Lifetime Christmas Movies terá filmes 24 horas por dia, até 25/12, no Canal Lifetime
Comédias, romances e histórias encantadoras trazem a atmosfera natalina para a audiência do Lifetime. O canal dá a largada para o período mais esperado do ano, com a coleção Lifetime Christmas Movies, de 3 de novembro a 25 de dezembro. Mais de 60 produções, incluindo dez títulos inéditos, em mais de 1.200 horas de transmissão, irão aquecer os corações e cativar as famílias neste final de ano.
E a celebração está repleta de estrelas, como Teri Hatcher (Desperate Housewives, Lois & Clark: As Novas Aventuras do Superman), que brilha em dois filmes inéditos: Natal no Chalé e Como Se Apaixonar no Natal.
E fomos convidados a uma Coletiva de Imprensa Internacional, e sempre legal, o respeito e parceria que temos vindo dos amigos do Canal Lifetime, entre outros, onde podemos falar de Cultura e conhecer a opinião sobre nosso questionamento vindo de um site dedicado mais ao Rock’n’Roll e claro também posta sobre cultura, como cinema, filmes e televisão…
Abaixo os melhores momentos do Evento Virtual com Teri Hatcher.
CESAR SABROSO – Lifetime: Boa tarde e sejam todos bem-vindos. Estamos muito felizes, orgulhosos e, acima de tudo, cheios de entusiasmo, porque o Natal já começou na Lifetime. De 1º de novembro a 6 de janeiro, teremos 24 horas de Natal, o dia todo, em todos os países. E o mais maravilhoso sobre o Natal, ou os Filmes de Natal da Lifetime, é que sabemos que não existe Natal sem os Filmes da Lifetime. Apresentaremos mais de 54 filmes, 14 dos quais foram produzidos na América Latina, especificamente no México, e teremos três estreias mundiais este ano, produzidas no México. E também teremos uma nova série em formato vertical: 30 episódios de 90 segundos cada, que estreará em dezembro, sobre o Natal. Daremos mais detalhes sobre o elenco, o formato e tudo o que planejamos para o Natal em outra ocasião. Lembrem-se, não há Natal sem os filmes do Lifetime, e nossa programação vai de 1º de novembro a 6 de janeiro. E, claro, temos o prazer de apresentar Teri Hatcher novamente. Sim, Teri Hatcher não foi apenas uma Bond girl, nem apenas a estrela de “Desperate Housewives” e Lois de “Lois & Clark”, mas aqui no Lifetime temos três filmes com ela: um é um suspense chamado “The Truth About Ruth Finley”, e agora temos mais dois motivos para comemorar com “Christmas at the Chalet” e “How to Fall in Love at Christmas”, ambos estrelados por Teri Hatcher. Vamos compartilhar um vídeo com vocês antes de apresentar esta famosa atriz e humanitária.
CESAR SABROSO – Lifetime: E agora é hora de apresentar a única e inigualável Teri Hatcher. Ela não foi apenas uma Bond girl e uma das atrizes principais de “Desperate Housewives”, a inesquecível Susan, e também Lois em “Lois & Clark: As Novas Aventuras do Superman”, mas também esteve conosco em um papel muito diferente em “A Verdade Sobre Ruth Finley”. Mas agora, chega de drama. Vamos falar sobre Natal e felicidade, chocolate e todas as coisas boas do Natal. Então, vamos apresentar a única e inigualável Teri Hatcher. Bem-vinda.
Teri Hatcher: Oi, obrigada por me receberem.
CESAR SABROSO – Lifetime: É um prazer tê-la conosco novamente. E eu não sei se você sabe, mas em toda a América Latina, as pessoas acabam montando suas árvores de Natal no dia 8 de dezembro, porque é a Festa da Imaculada Conceição. E no dia 12 de outubro, celebramos Nossa Senhora de Guadalupe no México. E sabemos que seu aniversário também é no dia 8 de dezembro. Então, parabéns adiantado!
Teri Hatcher: Muito obrigada. Que bom saber! Na verdade, vou começar a decorar minha casa para o Natal neste fim de semana. Assim, estarei pronta para trazer o espírito natalino para dentro de casa o mais rápido possível.
CESAR SABROSO – Lifetime: E estamos felizes que está vestida de vermelho, a cor do Natal e do canal Lifetime . É um detalhe incrível da sua parte.
Teri Hatcher: Obrigada.
