zoom

Rock In Rio 2017: A poderosa trinca de shows gringos do palco mundo


O palco Mundo abriu as portas para quatro shows impressionantes que renderam gritos, suor e muito gogó.

Logo após o palco Sunset entregar shows incríveis com estrelas da nossa música e seus convidados, o palco Mundo abriu as portas para quatro shows impressionantes que renderam gritos, suor e muito gogó.

Entretanto, não podemos deixar de perceber que as grandes estrelas da noite foram, de fato, os nossos convidados estrangeiros. Com um aquecimento empolgante apresentado pelo Skank, o segundo dia do Rock In Rio 2017 trouxe tudo que esperamos a cada edição.

EU TÔ MUITO GRATO!

Não era necessário passar mais de duas horas dentro da Cidade do Rock para se dar conta de que a atração mais aguardada da noite era, sem dúvidas, Shawn Mendes. O xodózinho da música pop era aguardado por uma legião de fãs ansiosas e empolgadas ao extremo, e foi o show começar para se dar conta de que o público não se limitava apenas àquele estereótipo adolescente: homens e mulheres de todas as idades cantavam e pulavam desde o primeiro minuto, quando Shawn iniciou seu set com “There’s Nothing Holding Me Back”. Até mesmo quem não conhecia o moço, se rendeu ao carisma escancarado.

WhatsApp Image 2017-09-16 at 22.06.36
Crédito: Adriana Vieira / Rock On Board

Aliás, vale ressaltar o quão alegre o cantor aparentava estar. Neste que foi o show de maior público em sua carreira, a conexão artista-público foi nítida, e a boa recepção da plateia foi o combustível para que ele se mantivesse simpático e comunicativo até o fim – destaque a música “Don’t Be A Fool”, onde ele não conseguia tirar o sorriso do rosto ao ver o mar de mãos balançando no ritmo da música.

O grande momento, sem dúvidas, foi o ato final. Começando por “Mercy”, onde Shawn provou por A+B que sabe o que faz quando o assunto é cantar. Daí pra frente, só melhorou: luzes da plateia em “Never Be Alone”, um cover de “Use Somebody” e um desfecho poderoso ao som de “Treat You Better”.

Prometendo voltar em breve, Shawn se despediu deixando um gostinho de quero mais e a impressão de que o show passou mais rápido do que deveria. Certamente podemos esperar um retorno bem sucedido e disputado.

 

Stitches cantada pela galera 😍 @shawnmendes #ShawnMendes #RockinRio #PalcoMundo #Midiorama #Stitches #Achadosdasemana

Uma publicação compartilhada por Midiorama (@midiorama) em

 

A DUQUESA QUE JOGOU NA NOSSA CARA

As expectativas para o show de Fergie eram praticamente neutras. Fora de turnê e com disco novo prestes a ser lançado com apenas algumas faixas liberadas, o feito mais relevante da moça por aqui é a sua participação no The Black Eyed Peas. E foi isso (mais outras surpresinhas) que garantiu sua marca no Rock In Rio 2017.

dia16_mundo_shawmendes_paixao_ihateflash_-9
Crédito: iHate Flash / Foto divulgação

Com uma entrada que justifica o seu pseudônimo dentro do mundo pop, Fergie começou com novidade “Hungry” seguida da conhecidíssima “Fergalicious”. E apesar de estar dando conta de animar a galera, a cantora tinha uma carta na manga para levar sua apresentação à outro nível: no final da performance de “Glamorous”, ela chamou Pabllo Vittar ao palco que, de surpresa, apresentou “Sua Cara” pra alegria geral. Pabllo não foi a única surpresa de Fergie. Ela também trouxe ao palco Sergio Mendes pra cantar “Mas Que Nada”, clássico brasileiro relançado em 2009 em parceria com Black Eyed Peas. Mas o que fez a cantora segurar a empolgação do público até o fim foram os medleys com músicas do BEP e outras nas quais participou. Algo bem parecido com o que Rihanna fez em 2013, e igualmente empolgante. Apesar dos extensos medleys, rolou espaço para divulgar o vindouro “Double Dutchess”. Além de “Hungry” e “You Already Know”, ainda teve um trechinho de “Just Like You” em formato de interlúdio, “Love Is Pain” e o clipe de “Nuttin’” na íntegra. Não podemos deixar de mencionar a postura impecável de Fergie diante os problemas técnicos. Durante muitos momentos, seu microfone e retorno apresentaram falhas altamente perceptíveis, mas que não foram o suficiente para a Duquesa perder a sua pose: “F***-se, vou cantar assim mesmo”. E cantou. Fergie foi um exemplo de que, como diz uma de suas músicas inéditas, a vida continua. Nessa semana, foi anunciado o fim de seu casamento de oito anos com Josh Duhamel, o que certamente afetou o lado emocional da cantora. Ainda assim, ela não deixou a bola cair e apresentou um show impecável, nostálgico e que nos deixou famintos (com perdão do trocadilho) pelo que vem por aí.

MAIS UMA VEZ, MAROON 5

dia16_palcomundo_maroon5_diegopadilha_ihateflash_-140
Crédito: iHate Flash / foto divulgação

Após o show emergencial da sexta-feira (15), Maroon 5 encerrou a noite do palco Mundo com o show inicialmente acordado. As diferenças desse concerto para o do dia anterior foram poucas, porém satisfatórias: rolou a primeira performance ever de “What Lovers Do”, parceria com SZA lançada recentemente pela banda, e também uma palinha de “Lost Stars”, música gravada por Adam Levine para a trilha sonora do drama “Mesmo Se Nada Der Certo”, de 2013. O público, por sua vez, manteve a mesma animação desde a abertura do palco com o Skank. Gritos, coros, mãos ao alto… Tiveram todas as reações que um popstar adora ver em seus shows. No fim de tudo, sem nenhuma surpresa à essa altura, a banda se despediu ao som do megahit “Sugar”, assim como feito na noite anterior. A essa altura Adam Levine já estava sem camisa, para a loucura da plateia apaixonada pelo vocalista do Maroon 5.  

  Aquela tirada de jaqueta que você respeita! 🔥 #RockinRio #Maroon5 #Midiorama #PalcoMundo   Uma publicação compartilhada por Midiorama (@midiorama) em

Por João Batista (Maze) para Midiorama


Deixe seu comentário


Envie sua matéria


Anexar imagem de destaque