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CARMINA BURANA, de CARL ORFF


A famosa cantata de Carl Orff reúne a Orquestra e o Coro do Theatro Municipal do Rio de Janeiro e solistas convidados sob a regencia de Silvio Viegas.

Primeira parte da trilogia musical Trionfi escrita por Carl Orff (1895-1982) em 1937, a cantata Carmina Burana é considerada a composição mais emblemática do músico alemão. O dramático movimento de abertura e encerramento, O Fortuna, ganhou adaptações modernas de artistas de variados estilos musicais; inspirou coreografias de dança e sua utilização em trilhas sonoras no cinema é tão recorrente que se transformou em clichê do gênero. Nos dias 13 e 14 de novembro, oTheatro Municipal do Rio de Janeiro, vinculado à Secretaria de Estado de Cultura, apresenta a obra na íntegra, interpretada pela Orquestra Sinfônica e Coro do TMRJ e pelos solistas convidados – o tenor André Vidal; a soprano Gabriella Pace, e o baixo-barítono Licio Bruno, sob a regência do maestro Silvio Viegas.

“É uma ótima oportunidade para conhecer mais a fundo a obra mais representativa do compositor alemão, lembrada apenas por um de seus movimentos”, destaca a presidente da Fundação TMRJ, Carla Camurati.

Cantada em francês antigo, alemão medieval e latim, Carmina Burana é baseada em textos poéticos do século XIII, pertencentes ao manuscrito conhecido como Codex Latinus Monacensis, encontrado em 1803 no convento de Benediktbeuern, na Baviera. O códex é composto por 315 composições poéticas de monges errantes, das quais o compositor extraiu algumas canções e arranjou para orquestra e coro, estruturando a obra em prólogo e três partes. No prólogo há uma invocação à deusa Fortuna. Na primeira parte – Primo Vere (Primavera) – celebra-se o encontro do Homem com a Natureza. Na segunda – In Taberna (Na Taberna)– predominam os cantos goliardescos que celebram as maravilhas do vinho. Na terceira – Cour D’Amours (Corte de Amores) – exalta-se o amor. Ao final, repete-se o coro de invocação à Fortuna. A obra estreou na Ópera de Frankfurt, em 1937 e integra a trilogia completada com Catulli Carmina (1943) e Trionfo di Afrodite(1952).

Regente titular da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal, o maestro Silvio Viegas comenta a obra: “Podemos dizer que esta é uma das mais populares obras do século XX. Seu encantamento se deve por uma conexão direta que Orff conseguiu estabelecer com o público. Sua força na escrita vocal e orquestral, tanto rítmica como instrumental, aliada a um texto dramaticamente muito bem representado, fazem desta obra um clássico que sempre desperta o interesse do público em vê-lo e ouvi-lo.”

Os intérpretes

André Vidal, tenor
Natural de Fortaleza, André atuou como solista em óperas, oratórios e repertório sinfônico-coral, sob a regência de Henrique Morelenbaum, Emílio de César, Gerald Kegelmann, Elena Herrera, Osman Gioia e Márcio Spartaco Landi. Em 1996, ganhou bolsa de estudos da Royal Academy of Music, em Londres, onde cursou pós-graduação em canto, especializando-se em Música de Câmara e Música Antiga, tendo sido também bolsista do programa APARTES da CAPES durante o curso. Em Londres, atuou regularmente como solista em oratórios, com destaque para as apresentações da Paixão Segundo São João e do Oratório de Natal de Bach, do Messias de Handel, da Pequena Missa Solene de Rossini e do Requiem de Mozart. Seu repertório operístico abrange papéis de Mozart, Handel, Rossini, Donizetti e Bellini, e no campo da música sinfônico-coral, já interpretou obras de Beethoven, Mozart, Orff, Schubert, Monteverdi, Handel, Bach e Rossini, entre outros. Foi premiado em terceiro lugar no II Concurso Internacional de Canto Bidu Sayão, em 2001, e obteve o segundo lugar no Helen Eames Prize para intérpretes de música barroca, em 1998 em Londres. Atualmente reside em Brasília, onde leciona na Escola de Música de Brasília e coordena o grupo PerSonare. Entre 2003 e 2006 apresentou-se nos principais teatros do país, incluindo o Teatro Municipal do Rio de Janeiro, Teatro Municipal de São Paulo, Teatro Amazonas, Teatro Nacional Cláudio Santoro, Palácio das Artes (Belo Horizonte) e a Sala São Paulo, sob a regência de Sílvio Barbato, Marcelo de Jesus, André Cardoso e João Carlos Martins, interpretando entre outras obras, o papel de Don Ottavio na ópera Don Giovanni, a Missa em Si Menor de Bach, a Criação de Haydn e a Nona Sinfonia de Beethoven. Em 2007 participou da temporada de ópera do Teatro Municipal de São Paulo, interpretando o papel de Lindoro na montagem da óperaL’Italiana in Algeri de Rossini, sob a regência de Jamil Maluf, com grande sucesso de público e crítica. Além de suas atividades relacionadas ao canto e ao ensino, também se dedica desde 1995 à composição, tendo suas peças apresentadas no Brasil e no exterior, e sendo publicado nos EUA pela Cantus Quercus Press.

