Travis Scott apresentou recentemente “PBT”, faixa que reúne a cantora sul-africana Tyla e o artista jamaicano Vybz Kartel. O lançamento, acompanhado de um clipe, marca mais um movimento do rapper no sentido de expandir suas colaborações internacionais, aproximando sua produção de sonoridades ligadas ao pop global e às raízes do dancehall.
A música chama atenção pela combinação de estilos distintos. Travis Scott mantém sua abordagem característica, com vocais tratados e atmosfera densa, enquanto Tyla contribui com uma performance alinhada à estética pop contemporânea que a projetou internacionalmente. Já Vybz Kartel adiciona referências diretas ao dancehall, gênero central da música jamaicana, criando um contraste que estrutura a faixa.
O clipe de “PBT” segue a lógica visual presente em lançamentos recentes de Travis Scott, com foco em estética estilizada, ambientações noturnas e construção de imagens mais conceituais do que narrativas. A presença dos três artistas reforça o caráter colaborativo do projeto, que se apoia menos em protagonismos individuais e mais na interação entre diferentes linguagens musicais.
“PBT” surge em um momento em que Travis Scott mantém alta visibilidade após uma sequência de lançamentos e participações que consolidaram sua posição como um dos principais nomes do rap e do pop global. Desde o início da carreira, o artista construiu uma trajetória marcada por álbuns conceituais, turnês de grande porte e parcerias com músicos de diferentes gêneros, ampliando seu alcance para além do hip hop tradicional.
A colaboração com Tyla dialoga com o crescimento recente da artista no cenário internacional, especialmente após o sucesso de faixas que incorporam elementos do amapiano e do pop. Já a participação de Vybz Kartel conecta o lançamento a uma tradição consolidada do dancehall, gênero que segue influenciando produções contemporâneas em escala global.
Embora ainda seja cedo para avaliar o impacto de “PBT” a longo prazo, o lançamento reforça uma tendência recorrente na discografia de Travis Scott: o interesse por cruzar fronteiras estéticas e geográficas, reunindo artistas de origens distintas em projetos de alcance internacional.