CESAR SABROSO – Lifetime: Sim, é mesmo. É o vermelho perfeito para o Natal no Lifetime. Adoramos isso em você. Sabemos que o Lifetime é o canal das mulheres. Temos mulheres que são diretoras, produtoras, atrizes, roteiristas e tudo mais. Então, como tem sido sua experiência trabalhando com o Lifetime? Porque você já trabalhou com o Lifetime pelo menos três vezes.
Teri Hatcher: Sim, tem sido uma experiência maravilhosa e de muito apoio. E espero continuar trabalhando com eles cada vez mais. É um lugar onde você percebe o quanto eles apoiam as artistas mulheres. E isso, claro, me deixa muito feliz. E eu adoro que eles tenham toda essa programação de filmes de Natal. Acho que os filmes de Natal são tão especiais porque todo mundo precisa de um pouco de alegria e paz. E nos filmes de Natal, as coisas acabam bem e todos vivem felizes para sempre. É uma vibe tão agradável para trazer para casa por alguns meses. E estou ansiosa para fazer isso também.
CESAR SABROSO – Lifetime: É por isso que adoramos os filmes de Natal do Lifetime, porque eles serão exibidos de 1º de novembro a 6 de janeiro. Mais de dois meses só de filmes, 24 horas por dia, 7 dias por semana, filmes com essa vibe alegre que você mencionou. Mas não é só uma sensação boa para toda a família. Também temos muitos filmes que adquirimos dos Estados Unidos, mas também filmes que produzimos na América Latina. Além disso, estamos adicionando toques especiais sobre como celebramos o Natal nos diferentes países da América Latina. Da Colômbia à Argentina, do Brasil ao México, e por aí vai. Então, conte para nós, como você celebra o Natal e por que você gosta tanto do Natal?
Teri Hatcher: Bem, sabe, eu sempre penso primeiro na comunidade. E sinto que as festas de fim de ano nos lembram que a amizade, a família, os encontros, as celebrações com comida e bebida, em frente à lareira, são as melhores partes da vida. E acho que o Natal é mais uma oportunidade para isso, para garantir que você faça isso durante todo o mês. Para mim, receber pessoas em casa, cozinhar, fazer pequenas festas, pequenos encontros — essa é a melhor parte do Natal.
CESAR SABROSO – Lifetime: Então, vamos falar de comida. Qual é o seu prato de Natal?
Teri Hatcher: Bem, eu tenho alguns pratos que são bem tradicionais de Natal na minha casa. Especificamente na véspera de Natal, eu faço um jantar bem grande, um jantar formal com quase 30 pessoas. Um dos pratos que eu faço — e eu só faço esse prato uma vez por ano porque leva umas oito horas — é uma caçarola de berinjela em uma frigideira de ferro fundido. E é basicamente berinjela em camadas com molho de tomate. Então, não parece muito complicado. Mas o jeito de preparar a berinjela para chegar a uma textura realmente deliciosa, e o molho de tomate — tudo isso leva muitas e muitas horas para ficar perfeito. E é por isso que eu chamo de “caçarola de berinjela ‘eu te amo muito'”. Porque se eu te der isso, significa que passei oito horas preparando para você, o que significa que eu te amo muito. Então, esse é um dos pratos que eu faço no Natal. Mas algumas das outras coisas que eu faço no Natal são: chili com robalo, costeletas de cordeiro, couve-de-bruxelas e outros pratos com batata, tortas e pão de mel.
CESAR SABROSO – Lifetime: Parece mais uma festa, um festival de Natal na sua casa.
Teri Hatcher: É mesmo.
CESAR SABROSO – Lifetime: Então, se você gosta tanto do Natal, e já que você é atriz e diretora, e vamos falar sobre o seu podcast mais tarde, eu quero te pedir um favor que você não esperava que eu pedisse na frente de tantos veículos de mídia internacionais. Você poderia cantar um trechinho de uma música de Natal que você goste muito?
Teri Hatcher: Ai meu Deus. Ai, sabe o que aconteceu comigo? Acontece que todas as músicas simplesmente somem da minha cabeça. Eu queria ter me preparado. Qual é uma música de Natal?
CESAR SABROSO – Lifetime: Jingle Bells.
Teri Hatcher: Eu não vou cantar Jingle Bells (risos). É muito chato. Ai meu Deus. Ok. Deixa eu pensar. A gente volta a isso depois. Mas eu adoro música. Minha filha é ótima em fazer playlists, e ela tem uma playlist no Spotify chamada Pinecone Jam. É só música de Natal, mas de várias épocas e gêneros musicais diferentes. E eu tenho deixado essa playlist tocando aqui em casa, basicamente desde o fim de semana até o final do ano. Então, sim, eu adoro música de Natal. Adoro ouvi-la de fundo. E por algum motivo, meu cérebro simplesmente trava com todas as letras das músicas de Natal. Então, não consigo cantar para vocês. Me desculpem.
