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Há 25 anos perdemos Freddie Mercury, conheça a trajetória do ídolo


Freddie Mercury se eternizou como lenda do rock após duas décadas de estrada do Queen

O dia 5 de setembro marcaria o aniversário de 70 anos de Freddie Mercury, um dos representantes mais inquestionáveis da história do rock. A figura de Freddie Mercury é tão marcante que é difícil imaginarmos como seria o cantor e compositor antes de se tornar aquele regente de multidões em estádios pelo mundo. Mas Freddie não nasceu Freddie, nem Mercury, nem vocalista de uma das maiores bandas do mundo.

Farokh Bulsara nasceu em 1946, na ilha de Zanzibar, no litoral da África – ilha hoje conhecida como Tanzânia. Seus pais tinham ascendência indiana e, aos 8 anos de idade, Farokh foi estudar na St. Peter Boarding School, perto de Bombain, na Índia. Foi aí que os amigos começaram a chamá-lo de Freddie e ele participou de sua primeira banda.

O garoto visitava a terra natal com frequência, porém, com o surgimento de conflitos pela independência, sua família se viu obrigada a sair dali rumo a Londres no ano de 1964. Freddie já tinha 18 anos nessa época e mostrava afinidade com a arte, tanto que se formou em design gráfico e artístico. No Reino Unido, ele ficou amigo de Tim Staffell, baixista da banda Smile – cujos participantes eram ninguém menos que Brian May e Roger Taylor.

Em 1970, Tim deixou o grupo e Freddie, que já estava frequentando os ensaios, entrou no lugar dele e assumiu o posto de vocalista. A banda passou a se chamar Queen e ele adotou o sobrenome Mercury.

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Com o Queen, os dois primeiros álbuns não tiveram sucesso. Em compensação, na sequência, foram engatados os discos Sheer Heart Attack e A Night at the Opera – este último continha o hit “Bohemian Rhapsody”, que alavancou a carreira dos músicos para um caminho de sucesso sem volta.

No mesmo ano em que entrou para o Queen, Freddie conheceu Mary Austin, namorada com quem viveu por cinco anos e com quem, mesmo após o término, manteve uma relação próxima de amizade. Foi durante esse relacionamento que ele assumiu a bissexualidade.

Se assumir bissexual publicamente simbolizou certa mudança não apenas na vida pessoal do artista, mas também no estilo do Queen. Os anos 80 marcaram a introdução de sintetizadores nos novos trabalhos da banda, o que desagradou parte da crítica (que nunca foi muito generosa com o grupo, convenhamos) mas rendeu excelentes músicas. Era perceptível a mudança no tom dos primeiros sucessos, como “We Will Rock You” e “We Are the Champions”, para “I Want to Break Free” e “Another One Bites the Dust”.

A carreira solo de Freddie também foi marcante. Ele lançou dois álbuns – Mr. Bad Guy e Barcelona – e ambos foram aclamados tanto pela crítica quanto pelo público. Em Barcelona, uma faixa homônima entrou para a história por juntar Freddie Mercury e a cantora lírica espanhola Monstserrat Cabellé. A parceria é de arrepiar e foi escolhida como música-tema dos Jogos Olímpicos de 1992, em Barcelona.

Uma curiosidade envolvendo Freddie e Montserrat é que ele a desafiou, certa vez, para descobrir quem tinha mais fôlego. Freddie ganhou com sobras.

Em 1991, Freddie Mercury ficou muito doente e suspeitas de que ele estava com AIDS surgiram na mídia. No dia 23 de fevereiro daquele ano, o artista declarou publicamente que realmente estava doente. Depois de menos de 24 horas, ele morreu por complicações pulmonares em decorrência da doença, causando comoção em todo o mundo. O último videoclipe do Queen, quis o destino, foi o de “The Show Must Go On” (‘o show deve continuar‘, em tradução livre).

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Na semana em que completaria 70 anos, Freddie foi homenageado pela União Astronômica Internacional. A entidade renomeou um asteroide que orbita o planeta Júpiter como ‘Asteroide 17473 Freddiemercury’. O corpo celeste foi descoberto em 1991.

O anúncio foi feito por Brian May (que tem um doutorado em astrofísica pela Imperial College, de Londres).


Em 2016, ainda é hipnotizante a habilidade que Freddie Mercury guiava suas legiões de fãs. As inovações que o grupo conseguiu implementar no mundo do rock foram muito além dos videoclipes superproduzidos ou das tecnicidades musicais. A conexão público-banda era algo tão impressionante que os shows em estádios passaram a ser bem mais do que grandes espetáculos; eram experiências únicas para aqueles espectadores privilegiados.

Isso porque todo esse texto é baseado apenas em vídeos e textos daquela época. Que honra deve ter sido assistir a uma apresentação liderada por Freddie.

Por Uber 7


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