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Eurovision é cancelado pela primeira vez após 64 anos de sua criação


Festival de música ficará silencioso em meio a preocupações com COVID-19

Foi confirmado na última quarta-feira (18) através de uma nota da União Européia de Radiodifusão que o concurso de música popular – que convida países de todo o continente a enviar músicas originais para serem exibidas na televisão ao vivo antes da escolha de um vencedor – não avançará com sua 65ª edição este ano.

“Nas últimas semanas, exploramos muitas opções alternativas para permitir que o Eurovision Song Contest continue”, diz o comunicado. “No entanto, a incerteza criada pela disseminação do COVID-19 em toda a Europa – e as restrições impostas pelos governos das emissoras participantes e pelas autoridades holandesas – significam que a União Européia de Radiodifusão (UER) tomou a difícil decisão de ser impossível continuar com o evento ao vivo conforme planejado”.

A UER confirmou ainda que a cidade anfitriã de Roterdã, anunciada anteriormente para este ano, realizará a edição de 2021 quando voltar no próximo ano.

Em outros lugares, a indústria da música também sofreu vários adiamentos e cancelamentos à medida que o coronavírus continua a se espalhar pelo mundo. Shows como Khalid, BTS, Maluma e outros também tiveram que ser interrompidos para ajudar a conter o surto, festivais como Coachella e Glastonbury cancelaram seus eventos de 2020, e a cantora e compositora Charlotte Lawrence anunciou que testou positivo para o COVID-19 no início desta semana.

A pandemia global também obrigou Madonna – que apresentou um cenário polêmico durante a transmissão do Eurovision do ano passado – a cancelar as duas datas restantes em sua turnê Madame X.

 

Por André Silva do Mala Cultural


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