CESAR SABROSO – Lifetime: Não se preocupe. Você vai estar cantando antes de terminarmos. Mas, falando em travar, tem uma coisa que ninguém acreditou em você na época e que ninguém comenta. É a capsulite adesiva (ombro congelado). Você pode nos contar um pouco mais sobre isso?
Teri Hatcher: Ah, sim. Sim. Ombro congelado é uma condição muito séria que afeta as pessoas, em que o braço basicamente perde a capacidade de se mover e levantar. É uma condição misteriosa, em que os médicos ainda não sabem ao certo se é causada por uma lesão que leva ao colapso do ombro ou por alterações hormonais. Infelizmente, não existem muitas curas comprovadas estatisticamente. Parece ser uma condição que desaparece sozinha, mas geralmente não antes de seis meses a um ano. Eu tive isso, acho que de outubro passado até outubro deste ano, e finalmente consegui me recuperar, o que é ótimo, porque é muito doloroso e limitante.
CESAR SABROSO – Lifetime: Nossa! Então, em 007 – O Amanhã Nunca Morre, você foi uma Bond girl. Como foi a experiência e qual a diferença para um filme natalino leve e descontraído?
Teri Hatcher: Nossa! Bem, é incrivelmente diferente porque envolve perigo e intriga, enquanto os filmes de Natal geralmente são sobre leveza e amor. Mas eu valorizo muito todas as experiências que tive na vida. E, bem, acho que como Bond girl você tem um pouco de glamour e brilho. E acho que em um filme de Natal também há muito glamour. Parte dele vem de fora, mas parte irradia de dentro. E é isso que torna o Natal tão especial.
CESAR SABROSO – Lifetime: Então, vamos falar sobre o raio de luz que se torna o Natal. Conte-nos sobre “Natal no Chalé”. Do que você se lembra mais sobre esse filme?
Teri Hatcher: Bem, curiosamente, quando recebi o roteiro pela primeira vez, ele havia sido escrito para uma mulher de 35 anos. E acho que essa é uma história interessante para contar. Porque, como mulher — tenho 60 anos agora — acho que definitivamente existem mais papéis para mulheres acima de 50 anos do que costumava haver, mas ainda acho que poderia haver mais. E o que acho especial nisso é que você precisa encontrar histórias que sejam autênticas à vida de uma mulher acima de 50 anos. E quando recebi esse roteiro pela primeira vez, ele havia sido escrito para uma mulher de 35 anos. E ela era uma mulher de 35 anos que nunca tinha tido filhos e nunca tinha se casado. E eles meio que queriam mudar a idade dela, tipo, “OK, vamos fazer ela ter 50 anos para que a Teri possa fazer este filme”. Mas eu disse, bem, isso não funciona, porque o tipo de comportamento que você pode explorar quando está na casa dos 30 — talvez você ainda não tenha resolvido sua vida ou seus problemas, e isso é aceitável quando você está na casa dos 30 — não é realmente aceitável quando você está na casa dos 50. E eu não acho que isso seja uma característica legal em alguém de 50 anos. Então, acho que o truque com este filme foi realmente trabalhar em dar uma história para alguém mais madura, mas que está recomeçando, que não tem medo de se reinventar e se colocar em uma situação desconfortável para talvez experimentar algo novo. E eu acho que essa é uma ótima área para contar histórias para mulheres acima de 50 anos: continuar buscando oportunidades reais para personagens femininas que possam se reinventar, descobrir algo que jamais imaginariam em suas vidas, certamente se apaixonar novamente, mas sem medo de encontrar histórias onde as mulheres possam ter uma segunda ou terceira fase em suas vidas. E é isso que acontece com essa personagem neste filme.
CESAR SABROSO – Lifetime: E é por isso que é tão revigorante e tão bem recebido pelo nosso público.
