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Alok é procurado por Igreja Evangélica para fazer clipe com temática da “cura gay” e recusa R$ 10 milhões


DJ não aceitou o dinheiro para se voltar contra a comunidade LGBTQI+.

O DJ e produtor Alok revelou a história em entrevista ao canal de Matheus Mazzafera no YouTube. Ele disse que foi convidado por um representante de uma Igreja Evangélica para gravar um clipe milionário, que teoricamente promoveria a “cura gay”.

 “O cara falou assim: “vou fazer um clipe, vou bancar R$ 10 milhões para gente fazer bombar esse clipe’. Pensei ‘pô, massa, vamos fazer, R$ 10 milhões!, vamos fazer o roteiro”. Aí o roteiro era um cara gay, que descobre a Bíblia e se converte. Eu falei assim “cara, você pode me dar os R$ 10 milhões, todo dinheiro do mundo, mas não tem como eu fazer isso, porque não é o que eu acredito”. Eu não consigo. Eu realmente neguei”, contou.

Na entrevista, Matheus Mazzafera ensinou para Alok que não se fala mais opção sexual e sim orientação sexual, porque não é uma questão de escolha ou opção. Alok agradeceu a aula e concordou. “Não é que a pessoa escolhe. Não é uma opção. A pessoa nasceu assim”, disse o DJ, “eu acho que quem é gay não é que escolheu. Até porque, no mundo que a gente vive, ninguém escolheria nascer para sofrer”.

Alok falou também que não se considera o melhor DJ ou produtor do Brasil ou do mundo. Ele acredita que seu sucesso se deve a vários fatores, como sua busca constante por inovação, originalidade e ecletismo. Não se limitar a um estilo de música ou público específico aumentou suas possibilidades.

“Minha intenção sempre foi levar um pouco de alegria, independente do gênero que fosse e da classe que fosse. Sempre muito alinhado com a mensagem. Não tachei: ‘quero somente esse público e vou excluir aquele’. Eu acho que as pessoas curtem o Alok não só pela música. Muitas pessoas passam a gostar da música depois”, explicou.

Por Midiorama

 

 


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