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Carlton Wilborn no Brasil, performer de ‘Vogue’, fala com Midiorama


O dançarino e performer que fez parte do documentário “Na Cama Com Madonna” e de duas turnês da Rainha do Pop está no Brasil!

Ele deitou “Na Cama com Madonna”, dançou com a Rainha do Pop nas lendárias turnês “Blondie Ambition” e “Girlie show”, fez inúmeros filmes no cinema, lançou livros de autoajuda e viaja pelo mundo para promover workshops com seu programa “Danceformation”. Ele está no Brasil para coreografar performers brasileiros para o projeto D.O.M (dope on music) e também cair na dança neste domingo dia 19 de maio no Circo Voador.

A Midiorama entrevistou Carlton Wilborn, a lenda da dança! Confira!

– Para você que já dançou em tantos lugares do mundo, qual é a essência do dançarino/ performer brasileiro?

“O que mais percebi imediatamente, por ser o performer que sou, a riqueza dos brasileiros vem da própria vida deles, das emoções. São bem diferentes dos americanos, que utilizam muita técnica no trabalho. Respeito muito essa coisa de deixar toda a emoção vir à tona nos movimentos. É revigorante ver isso. E são muito bons de improviso também. Conseguem colocar suas personalidades a serviço da dança. Cada um deles. São mais orgânicos mesmo, uma bênção. Técnica você pode aperfeiçoar.”

– Você lembra do momento em que se deu conta do artista que é?

“Foi trabalhando com a Madonna durante a turnê The Girlie Show. No número de “Rain”, o dançarino, ator e diretor genial Gene Kelly foi convidado para nos coreografar. Quando ele veio trabalhar com os dançarinos, pediu que nós lhe mostrássemos o que podíamos fazer. E eu pensava: “Meu Deus! É o Gene Kelly! Preciso fazer isso muito bem!”. Fiz bem. E ok. Mas meses depois recebi uma ligação do pessoal do Gene Kelly e recebi um convite para trabalhar com ele ao lado dos maiores dançarinos do mundo, escolhidos por ele. Esse foi um grande momento. Até ali eu ainda não tinha percebido que Deus tinha me dado esse dom precioso.”

– Qual foi a sua maior inspiração?

“Gene Kelly sempre foi o cara para mim. Quando pude conhecê-lo… Foi demais! Fred Astaire era bem elegante, clássico e maravilhoso. Mas Kelly também tinha isso e era mais intenso e mais versátil. Também Alvin Ailey e Maurice Béjart, porque, por mais que fosse clássico, tinha uma companhia de homens, que dançavam como homens.”

– Como é para você essa transição de dançarino para coreógrafo, com o avanço do tempo?

“Nunca fui apenas um dançarino. Fiz muito dinheiro como ator, comprei minha casa assim. Agora sou life coach. Já fiz um curso de coaching aqui no Brasil, o Danceformation,em dezembro. Mas sempre serei um performer. Muita gente me conhece mais pelo trabalho com a Madonna, mas eu sempre fiz muitas coisas, nunca me isolei e sempre estarei por perto da dança.”

– Você pensa em ter sua companhia de dança?

“Sim! Estar aqui com esses ritmos de vocês me sinto muito mais livre para criar inclusive. É lindo criar oportunidades.”

Serviço

D.O.M. – 19 de Maio de 2019 (Domingo) – 18h a 0h

Circo Voador (Rua dos Arcos, s/n – Lapa, Rio de Janeiro)

Ingressos Valor: R$ 40,00 – 120,00.

Divididos em três lotes (Valores inteiros: Primeiro R$ 80,00 , segundo R$100,00 e o terceiro R$ 120,00, que terão descontos para estudantes, ingresso solidário e clube O GLOBO ) . Vendas nas bilheterias do Circo Voador e pelo site oficial: www.tudus.com.br

Classificação etária: 18 anos

Por Horácio Brandão


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