Gabriella Pace, soprano
Nascida em Palermo, Itália, iniciou seus estudos musicais e de canto com seu pai Héctor Pace. As bolsas de estudos da Fundação Vitae, que ganhou em 1997 e 1998, possibilitaram-lhe aperfeiçoar seus estudos de canto com a renomada professora Leilah Farah e repertório com a pianista Vânia Pajares. Em 1998, foi Musetta em La Bohème de Giacomo Puccini, apresentada com a orquestra Experimental de repertório, sob a regência do maestro Jamil Maluf no Teatro Alfa e no Theatro Municipal de São Paulo. No mesmo ano interpretou Micaela da ópera Carmen de Georges Bizet, com a Orquestra Sinfônica Municipal, sob a regência de Isaac Karabtchevsky, no Theatro Municipal de São Paulo. Em 1999, foi Zerlina em Don Giovanni de Mozart, novamente com a Orquestra Experimental de Repertório, sob a direção musical do Maestro Jamil Maluf, no Teatro Alfa de São Paulo. Participou do IV Festival Amazonas de Ópera, na cidade de Manaus, onde interpretou Susanna na ópera Le Nozze di Figaro, sob a regência do Maestro Luiz Fernando Malheiro. Com esta mesma produção, apresentou-se no Teatro São Pedro, em São Paulo, no mês de setembro. Venceu o 1° lugar no I Concurso Internacional de Canto Bidú Sayão, que foi realizado em novembro de 2000, na cidade de Belém do Pará. Em março, foi convidada a participar do concerto de abertura da Temporada 2001 da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional, em Brasília, sob a regência do Maestro Silvio Barbato. Em junho, a convite do Maestro Barbato, cantou em três concertos na cidade de Roma, Itália, junto a Orquestra Filarmônica de Roma, obras do compositor brasileiro Carlos Gomes. No mês de julho, na cidade de Lanciano (Abruzzi – Itália ), estreou na ópera Otello, de Giuseppe Verdi, interpretando o papel de Desdemona. Em dezembro deste mesmo ano, venceu o 2o lugar no II Concurso Internacional de Canto “Renata Tebaldi”, em Milão. Recebeu pelo terceiro ano consecutivo uma bolsa da Fundação Vitae, desta vez para estudos de aperfeiçoamento no exterior, e estuda atualmente com o Maestro Píer Miranda Ferraro em Milão. Foi convidada a participar da Temporada 2000 da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, onde cantou sob a regência do maestro suíço Michael Tabachnik a Quarta Sinfonia de Gustav Mahler, na sala São Paulo. Em 2002 interpretou Ceci em Il Guarany, em Belo Horizonte, com produção de Cléber Papa.

Licio Bruno, baixo-barítono
Considerado um dos principais intérpretes eruditos do Brasil pela crítica especializada, o baixo-barítono Licio Bruno, radicado na Europa desde 1995, desenvolve carreira em palcos da Itália, Espanha, Alemanha, Suíça e Hungria. Há dez anos é artista convidado da Ópera de Budapeste. Prêmio Carlos Gomes de 2004, recebeu seis primeiros prêmios em concursos nacionais e dois internacionais. Em 2002, tornou-se o primeiro brasileiro a interpretar o papel de Wotan em Die Walküre’, de Wagner, durante o VI Festival Amazonas de Ópera. Em 2008, celebrou 20 anos de carreira com o papel-título de Falstaff, no Palácio das Artes (BH) e Theatro Municipal de São Paulo. Acumula em seu currículo as óperas A Flauta Mágica, O Barbeiro de Sevilha, Rigolett,I Pagliacci, Tannhaüser, As Bodas de Fígaro, O Cientista, Romeu e Julieta, La Gioconda, Madama Butterfly e Stabat Mater, entre muitas outras.

SERVIÇO

Theatro Municipal do Rio de Janeiro
Orquestra Sinfônica e Coro do Theatro Municipal

Programa: Cantata Carmina Burana

Música: Carl Orff

Regência da Orquestra Sinfônica e Coro do TMRJ: Maestro Silvio Viegas

Apresentando os solistas:
André Vidal, tenor
Gabriella Pace, soprano
Licio Bruno, baixo–barítono

Dia 13 de novembro às 20h

Dia 14 de novembro, às 17h

Theatro Municipal do Rio de Janeiro
Praça Floriano, s/nº – Centro

Preços:

Plateia e balcão nobre – R$ 70,00
Balcão superior – R$ 50,00
Galeria – R$ 18,00
Frisas e camarotes – R$ 70,00 (por assento)
Desconto de 50% para estudantes e idosos

Classificação etária: Livre

Duração: 70min

Informações: (21) 2332-9191 / 2332-9005
Ticketronic: 21 3344-5500 ou site www.ticketronic.com.br


A MIDIORAMA é responsável somente pela ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO deste evento, não tendo qualquer envolvimento ou responsabilidade sobre a produção, organização, venda de ingressos, agenda ou programação.


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