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TOC (Transtornada Obsessiva Compulsiva) se destaca pelo humor e delicadeza em abordagem de temas.


Tata Werneck estrela no filme como Kika K, uma grande atriz que está com uma carreira de sucesso e milhares de fãs. Mas tudo começa quando ela pensa – qual o propósito de tudo isso?

Depois de lançar o livro: “1003 Maneiras de Ser Feliz”, que não foi escrito por ela, Kika decide ir atrás para descobrir o que é a felicidade. Nesse caminho para encontrar a felicidade, ela se depara com várias situações que fogem do seu controle, como sua relação com Caio Astro, um galã sem noção interpretado por Bruno Gagliasso, e com todos os compromissos e tarefas marcadas pela sua empresária (Vera Holtz). Além de todos esses problemas, ela ainda tem que lidar com um fã obsessivo (Luis Lobianco).

TOC – Transtornada Obsessiva Compulsiva se demonstra um filme extremamente necessário para o cinema nacional, mesclando entre o humor e alguns aspectos de drama que deixam o filme interessante por misturar cenas totalmente hilárias com cenas delicadas entre os personagens Kika K (Tatá Werneck) e Vladimir (Daniel Furlan). Vera Holtz nos presenteia com uma atuação incrível no filme, ela consegue ser uma empresária completamente controladora mas que ao mesmo tempo domina a vida de Kika K. Tata Werneck, que nos diverte desde os tempos da antiga MTV, consegue levar sua personagem em uma jornada em busca da felicidade que, além de nos divertir, também realça pelo carisma e personalidade da atriz.

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Escrito e dirigido pela dupla Paulinho Caruso e Teodoro Poppovic, TOC foi especialmente concebido para Tatá Werneck, pela primeira vez protagonista de um filme. Na pele de Kika K., uma atriz que acaba de chegar ao estrelato e precisa lidar com as agruras do Transtorno Obsessivo Compulsivo, ela conduz o espectador por uma jornada tão divertida quanto surpreendente, que promete abalar as convenções do gênero. Ingrid Guimarães também tem participações especiais, e as cenas em que as duas estão juntas garantem o riso. Esse não é o primeiro filme que as duas atuam juntas, e o resultado é ainda melhor de trabalhos anteriores.

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A principal cena entre Tatá e Ingrid, afirma Paulinho Caruso, é um exemplo do clima que marcou as filmagens. “Essa sequência é um bom exemplo de contribuições de improviso, de ambas. Tínhamos um esqueleto para a cena, mas grande parte das coisas mais engraçadas pintaram ali na hora”, conta. Vera Holtz confirma: “Presenciei Tatá e Ingrid improvisarem uma cena inteira, brilhantemente. Estava ali do lado, observando tudo”.

Visualmente, TOC foi dividido em partes. Tudo começa com um sonho de Kika, em que ela se imagina como protagonista da novela Amorgeddon. “Uma bela parte da produção foi investida nessa sequência inicial. A graça era fazer o espectador pensar que estava vendo um filme de super-herói fantástico, sobre um futuro distópico. Tudo para depois quebrar isso e trazer o espectador para o mundo real dessa atriz em crise”, conta Pierre de de Kervoche, diretor de fotografia do filme. Algo que também chama atenção no filme, é o destaque na cidade de São Paulo. É possível ver bairros conhecidos, e até mesmo os tradicionais postes da Liberdade.

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TOC é um filme que nos deixa uma mensagem sobre estar no controle de tudo, ou quase tudo, e que as vezes o certo é um tradicional f#d@-se. O filme fala também sobre essa realidade dos artistas, que não é mostrada, onde eles tem que estar 24 horas por dia bem, sempre disponível para tudo. TOC ainda conta com uma passagem de tempo interessante, onde mostra a realidade dos finais felizes. É bem mais do que um simples filme de comédia e consegue despertar alguns sentimentos de curiosidade enquanto entretêm o espectador.

Por Balde de Pipoca


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