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8 canais no Youtube feitos por mulheres que valem a pena conhecer


Se você está procurando canais feitos por mulheres no Youtube, esta lista é para você!

O Youtube é aquela famosa plataforma de vídeos, na qual é fácil se perder em meio a tantos clipes, propagandas, notícias e canais de todos os tipos. Segundo as estatísticas do próprio site, o Youtube possui mais de um bilhão de usuários, o que é quase um terço de todos os usuários da internet. É muita gente, né?

E com o passar dos anos, a plataforma deixou de ser apenas entretenimento, mas tornou-se também o trabalho de muita gente. Os youtubers, como são conhecidas as pessoas que criam conteúdo por lá, já são tão populares quanto os artistas da televisão, e arrastam uma legião por onde passam.

Hoje, quero destacar o trabalho feito pelas mulheres do Youtube. Tem muita mulher criando conteúdo bom naquele site, inspirando boas conversas, incentivando debates e distraindo nossa cabeça quando tudo o que a gente precisa é desviar a atenção do “mundo real”.

Fiz uma lista com 8 canais que valem a pena ser conhecidos por todo mundo:

Jout Jout:

Desde que lançou um vídeo sobre relacionamentos abusivos no ano passado, Jout Jout virou um sucesso na internet. Em seu canal, que já conta com mais de um milhão de inscritos, a youtuber de Niterói aborda os mais variados assuntos, desde a polêmica do “biscoito ou bolacha”, até coletor menstrual, masturbação feminina e os benefícios da terapia.

O sucesso é tanto, que Júlia Tolezano, seu nome original, lançou um livro recontando todas suas crises. Sempre ao lado de seu namorado Caio, Jout Jout quer descomplicar as coisas, sempre com bom humor e linguagem didática.


 

Afros e Afins:

Tive a oportunidade de ouvir a Nátaly Neri falar em um TEDx realizado em julho deste ano, em São Paulo. É dela o canal “Afros e Afins”, canal que discute diversas questões, como racismo, machismo, política, e até moda e maquiagem.

A estudante de Ciências Sociais já possui mais de 111 mil inscritos no Youtube, e tem visto seu trabalho chegar a cada vez mais lugares. E ao que parece, ele vai ainda mais longe.

“Conseguir chegar aos espaços em que a minha fala geralmente não chega é a maior realização neste um ano de canal”, ela contou ao MdeMulher. “Outra coisa incrível também é ver a resposta que estou tendo das pessoas próximas de mim, as mulheres negras. É ver que, de alguma forma, o meu trabalho está influenciando positivamente”.


 

De Pretas por Gabi Oliveira:

A Gabi Oliveira reúne mais de 30 mil inscritos em seu canal, no qual ela fala sobre beleza negra, bem como o racismo brasileiro. Formada em Relações Públicas, a moça começou o trabalho no Youtube há um ano, a partir de seu TCC. De lá para cá, ela vem ganhando notoriedade, trazendo bom humor para suas discussões, que focam no empoderamento da mulher negra.

Pode vir as crespas, as cacheadas, as alisadas, as com tranças, dreads, lace front, careca! Vem todo mundo! Aqui vamos falar um pouco sobre tudo relacionado a nós, mulheres negras e homens também e famílias”, ela disse ao blog Quase Um Jornalista.


 

Paloma Cipriano:

A Paloma Cipriano tem um canal diferente no Youtube: ela põe a mão na massa e ensina como reformar a sua casa. Desde assentar piso, rebocar parede e passar massa corrida, a menina de Sete Lagoas (MG) mostra que a construção civil pode ser, sim, um espaço para mulheres.

Com mais de 28 mil inscritos, a estudante de publicidade tem feito sucesso com seus vídeos, e acredita que pode ser uma inspiração, especialmente para o seu público feminino.

“Eu queria que meu canal fizesse sucesso, porém, não achei que as pessoas achassem tão incomum”, contou Paloma ao Prosa Livre. “Quando percebi isso, foi aí que quis continuar mesmo, pois acho um absurdo a sociedade ditar o que nós devemos ser”.


 

Canal das Bee:

O Canal das Bee já é bem conhecido nesse vasto mundo da internet, por ser um dos maiores canais LGBT do Brasil. Nele, Débora, Jéssica e Herbet falam sobre várias questões ligadas a lésbicas, gays, bissexuais e pessoas trans, sempre de maneira divertida, e ligando a outros temas que precisam de visibilidade, como o feminismo e o racismo.

Atualmente, eles estão com uma campanha de financiamento coletivo, que visa ajudar jovens LGBT do Brasil inteiro, oferecendo atendimento psicológico gratuito. Vale a pena conhecer o trabalho dessa galera.


 

Mandy Candy:

O Youtube também é um espaço para mulheres trans. A Mandy Candy é uma youtuber trans que fala sobre as questões que envolvem essas pessoas, sempre partindo de suas vivências. Mas seu canal, que já é acompanhado por mais de 350 mil pessoas, não se limita a isso: ela faz brincadeiras, fala sobre cabelos e seu dia-a-dia.

“Acho que pessoas trans devem estar em todos os lugares, seja no youtube, TV, trabalhando em mercado, farmácias etc”, contou Mandy à TodaTeen. “A partir do momento que a gente ganhar mais oportunidades as coisas começam a mudar. As pessoas vão ver que somos iguais, não estamos fazendo nada de errado, não tem nada de errado com a gente. Precisam nos conhecer”.


 

Gorda de Boa:

A Jéssica, do Canal das Bee, tem um canal à parte, o “Gorda de Boa”, onde fala sobre feminismo e, claro, ser uma mulher gorda. Com seu bom humor característico, ela fala sobre o preconceito que pessoas gordas sofrem, abre um pouco mais a sua vida, como uma espécie de diário.

Vale muito a pena acompanhar e aprender com ela.


 

Malena010102:

Quem disse que mulher não gosta de games? Pense de novo! A Malena010102 já possui mais de 2,6 milhões de pessoas inscritas em seu canal, sendo que 51% delas são MULHERES. Massa, né?

Assim como as outras mulheres desta lista, a Malena aposta no bom humor para fazer seus vídeos, os quais sempre estão ligados ao mundo do jogos eletrônicos. Seu gosto pela coisa veio desde cedo, vendo sua mãe jogando video game, o que acabou influenciando a menina a fazer o mesmo.

*Por Artur Francischi do Prosa Livre


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