Teri Hatcher: Outra coisa com a qual me identifico um pouco mais agora do que quando filmei este filme é que a personagem acaba abraçando as redes sociais. E é assim que ela começa a se descobrir. Ela encontra essa comunidade através das redes sociais, no que expressa e em como vive sua vida. E eu sempre fui bastante resistente às redes sociais. Quer dizer, eu amo atuar e amo a arte de atuar. Mas a parte das redes sociais… Eu sempre fui um pouco mais reservada. E acho que no último ano passei por algumas coisas na minha vida pessoal, como cuidar dos meus pais de 90 anos, e percebi que existe uma enorme comunidade de pessoas da minha idade que se veem cuidando dos pais. Então, comecei uma pequena série de vídeos no meu Instagram onde falo um pouco sobre isso e sobre como é cuidar de si mesmo enquanto também cuida dos outros. E claro, eu gravo o vídeo na minha cozinha enquanto cozinho, porque cozinhar é a minha maneira favorita de demonstrar meu amor pelas pessoas. Mas eu comecei, pessoalmente — assim como a personagem deste filme — a usar as redes sociais como uma forma de conexão e comunidade. Não gosto de usar as redes sociais como uma forma de narcisismo. Mas se eu acho que posso postar algo que possa ajudar ou inspirar alguém, então estou cada vez mais aberta a fazê-lo.
CESAR SABROSO – Lifetime: Acho que sua conta no Instagram é muito perspicaz, especialmente para mulheres. E eu também diria que às vezes é engraçada e irreverente, o que foi totalmente inesperado. E tem um lado muito comovente. E também fiquei surpresa, de uma forma muito positiva, que você agora tenha seu próprio podcast. Então vamos conversar. Vamos fazer uma postagem e falar sobre o seu podcast. Acho extremamente importante que todos conheçam o podcast “Desperately Devoted”, que você faz com suas “próprias filhas”. Vamos compartilhar todas as informações sobre o seu podcast com você, incluindo o código QR, se você concordar. Assim, todos podem tirar uma foto. Sim, por favor, tire uma foto do código QR para que você possa assistir a este podcast da nossa querida amiga Teri Hatcher. Você pode vê-lo aqui na tela, abaixo. Por favor, dê uma olhada. Também mostraremos o código QR. Tire uma foto agora mesmo com seu celular, salve-a e compartilhe com todos os seus amigos para que todos possam conhecer um outro lado da Teri Hatcher.
Teri Hatcher: Muito obrigada. Estou adorando fazer o podcast. Faço com a minha filha de Desperate Housewives, Andrea Bowen, e com a minha filha na vida real, Emerson Tenney, que nunca tinha assistido a Desperate Housewives porque era muito pequena quando a série estava no ar. E estamos usando a série como ponto de partida para conversar sobre a vida e todas as complicações e maravilhas que vêm com o fato de sermos humanos. E estamos nos divertindo muito. Somos três mulheres incríveis de gerações diferentes. E adoramos passar tempo juntas, conversando entre nós e com nossos ouvintes.
CESAR SABROSO – Lifetime: Mas vocês também recebem convidados especiais às vezes. Então, o podcast se tornou um novo fórum para falar sobre questões femininas que não são tão comuns. Quer dizer, ninguém imaginava que um dia seria possível falar sobre, digamos, menopausa em um podcast. E acho isso muito revelador porque, para ser sincera, ninguém quer falar sobre isso. E todo mundo precisa falar sobre isso porque, gente, às vezes a gente simplesmente não consegue se identificar com tudo o que está acontecendo. E acho que é, no mínimo, muito revelador que as pessoas estejam falando tão diretamente sobre assuntos que antes eram tabu.
Teri Hatcher: Sim, obrigada. Eu realmente acho que isso é… bem, voltando às redes sociais, mas também ao podcast — eu ouço muitos podcasts enquanto lavo a louça, limpo a casa ou lavo roupa — é bom ouvir pessoas falando sobre coisas que me interessam. E eu acredito que deveríamos ter menos medo ou vergonha de falar sobre nossas dificuldades e sobre nos sentirmos sozinhos, ou como se não fôssemos suficientes, ou como se não tivéssemos as respostas para encontrar nosso propósito na vida. Deveríamos poder falar sobre tudo. Somos muito mais parecidos do que diferentes, não importa onde estejamos neste planeta. Todos nós queremos amar. Todos nós queremos ter uma família. Todos nós queremos ser saudáveis e aproveitar a vida aqui neste belo planeta. Então, acredito que qualquer meio pelo qual possamos nos comunicar honestamente e ajudar as pessoas a se sentirem inspiradas ou menos sozinhas é uma grande oportunidade.
