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Proibido para menores: 10 clipes de k-pop que foram censurados


Conteúdo sexual, violência e até mesmo infração de trânsito estão entre motivos para censura

Embora a Coreia do Sul já não viva mais em uma ditadura, como seus vizinhos do norte da península, a sociedade sul-coreana ainda traz consigo traços de um conservadorismo que pode ser considerado deveras retrógrado por culturas mais “liberais”. Alguns assuntos que por aqui são tratados com mais liberdade, por exemplo, ainda são tabus na terra do k-pop. Nenhum problema até aqui. Não é nenhuma surpresa que conteúdos que exploram mais a sensualidade, conteúdos sexuais ou violentos sejam considerados inapropriados para públicos mais jovens e cada cultura possui suas próprias restrições e particularidades.

No entanto, sabemos que a linha que separa o que é inapropriado e o que é um mero tradicionalismo é muito tênue. Na Coreia, quem regulamenta o que é ou não apropriado para todos os públicos é o Ministério da Igualdade de Gênero e Família e, muitas vezes, até mesmo os mais jovens da Coreia se surpreendem ao se depararem com certas restrições em uma cultura que, cada vez mais, recebe influências exteriores e é exportada para todo o mundo.

A quantidade de artistas, músicas e videoclipes que já foram censurados para a menoridade ou que foram considerados inapropriados para transmissão na TV sul-coreana é extensa. Os motivos de tais proibições são ainda mais diversos. Conteúdos sexuais, violência, relações homossexuais e até mesmo infrações de trânsito são considerados motivos para censura.

Selecionamos 10 videoclipes coreanos que foram considerados inapropriados pelo governo ou emissoras de TV da Coreia. Navegue por nossa lista abaixo e confira se você concorda ou não com o motivo da censura.

1. PSY, “Gentleman”

Dono do hit “Gangnam Style” e sempre com clipes pra lá de bem humorados, o rapper PSY viu um vídeo seu ser censurado por “depredação de objetos de propriedade pública”. Logo no início do clipe da música “Gentleman”, o rei do YouTube aparece chutando um cone que diz “Não Estacione”, antes de rir e apontar para a câmera. A cena foi considerada fora dos padrões para transmissão para o público e o vídeo foi censurado na TV coreana. Ao que tudo indica, o público não se ofendeu muito com a cena e na internet o clipe foi um sucesso, contabilizando hoje quase um bilhão de visualizações.


2. Lee Hyori, “Chitty Chitty Bang Bang”

Sem papas na língua e de opinião forte, a figura da diva Lee Hyori por si só já é polêmica na Coreia. No entanto, o vídeo da música “Chitty Chitty Bang Bang” foi considerado inapropriado não pela usual sensualidade ou atitude da cantora e sim por ter “infringido leis de trânsito”. No videoclipe, a estrela e suas dançarinas aparecem dirigindo caminhões sem cinto de segurança, dançando em meio a uma rodovia e em cima dos veículos. Mesmo se tratando apenas de uma encenação, feita em uma rua fechada apenas para a gravação do vídeo, a imagem de tais infrações foi considerada inadequada.


3. Rain, “Love Song”

O que poderia ter de errado no clipe da romântica “Love Song”, do astro Rain, em que ele aparece apenas em cenas de romance e com sua coreografia sensual? Ora, se Lee Hyori foi condenada por dançar em frente a caminhões, era de se esperar que a cena do cantor correndo em meio a uma rodovia no início do vídeo também seria criticada. Felizmente, a censura não impediu que “Love Song” fosse um sucesso e a tal cena passou praticamente despercebida pelo público.


4. Orange Caramel, “Catallena”

Já as meninas do Orange Caramel foram vetadas por um motivo ainda mais curioso. No divertido clipe de “Catallena”, o trio e os outros personagens aparecem vestidas de sereias e como partes de um sushi, sentadas em um pedaço de arroz, e são enroladas e vendidas como alimentos. A TV coreana considerou o vídeo inadequado para transmissão por “desprezar a vida humana”, ao mostrar pessoas sendo vendidas como comidas.


5. INFINITE, “Before The Dawn”

Uma das canções que catapultou o INFINITE para o sucesso, “Before The Dawn” também não passou impune pelo censura por ter cenas de “violência gratuita”. No vídeo, os integrantes L e Woohyun lutam entre si para conseguirem escapar, antes do amanhecer, de um local que os aprisionava. As cenas do duelo entre os dois cantores foram consideradas muito violentas para serem transmitidas para todos os públicos.


6. Stellar, “Vibrato”

Clipes sensuais não são novidade para as garotas da Stellar e “Vibrato” não foi o primeiro vídeo das meninas que recebeu uma classificação de restrição para maiores de 19 anos (maioridade na Coreia). Em “Vibrato”, as garotas usam e abusam de simbologias que remetem ao ato sexual e principalmente ao órgão feminino. O cunho sexual era tão forte que a gravadora queria que o grupo se apresentasse usando vestidos cavados e calcinha fio dental, ideia que as próprias se opuseram veementemente.


7. Big Bang, “Bae Bae”

Referência sexual é algo que também não falta também no clipe de “Bae Bae”, do Big Bang. O quinteto usou de diversas insinuações, algumas nada implícitas, a conteúdos sexuais em um de seus mais recentes videoclipes. Visivelmente, a ideia era realmente falar sobre sexo no vídeo, assim como na canção e, segundo os artistas, nenhum deles viu problema nisso já que todo o conceito foi intencional.


8. Narsha, “Mamma Mia”

Enquanto para os grupos Stellar e Big Bang as insinuações sexuais foram explicitas e intencionais, a cantora Narsha acabou sendo considerada “provocante” em uma situação bem inusitada. No vídeo da música “Mamma Mia”, parceria da Brown Eyed Girl com o grupo Sunny Hill, Narsha aparece em uma cena dirigindo um carro. E foi essa cena que foi considerada inapropriada para menores, pois segundo a censura, Narsha estava com um olhar muito “provocante” enquanto dirigia o veículo. A restrição bizarra incomodou a cantora, que considerou a censura “injusta”.


9. TOP, “Turn It Up”

Nem conteúdo sexual e nem olhar provocante, o clipe da música “Turn It Up”, do rapper TOP, do Big Bang, foi censurado pela TV coreana por fazer propaganda de marcas famosas. Durante a música e o vídeo ostentação, TOP cita marcas famosas como Galliano, Dior, Louis Vuitton, Dolce & Gabbana e Givenchy, o que foi considerado uma propaganda gratuita que não poderia ser transmitida na televisão.


10. Brown Eyed Girls, “Abracadabra”

As ousadas garotas do Brown Eyed Girls tiveram um dos seus maiores sucessos com “Abracadabra”: a coreografia da música se tornou febre na Coreia e foi até “homenageada” na dança de “Gentleman”, do PSY. No entanto, o clipe da canção também foi considerado inapropriado para o público em geral por seu “conteúdo sexual” e pelas cenas de insinuação de romance entre as integrantes Narsha e Gain, no final do vídeo.

Por ShaKin’ Pop


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