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Primeira temporada de “O Justiceiro” é um prato cheio reunindo violência e cenas de ação


Saiba mais sobre a primeira temporada da série

Logo no primeiro episódio da série podemos tirar uma certeza: Justiceiro é a série mais pesada que a Marvel já nos entregou até hoje. Claramente, no primeiro episódio conseguimos identificar que o foco da série está no trauma de Frank. Além disso, a Marvel presenteia com uma série bem escura, tratando-se de uma fotografia que deve ser intencional (igual a fotografia de Defensores na qual cada herói tem a sua cor).

A série começa com um piloto recheado de flashbacks, mas que não adicionam nenhuma informação ao que já é conhecimento público, pelo menos em relação ao arco de Frank no episódio, que se trata do trauma do assassinato de sua família, já explicado em Demolidor. As cenas de ação no final do episódio e sua trilha sonora realçam e nos mostram o que podemos esperar pelo resto da temporada. O verdadeiro senso de “justiça” pelo próprio Justiceiro é o elemento-chave do final do primeiro episódio, formando uma ligação com o restante da série.

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Nos próximos episódios, os personagens secundários começam a ocupar um espaço maior na trama, tendo cada vez uma maior introdução na história. Sem esquecer de mencionar o vilão “Retalho” interpretado por Ben Barnes, além da retomada da amizade com Karen Page (Deborah Ann Woll).  O trauma pós guerra é  um tema extremamente presente na série, mostrando a paranoia e como isso mexeu com a cabeça dos personagens. As cenas de ação, mesmo que rápidas, são impactantes. Algo que deixa um pouco a desejar é o uso do tempo na série, foram 48 minutos por exemplo para Frank Castle conseguir armas, um tempo que poderia ter sido melhor utilizado para seguir com o arco da série.

Vale a pena destacar como o “Retalho” foi trabalhado na série, A construção de Billy Russo é um ponto extremamente marcante, além da brutal cena de confronto com o Justiceiro.  Destaque também para o personagem Micro (Ebon Moss-Bachrach), que se torna o parceiro do Justiceiro e tem um papel extremamente importante no desenrolar da trama.

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O Justiceiro prova o seu valor como uma série realmente feita para incomodar. Deixar desconfortável o público de diversas formas, seja pela sua violência extrema ou até diálogos e questões polêmicas abordadas na série. Quem faz o equilíbrio necessário na série é o próprio Frank Castle interpretado de forma brilhante por Jon Berthal. Sua performance é o que motiva o público mesmo em episódios em que o tempo não é aproveitado corretamente.

Por Balde de Pipoca


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