CESAR SABROSO – Lifetime: Acho que tudo o que você tem feito ultimamente é uma forma de nos fazer perceber que não estamos sozinhos e que podemos nos sentir melhor conosco mesmos. Você está sempre tentando dar, dar e dar, e nós apreciamos muito isso, porque nem todo mundo faz isso, especialmente nestes tempos em que mais precisamos. Então, muito obrigado por ser tão generoso e fazer isso. E também, temos algumas informações que queremos compartilhar com todos. A playlist de Natal será “Pinecone Jam”, certo? Do Emerson, certo? “Pinecone Jam”. E temos o código QR para o seu podcast, que vamos compartilhar com todos novamente. E também temos seus filmes de Natal do Lifetime. Então, quando compartilharmos o código QR novamente, quero dar a todos um momento para falar sobre “How to Fall in Love by Christmas”, o outro filme.
Teri Hatcher: Ok. Foi divertido, porque no filme do chalé, eu trabalhei com William DeVry e Dan Payne. E quando fui fazer “Como se Apaixonar no Natal”, o Dan — que era tipo o “ex-marido vilão” no outro filme — se tornou o interesse amoroso neste. Então foi muito divertido trabalhar com o Dan no papel de “bad boy” e, no outro filme, como o “bom rapaz”. Ele é um ator canadense adorável e nos divertimos muito trabalhando juntos. Mas “Como se Apaixonar no Natal” é semelhante no uso das redes sociais e também no que eu estava dizendo sobre encontrar uma história autêntica para uma mulher madura: ela é a CEO da própria empresa, colocou a vida amorosa em segundo plano, escolhendo o trabalho como a coisa mais importante, e está num momento em que a empresa pode não estar indo muito bem. E a única maneira de conseguir dinheiro suficiente para mantê-la funcionando é fazer uma parceria com um aplicativo de namoro. E o aplicativo quer que ela teste a teoria de “será que dá para se apaixonar antes do Natal usando este aplicativo?”. E eles designam para ela um fotógrafo — que é o Dan Payne — que a segue por aí. E ao longo da história… bem, eles acabam se apaixonando, porque é um filme de Natal e é isso que acontece.
CESAR SABROSO – Lifetime: E isso é Lifetime. Agora, se não se importarem, vamos abrir espaço para perguntas e respostas de todos os nossos veículos de comunicação internacionais na Argentina, Brasil, Colômbia, Peru, México e Uruguai.
Teri Hatcher: Há tantos países que ainda não visitei; alguns já visitei, outros não, mas adorei minha estadia na Argentina e no Peru, e espero visitar os outros em breve. Bem, aguardo suas perguntas.
CESAR SABROSO – Lifetime: Sei que você já esteve na Argentina e no Peru, e isso é só o começo. Espero que possamos viajar juntos para alguns dos outros países que você gostaria de visitar, porque sei que você vai se apaixonar por cada um deles. Então, vamos às perguntas e respostas.
PERGUNTA (Manuela Rentería, El País, Colômbia): Oi, Teri. Prazer em conhecê-la. Gostaria de saber, já que todos nós vivenciamos o Natal em diferentes partes do mundo e de diferentes maneiras, qual seria sua mensagem ou convite para alguém da América Latina assistir aos filmes que você está apresentando no Lifetime?
Teri Hatcher: Estou muito animada por ter esses dois filmes no Lifetime: Como se Apaixonar no Natal e Natal no Chalé. Sinto que em Natal no Chalé eu faço a maior parte da comédia física, e adoro isso no filme. Sou muito “à la Susan”, acho, tipo em Desperate Housewives: tropeçando o tempo todo, me metendo em encrenca. E Como se Apaixonar no Natal me parece uma história mais elegante, onde você vê uma mulher reservada, um tanto fechada e autoprotegida, começando a se sentir segura o suficiente para se abrir ao amor.
PERGUNTA (Andrés Mora, El Tiempo, Colômbia): Este ano, sua presença será fundamental em milhões de lares latino-americanos durante as festas de fim de ano. Como é saber que seu trabalho fará parte das tradições natalinas para um público latino que historicamente valoriza tanto suas personagens?
Teri Hatcher: É uma coisa muito estranha de se processar. Acho que você pode imaginar: sou apenas uma pessoa que cresceu em uma casa normal como qualquer outra. E pensar que você é vista no mundo todo… é uma desconexão total. Meu cérebro quase não sabe como processar isso. Mas posso dizer que sei o que certos filmes de Natal significam para mim, dentro das minhas próprias tradições natalinas. E também sei o que certas celebridades significam para mim quando recorro ao entretenimento para, sei lá, me sentir melhor ou encontrar conforto. Então, me sinto muito honrado e feliz por fazer parte da criação de conteúdo que as pessoas consideram envolvente e agradável em todo o mundo. É incrível pensar nisso, e estou muito feliz por fazer parte disso.
