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4 razões para assistir “Jessica Jones”, nova série da Netflix!


Jessica Jones não é a super-heroína convencional que você provavelmente está acostumado. Ela é muito melhor!

Sorria! Finalmente ela chegou! E, Jessica Jones, como estávamos ansiosos para te encontrar! A nova série da Netflix é a segunda de uma parceria de cinco com a Marvel. A primeira, todos sabem, foi Demolidor. Mas esta chegou subindo (e muito) o nível! Já pelo primeiro episódio dá para perceber que é o trabalho mais maduro da Marvel até aqui e absolutamente o mais adulto (em todos os sentidos).

Para quem não está muito familiarizado com a Jessica Jones dos quadrinhos, ela é personagem da Marvel Max Alias, o selo da editora para maiores de idade. Em sua trajetória quadrinística, ela interage com praticamente todos os personagens importantes da dinastia, desde Peter Parker (que foi seu amor platônico na escola) até Tony Stark e os Vingadores, com quem tem alguns embates ideológicos no período da Guerra Civil. E como toda heroína Marvel, ela faz carreira com codinome, demonstração de super poderes e tudo o que tem direito. Mas em um certo momento, ela decide se aposentar e trabalhar como uma ‘não tão simples assim‘ detetive particular – e é este período da sua vida que a série aborda. Genial! Palmas para a Netflix e todos os envolvidos.

Selecionei quatro motivos para começar já a assistir os 13 episódios de “Jessica Jones”, já disponíveis na Netflix:

1. Uma protagonista feminina como nenhuma outra que você já viu:

Eu não consigo me lembrar de muitas anti-heroínas, parece que esse papel sempre cabe aos homens. Isso por si só já torna a misteriosa, atormentada e moralmente complexa Jessica Jones o melhor trunfo da série. Ela bebe muito (para afogar seus milhares de demônios, imagino), ela luta, engana, manipula e faz o que for preciso para conseguir seus objetivos. Mas ela tem um código moral e tenta (eu disse, tenta!) ficar nele ao máximo. Sem contar que ela é muito boa no que faz e ainda tem algumas habilidades sobrehumanas no pacote.

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Krysten Ritter conseguiu imprimir uma fortaleza em sua Jessica Jones, sem deixá-la endurecida demais. Em contrapartida, sua interpretação traz todas as cicatrizes do passado de Jess. Uma mistura de fragilidade e força que poderia soar canastrona nas mãos de uma atriz com menos recursos. E numa época em que tanto se critica a subrepresentatividade das mulheres no cinema e afins, “Jessica Jones” é uma série que tira nota 10 no Teste de Bechdel, aquele que julga o padrão de qualidade de obras audiovisuais através de três regrinhas: a história deve ter pelo menos duas mulheres; elas conversam uma com a outra e a conversa deve ser sobre alguma coisa que não seja um homem.

2. A trindade de coadjuvantes fortes e incríveis:

Jessica Jones é o tipo de personalidade que afasta mais do que aproxima as pessoas. Entretanto, ela vem acompanhada de um elenco de apoio maravilhoso, com personagens intrigantes e atuações para seguir elogiando. Temos que começar, claro, falando do Luke Cage (Mike Colter), que será o próximo herói da Marvel a ganhar uma série na Netflix. A química entre ele e a Jessica fica mais do que sacramentada em apenas duas sequências.

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Temos também a participação luxuosa da Carrie-Anne Moss, que todo mundo conheceu como a Trinity de “Matrix“, interpretando a advogada Jeryn Hogarth, que nos quadrinhos é um personagem masculino. Temos ainda Trish Walker (Rachel Taylor), que é o que sentimos como o mais próximo que Jess poderia chamar de melhor amiga. Quem conhece os quadrinhos sabe que ela também tem sua porção heroína.

3. O clima dos quadrinhos é respeitado:

Embora os casos sejam diferentes dos tratados nos quadrinhos, em todo o resto a influência da obra original está ali. A começar pelos enquadramentos maravilhosos, numa linguagem extremamente comics. A forma como a fotografia cria, num mesmo quadro, a realidade e os fantasmas de Jessica é algo a se prestar atenção.

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E já nos créditos nos sentimos mergulhados neste universo. Hell’s Kitchen é ampliada, criando uma atmosfera particular de um cenário que já conhecíamos desde Demolidor.

4. David Tennant:

Antes mesmo de ele surgir em cena, já sentimentos toda a ameaça que o vilão Kilgrave representa. Claro que este mérito não é apenas do ator, mas também do roteiro e da direção. Ainda assim, é um deleite saber que um ator do porte de Tennant faz a contraparte de uma protagonista tão forte. Duelo de gigantes, meus amigos!

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Com seu charme que nos atrai para sua figura, ele faz do Homem-Púrpura dos quadrinhos (que aqui não tem pele roxa, mas muitas referências desta cor ao seu redor) uma figura ainda mais perigosa, com um poder que pode transformar até uma Jessica Jones em marionete. E após encarnar uma das melhores versões do Doutor de “Doctor Who“, ele volta com tudo, para o delírio dos fãs!

Por Papo de Blogueiro


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