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DJ Vivi Seixas conta sobre suas tatuagens


Conheçam mais sobre as tatuagens e a carreira da DJ Vivi Seixas

DJ de sucesso e filha de Raul Seixas, Vivi Seixas tem ligação forte com a arte. Além da música, as tatuagens também são uma paixão estampada em várias partes do seu corpo desde os 15 anos, quando fez o seu primeiro desenho. Nesta entrevista exclusiva para o Mundo Tattoo, ela contou tudo sobre as suas tatuagens, além da sua trajetória como DJ e o cenário da música eletrônica no Brasil.

Quando você fez a sua primeira tatuagem e qual o desenho?

Minha primeira tatuagem foi aos 15 anos de idade e minha mãe foi quem me levou. Escolhi um gavião carcará, por ser um símbolo de liberdade, pois eu estava passando pela fase de “aborrecência” e queria fazer tudo que não me deixavam fazer (risos). Sempre gostei de pássaros, e o Gavião Carcará é um pássaro importante da fauna brasileira. Foi muito especial ter feito ela ao lado da minha mãe, Kika.

Você sabe quantas tattoos você já tem? Quais as suas preferidas? 

Estou com 13 tatuagens!! Todas elas marcaram fases importantes da minha vida. Adoro cada uma delas e não me arrependo de nenhuma. Sou apaixonada pelas flores tribais que tenho no colo, feita pelo meu grande amigo Roger Ribeiro, tatuador de Niterói. AMO flores! Também gosto muito da minha deusa oriental que fiz em Arraial d’Ajuda, na Bahia, com o tatuador Marcão que, infelizmente, passou para outro plano. Ela é lindíssima, ela é grande, mas ao mesmo tempo bem feminina. Eu curto muito tatuar quando viajo ao exterior. Tenho um lagarto que fiz em Ibiza e outras tattoos da Austrália, EUA e Espanha.

Você tem alguma tatuagem ligada à música? 

Tenho duas. Uma no antebraço, que fiz aqui no Rio de Janeiro, no Kiko Tattoo, que é o desenho de um artista californiano chamado Sam Flores, um sujeito com um toca-discos na cabeça! Nas costas, tenho um DJ com a frase ” Groove is in the heart” da banda Deelite.

Crédito: Alle Manzano
Crédito: Alle Manzano

Sabemos que o seu pai, Raul Seixas, é um dos cantores mais amados pelo público e que muitos fãs fazem tatuagens dele. Você já encontrou alguém com uma tattoo com o rosto do seu pai ou letra de alguma das músicas dele?

Já encontrei vários fãs com tattoos do meu pai, do rosto, principalmente. Eu mesma tenho o rosto dele tatuado. Escolhi uma foto dele que eu adoro, que retrata o lado dele bem pai, e não tão roqueiro, uma foto em que ele aparece com um semblante bem tranquilo e sereno.  Essa eu fiz com um cara que é fera em realismo, o Leco de Florianópolis.  Um dia, andando pelas ruas de Barcelona, conheci um rapaz que tinha tatuado “Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante….”. Ele era gringo e ficou fã das músicas do meu pai quando morou no Brasil. Raul está em todos os lugares!

O que acha dessa relação tão apaixonada entre fã e artista? 

Acho normal as pessoas tatuarem símbolos e coisas que amam de paixão !

Claro que a música sempre esteve presente na sua vida e deve ter influenciado bastante na escolha da sua profissão. Mas você já pensou em ter outra profissão que não fosse ser dj?

Fiz faculdade de Turismo e de Publicidade mas larguei pela música. Gostava muito de Publicidade e Propaganda, sempre fui muito criativa e adorava bolar anúncios!!!  Ainda penso em terminar essa faculdade.

Você tocou no último Rock in Rio. Como foi essa experiência e quais shows você mais gostou no festival?

Tocar no Rock in Rio foi uma realização pra mim, pois há muito tempo tinha vontade de participar. Acredito que veio no momento certo, porque já estava amadurecida,  profissionalmente. Foi bem legal pra mim, pois foi a primeira vez que tive a oportunidade de tocar com um percussionista, o Sandro Lustosa, que é um grande músico. Ele trouxe atabaques africanos, percussões  indianas e berimbau elétrico. Ficou muito bacana misturar o eletrônico com o orgânico. Tenho planos de, no ano que vem, chamar ele para outros projetos. Gostei muito do show do Queen, apesar de não se comparar, nem de longe, com o Fred Mercury, achei o cantor fantástico. Também curti Metallica, Slipknot e Faith no More.

Crédito: Patrick Gomes
Crédito: Patrick Gomes

Você tem a agenda de shows lotada, sempre viajando muito pelo Brasil. Como está a cena atual de música eletrônica no país, que teve um boom no início dos anos 2000?

O Brasil é berço de grandes festivais que tem, agregado, a musica eletrônica, como o Rock in Rio, Loolapalooza, além de festivais voltados exclusivamente para a música eletrônica, como  Chemical Music Festival, Universo Paralello e Skol Beats. De norte a sul, existem ótimas festas.  Além de festivais nacionais  temos excelentes produtores brasileiros que estão conquistando cada vez mais espaço mundialmente!

Você pensa bastante na hora de fazer uma tatuagem ou vai quando dá vontade?

Antigamente fazia quando via algo que me agradava ou quando dava na telha. Hoje em dia, tenho reparado que tenho estado menos corajosa para encarar a dor. (Risos). Também sempre gostei de tatuagens grandes. Sinto que agora as novas vão diminuindo de tamanho. Hoje em dia tenho pensado melhor na hora de tatuar até porque preciso guardar um pouco de espaço.

As suas tatuagens são de um tatuador específico ou você tem tatuagens de vários profissionais? Tem algum tatuador preferido?

Sempre digo: não sou mulher de um tatuador só. (risos) Gosto de variar, existem tantos tatuadores competentes e talentosos.

Para terminar, qual será a sua próxima tatuagem?

Por enquanto pensei em crescer uma tatuagem que tenho na coxa. São flores, peixes e passarinhos. Gostaria de crescer ela ate a costela.

 

 

Divulgação
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Por Mundo Tattoo


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