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“Capitão América: Guerra Civil” levanta muito mais questões do que a escolha de um lado


O último lançamento da Marvel é o que chamam de continuação dos Vingadores, pois os integrantes do grupo estão presentes, divididos e pressionados. Mas, o principal de Capitão América: Guerra Civil é a manipulação, divisão e luta

O último lançamento da Marvel é o que chamam de continuação dos Vingadores, pois os integrantes do grupo estão presentes, divididos e pressionados. Mas, o principal de “Capitão América: Guerra Civil” é a manipulação, divisão e luta. Por causa dos “efeitos colaterais” causados pelos Vingadores, tais efeitos que implicam no ferimento ou morte de centenas de pessoas durante suas ações, o próprio grupo é incentivado pelo Homem de Ferro a refletir sobre os benefícios e malefícios de exercícios quanto heróis e os coloca numa encruzilhada.

Capitão América 3: Guerra Civil – trailer

Junto ao secretário de estado, Tony Stark aceita dialogar sobre a proposta de serem supervisionados pela ONU, numa ação conjunta de diversos países, principalmente pelo país Sokovia (de onde surge o “Tratado de Sokovia”), ou o grupo encerraria suas atividades heroicas.

Obviamente as opiniões divergentes causam uma grande divisão na equipe, Capitão América defende cada vez mais a ideia de liberdade em suas ações, até que finalmente chega ao ponto de se virar contra os outros herois. E, parecendo não ser motivo suficiente, há a chegada do Soldado Invernal,  envolvido em um atentado terrorista, o que os coloca realmente comprimidos uns contra os outros.

O Universo Marvel reassalta algo importante e necessário não só tematicamente, mas também para se revigorar e se fortalecer: a análise da existência de super-humanos e as consequências de suas ações. É intrigante, pois os dois lados ganham total sentido, não existe certo e errado, somente visões diferentes. Apesar das tags que se espalharam na internet como #TimeHomemDeFerro ou #TimeCapitãoAmérica, a Guerra Civil levanta muito mais questões do que a escolha de um lado.

O filme vai além do que já foi visto antes, a batalha final até parece um detalhe, pois durante o longa metragem existem histórias paralelas importantes para que possamos agregar ao final promissor. A busca por se fortalecer dentro do seu “lado” faz com que ambos os líderes, tanto Homem de Ferro, quanto o Capitão América, incorporassem mais heróis à sua equipe, o que fez a alegria dos fãs do Homem Aranha, Pantera Negra e Homem Formiga, principalmente.

As cenas de luta foram registradas com excelência, sem os exageros típicos dos filmes de ação, sem contar a sobriedade dos efeitos especiais, através do comando competente dos diretores Anthony e Joe Russo, os quais sabem onde destacar e onde serem sutis.

O roteiro tem tipicamente um toque de humor Marvel, que ficou por conta Christopher Markus e Stephen McFeely, também responsáveis por grandes produções cinematográficas como “As Crônicas de Nárnia”, entre outros. Ou seja, o elenco de ouro vai além dos personagens que estão em ação nas telas, a equipe em si é muito boa.

O longa-metragem é obviamente inspirado na saga de quadrinhos de mesmo nome, lançada em 2006 pelo escritor Mark Millar e o desenhista Steve McNiven. Mas trata-se mais de uma inspiração temática do que narrativa e inclui na mistura outras fases.

“Capitão América 3: Guerra Civil” culmina no resultado de tanto trabalho empenhado pela Marvel nos cinemas, é possível perceber que ela supre as expectativas e lança novidades, inova seus heróis, resgata possibilidades e desafia a si mesma.

Por Imprensa do Rock


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