PERGUNTA (Emilio Jozami, El Liberal, Argentina): Natal no Chalé e Como se Apaixonar no Natal, são dois filmes que nos convidam a refletir sobre a necessidade de nos unirmos, de deixarmos de lado nossas diferenças, de vivermos em harmonia e de renascermos espiritualmente?
Teri Hatcher: Sim. E acho que as palavras que ouvi você dizer antes foram esperança e deixar de lado nossas diferenças. E eu realmente acho que os filmes de Natal — e essa é uma das razões pelas quais estou tão animada por fazer parte do catálogo da Lifetime — nos oferecem esse espaço para sentir esperança, para estarmos juntos, para rirmos, para relaxarmos. Não é disso que se trata, em sua essência? Há tantos aspectos de nossas vidas, especialmente hoje em dia, que estão repletos de tensão, o oposto da calma. E acho muito bom ter esse ambiente acolhedor dos filmes de Natal para sentir um pouco de alegria e tranquilidade. E sinto que é importante que as pessoas encontrem isso, porque quando você recarrega as energias com felicidade e calma, você pode voltar para o mundo — que muitas vezes é muito mais tenso e estressante — com mais energia para dar o seu melhor. Então, sim, acho que esse tipo de filme traz um equilíbrio necessário para a vida de qualquer pessoa.
PERGUNTA (Belén Eligio, El Sol, México): Oi, Teri, é um prazer conhecê-la. Obrigada pelo seu tempo. Tenho duas perguntas: Que filmes você assiste no Natal? E no início da conferência, você falou sobre os pratos que gosta de preparar nesta época do ano. Quem te ensinou a cozinhar?
Teri Hatcher: Ótimas perguntas! Adoro “Um Duende em Nova York”, com Will Ferrell. É um clássico. Assisto muitas e muitas vezes em dezembro. Também “Esqueceram de Mim”, “Simplesmente Amor” e “O Diário de Bridget Jones”. Sou bem antiquada: volto a esses filmes antigos e provavelmente sei todas as falas de todos eles. Quanto à comida, sempre acho que é como um pêndulo oscilando. O que quero dizer é que cresci em uma casa onde ninguém cozinhava. Minha mãe não cozinhava; ela trabalhava, assim como meu pai. Cresci comendo comida congelada, as típicas “jantares de TV”. E sinto que, quando chegou a hora de montar minha própria casa e ser mãe enquanto minha filha crescia, eu queria cozinhar tudo. Então, honestamente, aprendi sozinha. Além disso, há uns 13 anos, frequentei uma escola de culinária francesa, o que aprimorou muito meu conhecimento de gastronomia e culinária. Mas a maioria dos meus pratos são criações minhas. E eu adoro isso: adoro que muitos dos meus amigos os aguardem ansiosamente na véspera de Natal, quando geralmente preparo quase a mesma coisa. Mas sim: basicamente, aprendi sozinha.
PERGUNTA (Maru Vaz, Correio Brasiliense, Brasil): Boa tarde, Teri. É uma honra conversar com você, pois este ano assisti a Desperate Housewives pela primeira vez na vida. E fiquei instantaneamente obcecada. Então, é uma honra poder conversar com você. E sobre a série: você lançou recentemente o podcast Desperately Devoted com sua filha na ficção e sua filha na vida real. E eu gostaria de saber — tenho quase certeza de que a série teve um grande impacto na sua vida, assim como teve na minha este ano — como é revisitar essa série e aquele momento específico da sua vida com uma perspectiva completamente nova depois de tantos anos.
Teri Hatcher: Sim, foi ótimo. E vocês vão me ouvir falar sobre isso no podcast. Se vocês ouviram, vão me ouvir dizer isso. Quer dizer, a primeira conclusão a que chego depois de tantos anos longe da série é o quão boa ela era, o quão bons eram todos os atores, o quão bom era o roteiro. Estou realmente impressionada com o nível de talento de todos. E é tão divertido pensar que fiz parte disso. Foi muito emocionante ver minha filha assistindo pela primeira vez. E é interessante ver que a maioria das histórias ainda são relevantes. E, na verdade, de uma forma triste, eu gostaria que estivéssemos em um ponto da nossa sociedade em que as mulheres não precisassem mais lutar por direitos sobre seus próprios corpos. Mas acho que existem questões que ainda são relevantes. E acho que, no podcast, nós realmente usamos isso para falar sobre coisas como: como é se sentir sozinha, ou quando é cedo demais para morar junto com um namorado, ou se você deve ou não mentir para seus amigos sobre alguma coisa. E essas pequenas coisas que as personagens de Desperate Housewives faziam, eu acho, oferecem uma oportunidade muito interessante para falar sobre como esses temas se manifestam em nossas próprias vidas. Mas fico muito feliz que você esteja gostando da série e assistindo pela primeira vez. E, bem, isso também é um presente para mim, ter feito parte de uma obra de entretenimento que perdurou por gerações, que talvez sua mãe tenha assistido e agora você está assistindo. E não sei, isso me traz muita alegria. Então, obrigado.
