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ED FORCE ONE para frente e para cima novamente!


O avião do Maiden se juntará novamente à banda em Brasília, após reparos efetuados em apenas 10 dias

Dois motores a jato de quatro milhões dólares e meia tonelada cada um voaram 12 mil km para substituir os motores danificados.

Depois do acidente que aconteceu no Chile no último dia 12 de março, o Iron Maiden tem o prazer de anunciar que o Ed Force One – totalmente reparado – vai decolar amanhã à tarde, terça-feira, 22 de março, do Aeroporto de Santiago para voltar à turnê em Brasília. Após o show na capital federal,  o avião será carregado mais uma vez na quarta-feira com mais de 20 toneladas de equipamento e toda a equipe para voar até Fortaleza para o concerto de quinta-feira, 24 de março, e de lá para São Paulo,  Nova York e demais 35 países e cidades que a turnê mundial  The Book of Souls visitará no período de cinco meses.

O acidente exigiu a substituição de dois motores a jato do Boeing 747, uma tarefa bastante difícil pelo fato de envolver grandes componentes e grandes distâncias para levar peças, ferramentas e pessoal necessário para realizar os reparos. Somente os motores pesam meia tonelada cada um e custam cerca de quatro milhões de dólares cada.

O Ed Force One é alugado da Air Atlanta, que entrou em ação imediatamente após o incidente, com assistência técnica da Boeing. Uma reunião de emergência no domingo criou um plano detalhado para esta operação complexa – a localização de motores adequados, reversores, carenagens e peças, além do ferramental necessário, equipe técnica e uma miríade de outros detalhes. Tudo a partir do zero.

O resultado foi que, na última quinta-feira, 17 de março, um 747 cargueiro fretado deixou Luxemburgo carregando dois enormes motores a jato para a substituição, transportados de caminhão para lá de Hannover, Alemanha. O 747 fretado fez ainda escala no Aeroporto de Stansted, Essex, no Reino Unido, para recolher mais dois lotes. Carenagens e reversores foram transportados para lá  em enormes caixas de Kemble, Reino Unido, juntamente com ferramentas e outros itens, transportados por via aérea de Jedah para Heathrow e de lá para Stansted.

A 747 fretado, em seguida, completou os 12 mil km de vôo para Santiago, chegando às 9h de sexta-feira. Os seis técnicos foram trazidos para Santiago da Islândia e da base da Atlanta Air em Jeddah, Arábia Saudita, para se juntar aos dois técnicos residentes a bordo de EF1, Bjorn Bjarnason e Sigurbjarni (Barney) Thormundsson, além de Jeremy Smith que está em turnê com a banda para supervisionar os aspectos de frete e desembaraços aduaneiros.

time reparo ed force one

Trabalhando em turnos de 24 horas por dia os técnicos foram capazes de remover os motores e substitui-los. Começaram a remover o motor 1 e, em seguida, no sábado, o motor número 2. Usando guinchos e guindastes os motores danificados tiveram que ser desmontados e colocados em um berço, a fim de realizar a substituição pelos novos motores. Ambos foram finalmente colocados no lugar  no domingo, na hora do almoço, e, em seguida, os reversores foram montados durante a noite – uma operação tão complexa quanto a adaptação de motores reais por estarem bem debaixo da asa. A peça final do quebra-cabeça foi colocar os decalques do Eddie novamente no lugar e, em seguida, ambos os motores foram testados com toda  a potência.

O cantor e piloto do Ed Force One, Bruce Dickinson, atesta:

“A velocidade e extensão dessa operação extremamente complexa foi impressionante e estamos muito satisfeitos em receber o nosso avião de volta! Nós gostaríamos de agradecer à Air Atlanta e sua equipe de resgate pelo esforço fantástico em conseguir reparar tudo em tão pouco tempo e a Boeing, LAN Chile. ACS and Rock-It Cargo por todo o seu apoio inestimável. Lamentamos que  nossos fãs em Córdoba, Buenos Aires, Rio e Belo Horizonte tenham perdido a chegada do avião,  mas esperamos que eles tenham aproveitado os shows, tanto quanto nós aproveitamos.

Não podemos deixar de agradecer também a nossa equipe, que de uma hora para outra,  na hora do almoço no sábado do acidente, teve que lidar com a situação de ter  mais de 20 toneladas de equipamentos e mais de 60 pessoas para chegar a Córdoba no dia seguinte para montar o grande show que estávamos transportando. A distância era de “apenas” mil km, mas com uma pequena questão dos Andes no meio! O esforço foi enorme, mas  tudo correu muito bem para o show em Córdoba e nas outras cidades seguintes.  Foi uma façanha enorme refazer a logística e colocar em ação em um prazo tão curto toda a mudança no transporte aéreo, para permitir o show nas próximas cidades. Foi um grande esforço e queremos parabenizar toda a nossa equipe, muito obrigado de todos nós, assim como nosso agradecimento para a MOVE CONCERTS, realizadora da turnê Brasileira e para a ACS”

Por Midiorama


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