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Bush consolida impacto de I Beat Loneliness duas semanas após o lançamento com críticas divididas


O décimo álbum da banda britânica, lançado em 18 de julho de 2025, é elogiado pelo peso emocional e questionado por desequilíbrios no ritmo das faixas

O Bush lançou em 18 de julho de 2025 o álbum I Beat Loneliness, seu décimo trabalho de estúdio pela gravadora earMUSIC. Passadas duas semanas do lançamento, o disco, com 12 faixas produzidas por Gavin Rossdale e Erik Ron, já acumula avaliações variadas da crítica especializada e provoca reações intensas dos fãs.

A parte inicial do álbum, com canções como “Scars”, “I Beat Loneliness” e “The Land of Milk and Honey”, foi apontada como o ponto alto do projeto por veículos como Amnplify e Kerrang!. A faixa “The Land of Milk and Honey”, que lidera o streaming do álbum, ganhou um videoclipe oficial no YouTube, reforçando a mensagem de resistência e libertação que permeia o trabalho.

Por outro lado, sites como Bourbon & Vinyl criticaram o lado B do álbum — dominado por cinco baladas consecutivas — alegando que isso prejudica a fluidez da experiência auditiva. A Kerrang! foi ainda mais incisiva: apesar da sinceridade emocional, classificou o disco como “por vezes repetitivo e pouco inspirado” e deu nota 3 de 5.

Outros veículos como Louder Sound, Spill Magazine, Silent Radio e Everblack Media elogiaram a diversidade sonora e a entrega emocional. Spill atribuiu nota 7,4/10, destacando faixas como “Everyone Is Broken” pela carga emocional e esperança presente mesmo em temas pesados.

Fãs comentam nas redes sociais

A repercussão nas redes sociais reflete o tom dividido da crítica. No Instagram e no X (ex-Twitter), comentários de fãs celebram a entrega emocional de Gavin Rossdale:

  • “Esse álbum é puro coração. ‘Scars’ me pegou de jeito” – escreveu um fã no X.

  • “The Land of Milk and Honey me trouxe lágrimas e esperança ao mesmo tempo” – postou outra fã no Instagram.

  • “Gostei das primeiras faixas, mas o final ficou muito lento para mim” – comentou um seguidor no YouTube após assistir ao videoclipe.

Outros destacaram que a sonoridade mais contemplativa das últimas faixas foi um acerto:

  • “Achei perfeito o lado mais calmo no final, mostrou maturidade da banda” – avaliou um fã em uma comunidade do Reddit dedicada ao Bush.

No Spotify, o álbum já soma mais de 35 milhões de streams em duas semanas, com “The Land of Milk and Honey” liderando em número de reproduções, o que demonstra que, mesmo com opiniões divergentes, a obra segue conectando com o público.

Com mais de 30 anos de carreira e mais de 20 milhões de discos vendidos desde Sixteen Stone (1994), o Bush consolida um legado de emocionalidade, sonoridade marcante e disposição para se reinventar — mesmo que isso gere debates sobre escolhas musicais e ritmo.


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