CESAR SABROSO – Lifetime: Concordo plenamente. No Lifetime América Latina, Brasil, celebramos o Natal em julho. Então podemos exibir seus filmes novamente. Você entendeu perfeitamente. Especialmente este ano, em 2026, teremos uma grande celebração de Natal em julho.
CESAR SABROSO – Lifetime: Sabemos que você esteve na Argentina, mais especificamente em Ushuaia, no meio do inverno, com neve e tudo. Então, você consegue imaginar como é o Natal no meio do verão em algum lugar da América Latina? Porque em alguns países latino-americanos não temos Natal em julho. Neve e o Natal cai no verão.
Teri Hatcher: Certo. Acho que estou meio familiarizada com isso simplesmente porque também não neva em Los Angeles. Então, geralmente, pelo menos temos um clima um pouco mais fresco. E eu adoro quando chove e está mais fresco no Natal. Mas já tivemos Natais com 27 graus. E tem algo nisso que parece… errado. Mas acho que a gente se acostuma com o que vive. E acho que, contanto que as tradições de comida, bebida, risadas, tempo em família e filmes da Lifetime ainda estejam presentes, tudo bem se não nevar. E você pode passar o Natal de biquíni.
CESAR SABROSO – Lifetime: É isso que fazemos em Miami, onde moramos. Nossa sede para a América Latina fica em Miami. Então, temos palmeiras e verão o dia todo.
Teri Hatcher: Sim, não há nada de errado nisso.
CESAR SABROSO – Lifetime: Avise-nos quando vier a Miami, porque estaremos aqui para recebê-la.
PERGUNTA (Giovanna Afonso, Geek Pop News, Brasil): Oi, Teri. É um prazer falar com você. Filmes de Natal costumam ter elementos mágicos ou nostálgicos. E eu queria saber se houve alguma cena nesses dois filmes que pareceu especialmente festiva ou significativa para filmar.
Teri Hatcher: Não é exatamente o que você perguntou, mas eu me lembro disso. Principalmente em “Natal no Chalé”, trabalhando com Dan Payne, especificamente, e também com a diretora, Lucie Guest — que é maravilhosa, e todos os filmes que ela dirige são excelentes. Nossa, eu a adoro — estávamos muito atentos à comédia naquele filme e ao timing cômico. E especialmente quando não sou só eu que estou fazendo, mas também a sincronia cômica com ele. Havia uma cena perto do final em que Dan e eu passamos um pelo outro, e havia tipo um poste grande no chalé, porque ele era construído com madeira bem grossa. E houve um momento engraçado em que dissemos: “Seria mais engraçado se você levantasse a mão e eu passasse por baixo?”. E acho que ser capaz de trabalhar esses pequenos, minúsculos, quase mágicos momentos cômicos, onde você acerta o timing exato, é uma arte que adoro dominar, e me esforço para isso em todo o meu trabalho. Então, acho que o que estou me lembrando é da magia de encontrar essa conexão com a comédia, com o diretor e com a câmera, e como tudo se encaixa quase magicamente nos bastidores. Essas são as memórias que ficam comigo.
PERGUNTA (Marcos Almeida, Ilha do Metal, Brasil): Oi, Teri. Deixando de lado o aspecto religioso do Natal — que na verdade é a coisa mais importante e que muitas vezes esquecemos, claro — esta é uma pergunta pessoal. Gostaria de saber: o que mudou na sua vida em relação ao espírito natalino?
