O poder de se expressar e ser recompensado com compreensão e reconhecimento é um privilégio que todo ser humano, em diferentes níveis, busca para sua existência. Quem nunca pensou em mudar o mundo? Quem nunca se questionou o que poderia fazer para deixar sua marca na história?
Todo mundo sonha… mas como deixar sua passagem na terra relevante de alguma forma?
Basta usar o Instagram pra perceber o quanto cresceram as profissões “personal coach” e “influencer”. Isso quer dizer muito sobre o momento que vivemos como sociedade. De um lado estão pessoas sedentas por atenção e por reconhecimento. Do outro lado estão pessoas inseguras, conformadas e influenciáveis. São pessoas que precisam de exemplos para determinar o que é certo e o que é errado. O que elas podem e não podem fazer. O limite que podem chegar é estabelecido por esses formadores de opinião.
Eu não vou julgar essas carreiras, pois faço a mesma coisa quando crio um programa, escrevo um texto, dou uma palestra e transmito algum conselho. O que quero dizer é que o desejo de um e a fraqueza de outro se tornaram um produto. Não acho que você deva parar de consumir esse tipo de material, mas… entender que nada do que falam é uma verdade absoluta. Como você absorve essas informações e usa a originalidade pra levar a sua mensagem adiante é o que importa. É cansativo ver pessoas replicando opiniões dos outros por osmose. Chega de cultuar frase de impacto e vamos botar a mão na massa!
O empreendedor é um agente transformador por sua natureza. O ecossistema de startups vem em amplo crescimento e fomenta uma série de empresas, gerando grandes impactos socioeconômicos onde esses projetos são implantados. Isso tudo é bem legal, mas minha opinião sobre essa cena é que ela não apresenta a rebeldia que alega ter. Tudo ainda é muito voltado para o corporativo. A formalidade ainda impera.
Mais uma vez, eu não vou julgar esse ambiente que eu alimento e faço parte. Acho que se adaptar a cada contexto é fundamental para que você transite em diversos ambientes e crie uma rede ampla para diversificar seus negócios. Nossa linha editorial quer mostrar que você pode transitar nesses ambientes sem precisar mudar quem você é. Queremos provar que a autenticidade e a informalidade são potenciais competitivos e geram resultados no mercado. Não queremos fingir ser perfeitos o tempo inteiro.
Nossa fórmula pode ser exemplificada em uma ação que fizemos para a TIM Telecomunicações. Participamos de uma concorrência com eles e sabíamos que éramos franco-atiradores pra ganhar a conta, já que essa seria a primeira vez que nos apresentávamos algo para a companhia. Para ter uma chance, resolvemos inovar e fazer o seguinte: Pintamos nosso cara de atendimento comercial de azul (ele tinha o cabelo raspado) pra ficar igual um membro do Blue Man Group e o colocamos pra voar de parapente, no melhor estilo SEM FRONTEIRAS (que era o slogan deles na época).
Fizemos um vídeo e chegamos com a cartada na apresentação com o cliente. Não preciso nem dizer que foi uma surpresa geral. Os motivos do encanto eram claros:
1. Proatividade e engajamento mesmo sendo apenas uma possibilidade.
2. A amostra de que diversão e estilo de vida podem andar junto com o ambiente corporativo.
Deu tudo certo no final… fechamos o contrato e o nosso homem azul chegou em solo são e salvo!
Fazemos parte dos contextos empreendedor, corporativo, showbusiness, esportivo, artístico, gamer, tudo. Não queremos julgar e nem ser julgados. Fazemos nosso trabalho com excelência, dialogando com todos que querem trocar experiência e também com os que não querem. Queremos mostrar que estamos abertos, que não temos frescura em fazer o “trabalho sujo” quando necessário e que estaremos lá de copo cheio na hora da labuta!
Veja o video release da Primetime com esse e outros cases:
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Por Marcos Klein, de A Vida É Uma Só