial vocal. Florence Welch, vocalista da banda Florence + The Machine e o produtor Mark Ronson dão um frescor ao álbum, que tem 67 de média crítica no Metacritic.


 

10- Here, Alicia Keys

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Amor, família, feminismo e religião. São temas complexos, os que Alicia Keys abordou, mas a média 76 no Metacritic revela o sucesso de crítica do sexto álbum da carreira da cantora. As 18 faixas escritas e produzidas por elas, divididas entre R&B e baladas, mostram sua força e talento artístico, potencializados nesse que foi um ano de empoderamento para as mulheres e pessoas negras.


 

Alguns outros álbuns foram tão citados nas enquetes com os fãs, que também mereceram estar no post. Então a Menção honrosa vai para…

o Glory, de Britney Spears

A cantora assumiu o controle criativo e ofereceu um projeto que em muito agradou seu exército de fãs, que se mantém apaixonado e fiel depois de mais de 17 anos de carreira. O Glory é de um cuidado tão minucioso, com destaque para as composições, faz justiça ao seu nome. Britney volta aos seus dias de glória.

7/27, Fifth Harmony

Segundo álbum da girlband formada no X Factor americano mostra o talento das cinco integrantes Camila Cabello, Dinah Jane, Normani Kordei, Lauren Jauregui e Ally Brooke, além de trazer hits como Work From Home e All In My Head (Flex), que fazem todo mundo dançar.

24K Magic, Bruno Mars

Buscando influências no funk, R&B e pop dos anos 60, 70 e 80, Bruno Mars presenteia os Hooligans (seu fandom) com um repertório de nove faixas totalmente necessário na playlist de qualquer fã de música pop.

Starboy, The Weeknd

Com uma gíria jamaicana para “celebridade masculina, homem famoso” como o nome do álbum, o cantor de voz aguda, queridinho dos fãs de música conceitual, discorre sobre sua ascensão à posição de artista mainstream apresentando uma evolução musical sem deixar sua essência.

Lady Wood, Tove Lo

Nesse, que é apenas o segundo álbum de sua carreira, a cantora sueca Tove Lo parece bastante segura e consciente do som que quer fazer.

Para quem aprecia boa música e gosta de conhecer novos artistas e sonoridades, esse foi um ano muito bom. No próximo, nenhum dos artistas citados acima deve lançar um álbum novo, mas alguns “sumidos” devem voltar à ativa. Com certeza tem muita coisa boa por aí. Então vamos apreciar as músicas que já temos acesso e aguardar as novidades. Feliz 2017! 😉

Por Hi Play


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