Teri Hatcher: Nossa, que ótima pergunta. Acho que quanto mais vivo, mais valorizo as lembranças com as pessoas, com os amigos, as pequenas lembranças. Por exemplo, minha filha, minha mãe e eu temos uma tradição que já dura bastante tempo: todo dezembro eu escolho um novo conjunto de pijamas combinando, e na manhã de Natal nós três vestimos nossos pijamas combinando antes de abrir os presentes, beber champanhe ou tomar café da manhã. E ter essas lembranças que se acumularam — e agora vou chorar — que se acumularam ao longo dos anos, é uma tradição que eu comecei. Eu não tinha essas coisas quando era criança. Então, sou muito grata pelas várias tradições que comecei com minha família, com meus amigos, e que vejo minha filha levando consigo para a vida adulta com sua família e amigos. E eu sempre digo: no seu leito de morte, você vai olhar para trás e se arrepender de não ter feito mais um trabalho ou de não ter ganhado mais mil dólares? Eu diria que não. Vou olhar para trás e dizer o quanto sou feliz por termos tido todas aquelas manhãs de Natal em que usávamos pijamas combinando e bebíamos champanhe perto da lareira enquanto abríamos os presentes. O Natal é uma oportunidade para criar mais memórias com as pessoas que amamos.
CESAR SABROSO – Lifetime: Obrigado mais uma vez por abrir seu coração para nós. Muito obrigado, como sempre. Obrigado.
PERGUNTA (Brasil): Oi, Teri. É um prazer conhecê-la. Eu cresci assistindo você em Lois & Clark, então é um prazer conversar com você. É como um sonho realizado. Então, obrigada pelo seu tempo. No filme, Lex escolhe documentar toda a experiência para seus seguidores nas redes sociais, misturando vulnerabilidade e humor. Como você vê a relação entre autenticidade, exposição online e a jornada emocional do seu personagem?
Teri Hatcher: Bem, você está se referindo à conexão com as redes sociais na vida real ou dentro do filme?
No filme, seu personagem.
CESAR SABROSO – Lifetime:Sim, bem, achei que acabou sendo uma técnica muito boa. Eu estava falando antes sobre como, quando você está tentando encontrar papéis mais adequados à história de uma mulher mais madura, senti que, neste caso, havia algo muito cativante no fato de ela não ser particularmente boa com redes sociais, e que tudo parecia um pouco assustador, bobo e estranho para ela. Mas quanto mais ela se sentia confortável com isso, e quanto mais sua comunidade online dava feedback, como “Ei, achamos isso legal”, ou “Isso nos ajudou”, ou “Gostamos de você”, acho que isso lhe dava mais confiança, mais crescimento e uma espécie de empoderamento para sentir que podia entrar nessa nova fase da vida, que incluía se apaixonar. E eu gosto dessa história. Sim, gostei para a personagem e, de certa forma, gosto para mim também.
CESAR SABROSO – Lifetime: Não quero te incomodar. Se você não se lembrar de alguma música, tudo bem. Mas se você se lembrar, melhor ainda. Você tem alguma para nós?
Teri Hatcher:Um trechinho da música? Eu nem conheço essa música. Alguém aqui sugeriu uma chamada Holly Jolly, mas eu não a conheço. E eu não vou cantar Jingle Bells. Tien Tem que haver outra coisa. Estamos procurando músicas. Ah, essa é da Mariah Carey. É, ninguém consegue imitar a Mariah Carey. Eu não consigo. Não consigo. Não consigo. Desculpe decepcionar.
CESAR SABROSO – Lifetime: Ok, ok. Então, você pode convidar todos vocês para assistirem aos filmes de Natal do Lifetime, somente no Lifetime?
Teri Hatcher:Sim. Não se esqueçam de assistir aos filmes de Natal do Lifetime, somente no Lifetime.
CESAR SABROSO – Lifetime: Teri, muito obrigado mais uma vez por estar conosco, por ser 100% você mesma sempre que temos a maravilhosa oportunidade de conversar com você. Obrigado por ser tão alegre, tão autêntica e tão real. Porque isso é um sopro de ar fresco. Nem todo mundo é tão real e autêntico quanto você. E esse é um presente que você sempre compartilha com seus fãs e com todos nós. Obrigado.
Teri Hatcher:Obrigada. Estou ansiosa por esse Natal em Miami algum dia.
Teri Hatcher: Obrigada. CÉSAR: Ah, quando você quiser. Isso é quase um desafio. Quando você quiser. Vamos fazer o seguinte: se você vier a Miami, mesmo que seja em maio ou julho, jantaremos com você no Natal. Combinado?
Teri Hatcher:OK.
CESAR SABROSO – Lifetime: Muito obrigado. Se cuide. Tudo de bom. Muitas bênçãos. Feliz aniversário e boas festas. Se cuide.
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