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Em novo encontro com a Orquestra Ouro Preto, Alceu Valença lança releitura para clássico “Belle de Jour”


Lançada em 1992, no álbum “Sete Desejos”, “La Belle de Jour” possui letra carregada de história, um romantismo francês idealizado, misturado com lembranças e frescor da Praia de Boa Viagem, em Recife, cenário que virou inspiração para o artista

Depois do sucesso de  “Anunciação” e “Tomara”, o cantor pernambucano Alceu Valença volta a se reunir com os mineiros da Orquestra de Ouro Preto para mais uma releitura de um de seus principais hits. Dessa vez, a música escolhida foi “Belle de Jour”. O novo encontro é mais uma etapa do projeto “Valencianas em Casa”, que tem o propósito de levar a beleza da musicalidade mineira e pernambucana para o público em casa neste período de pandemia.

Lançada em 1992, no álbum “Sete Desejos”, “La Belle de Jour” possui letra carregada de história, um romantismo francês idealizado, misturado com lembranças e frescor da Praia de Boa Viagem, em Recife, cenário que virou inspiração para o artista. “Eu lembro da moça bonita / Da praia de Boa Viagem / E a moça no meio da tarde / De um Domingo azul / Azul era Belle de Jour / Era a bela da tarde / Seus olhos azuis como a tarde / Na tarde de um Domingo azul / La Belle de Jour”, diz um trecho do lançamento, disponível nas plataformas, inclusive nos canais do YouTube do cantor e da orquestra.

A música integra o disco “Valencianas I”, lançado em 2014, que arrematou todos os aplausos de público e crítica desde então, com o show homônimo entre a orquestra e o artista circulando por todo o Brasil e exterior. A partir de “Valencianas”, a música de Alceu Valença estabeleceu um diálogo definitivo com a música de concerto e expandiu ainda mais seu alcance e suas possibilidades. “O arranjo, para cordas, percussão e banda, escrito por Mateus Freire, estabelece a ponte entre as sonoridades do nordeste profundo e o barroco mineiro de Ouro Preto, o lar da orquestra”, segundo a gravadora.

Para o regente da Orquestra Ouro Preto, maestro Rodrigo Toffolo, “existe uma perenidade na musicalidade da orquestra, pois além da ideia de lançar um projeto ou de apresentar um concerto, trabalhamos também na memória afetiva, na experiência de um momento, na versatilidade de sons e de facetas que envolvem a beleza orquestrada. Mergulhar na obra de Alceu, em período de pandemia, é mostrar a profundidade de uma obra com um olhar para pessoas, sentimentos, corações”, diz ele.

 

Por A. Dayrell

 


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