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Resenha: Os melhores momentos do Maximus Festival 2017


A Segunda Edição do evento mostrou que veio pra ficar

“Um evento considerado um bebê ainda por ser apenas sua segunda edição, mas mostrou que veio para ficar!” É assim que Rodrigo Becker, 27, de Santa Catarina, define a sua experiência no Maximus Festival 2017.

A 2º edição do Festival aconteceu na tarde do sábado passado, 13, e contou com um público bem diversificado, assim como na edição anterior, em 2016. Novamente a aposta do festival foi a mistura de bandas novas e antigas divididas em 3 palcos, que levou 40 mil fãs de música à loucura, segundo os organizadores.

Quando a banda ‘Bohse Onkelz’ subiu ao palco ‘Maximus’ em Interlagos as 15 horas, o autódromo já estava tomado por uma multidão de metaleiros eufóricos.

‘Ghost’ que havia recebido algumas críticas pelo seu tipo de som, fez um show mais pesado, que fez o público pular, inclusive quem não conhecia a banda.  Outro destaque!

Rob Zombie, com seu estilo fez um show cheio de energia, e mostrou que a idade não fez pesar em nada na performance.

Depois foi a vez da banda Five Finger Death Punch, apesar do show um pouco mais ‘morno’ na Argentina, a banda apostou em um som mais voltado aos sucessos na edição do Brasil, agradando seus fãs veteranos.

E no cair da noite subia ao palco Slayer, os féras do metal, uma das atrações mais esperadas para o festival e que fizeram o público mais velho mostrar que ainda aguenta o bate-cabeça!

Prophets of Rage, que conta um mix de membros da saldosa banda Rage Against The Machine e membros do PublicEnemy, e o rapper B-Real do Cypress Hill. Fez um show espetácular, apesar do setlist todo ser praticamente um “cover” de músicas de suas bandas anteriores, o grupo que levanta a bandeira do anti-capitalismo, fez inclusive o guitarrista Tom Morello mostrar em sua guitarra a frase “Fora Temer”.

A banda encerrou com um dos maiores sucessos ‘Killing In The Name’, e levou o público a loucura o que fez estremecer o chão do autódromo.

Então as luzes se apagam. O local já não tinha mais como caminhar e eis que entra a banda mais esperada: o Linkin Park. A banda iniciou com a Intro ‘Road Untravelled’ emendado com single ‘The Catalyst’ do criticado álbum “A Thousand Suns”.

Na seqüência do set, veio ‘Wastelands’, onde Chester Bennington e Mike Shinoda começaram a se sentir mais a vontade no palco e Chester mostrou como se agrada os fãs brasileiros.

Com o álbum ‘One More Light’ há apenas alguns dias de seu lançamento, a banda toca uma de suas novas músicas, ‘Talking to Myself’ que ainda não foi lançada e já agrada a grande massa de seus fãs.

E sem dar trégua aos fãs, tocaram dois singles conhecidos pelo grande público ‘Burn It Down’ e ‘One Step Closer’, que ainda é a ‘queridinha’ de muitos ‘fãs old school’ que fez até quem não queria, sair do chão.  Afinal, é sempre bom ouvir músicas do primeiro CD da banda.

Após a baladinha ‘Castle Of Glass’, a banda mostrou que aposta pesado em seu novo álbum e adicionou mais uma música nova ao setlist, ‘Good Goodbye’ que também está dando forma ao seu publico favorito.

O show percorreu altos e baixos com a banda alternando músicas de todos os diversificados álbuns. E então veio um dos momentos mais marcantes do show, o “hino” ‘In The End’ onde teve sua primeira estrofe cantada inteiramente pelos fãs. O momento se tornou não só especial para quem estava na platéia, mas também, para o vocalista Chester que se emocionou e soltou a frase “Vocês são os melhores fãs do mundo”.

A banda encerrou a primeira parte do show com outro single explosivo ‘Faint’ que fez um coro massivo de fãs cantar muito alto, que se chegava a escutar a dezenas de metros do festival.

Voltando do pequeno ‘encore break’ a banda ainda solta mais duas bombas! As famosas ‘Numb’ e ‘Papercut’.

O show se encerra com o single ‘Bleed it Out’ do álbum Minutes to Midnight que já é bem conhecida por fazer parte do repertório de encerramento de várias turnês da banda pelo mundo.

É notório que a banda mudou muito, fazendo um show mais ‘Clean’, talvez pelo momento e as dificuldades que a banda passou no decorrer da produção de seu novo álbum., afinal, a cada novo lançamento, é um novo desafio.

Mike, Chester, Phoenix e Rob dedicaram um tempo no palco, distribuindo presentes para os fãs que brigavam por uma palheta ou mesmo uma baqueta.

No geral o festival ao que se propôs foi considerado um sucesso, com ótimas bandas, estrutura e público variado e assim esperamos uma próxima edição. Quem sabe não com o Linkin Park novamente?

Por Road To Revolution Br


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