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Vamos comemorar os 20 anos de “(What’s the Story) Morning Glory?”, o épico álbum do Oasis


Lançado em outubro de 1995, o álbum transformou o grupo em um ícone do rock mundial na década

Foi em outubro de 1995 que os irmãos Gallagher lançaram, lá no Reino Unido, um dos álbuns que iriam moldar os anos 1990 e fazer da então banda revelação Oasis, grupo saído da cidade de Manchester, na Inglaterra, um ícone do rock mundial na década.

O trabalho, que ganhou o mundo depois que “Wonderwall” virou single e vídeo clipe, começou nas paradas de modo bem tenso, em uma briga por vendagens com o então inimigo mortal, o grupo Blur. A banda de Damon Albarn venceu a primeira batalha, de singles, onde o Oasis concorreu com “Some Might Say”, porém os irmãos Gallagher (Liam e Noel) trucidaram o Blur no restante do ano e venceram a guerra com requintes de crueldade (musical, é claro).

E tal guerra foi vencida por uma trinca do álbum composta por “Wonderwall”, a música do Oasis mais regravada na história, “Champagne Supernova”, a mais bem produzida e complexa, e “Don’t Look Back In Anger”, a cereja do bolo, a mais linda canção dos anos 1990 e uma das dez mais sensacionais de toda a década de 1990.

Foi com estas três canções que o Oasis ganhou o mundo, o mercado americano e, principalmente, virou febre na Inglaterra, sendo constantemente comparados aos Beatles. E se estas três canções já eram lindas em estúdio, quando foram cantadas ao vivo, viraram músicas perfeitas, destas que marcam uma geração.

As apresentações em Manchester, que se transformaram em um álbum (There and Then) são a prova mais cabal que a turnê de (What’s the Story) Morning Glory? apresentou uma banda em seu apogeu criativo e que entraria para a história como uma banda de estádio, dessas que funciona melhor em shows grandes.

Mesmo com três músicas épicas, é um erro achar que o álbum só possui elas de destaque. Muito pelo contrário, se tivesse que listar as três melhores e mais marcantes canções de (What’s the Story) Morning Glory?, tal lista seria composta de:

1) “Cast No Shadow”, uma das mais belas baladas do Oasis em toda a carreira;

2) “Morning Glory”, canção que dá título ao álbum e que pode ser cantada como um rock pesado, na voz de Liam, ou como um belo hino à juventude, quando cantada só com voz (de Noel) e violão.

3) E por fim, fechando o trio que considero perfeito do icônico trabalho dos ingleses, coloco “She’s Electric”, a música do Oasis que mais carrega aquela atmosfera dos Beatles que eles tanto amam.

Fica então faltando falar de algumas canções, que mesmo não estando no topo destas listas, ainda são fenomenais e sempre que são tocadas, todo o público canta em coro, como se fossem músicas de ninar. “Hello”, elétrica música que abre o álbum, “Roll With It”, que ao vivo ganha 200% a mais de energia e “Hey Now”, uma épica canção bem típica do Oasis.

Por fim, ainda temos a instrumental, que abria os shows da banda nesta turnê, “The Swamp Song”.

Falar de (What’s the Story) Morning Glory? é falar dos anos 1990, falar da loucura que foi a vida de Noal e Liam Gallagher nesta época. Fama, mulheres, drogas, dinheiro, fofocas, tablóides, febre, recordes… são muitos os termos que podemos utilizar para apresentar este trabalho dos ingleses de Manchester.

Um álbum atemporal, desses que entraram para a história, que apresentaram algo inesquecível ao mundo. Pena que depois daí, a estrada que a banda seguiu levou-os para caminhos confusos e não tão marcantes quanto este de 1995.

Vamos celebrar.

 

Por Cabine Cultural


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