Grandiosidade define. O show do DJ francês arrasta multidões em todas as apresentações e aqui no Brasil não foi diferente. Mesmo fazendo shows em anos consecutivos em terras brasileiras, legiões ainda comparecem nas apresentações do artista. Dessa vez não foi diferente. O Rio Centro, no Rio de Janeiro, estava entupido de gente e com uma estrutura incrível e organização impecável.
Os DJs Mary Olivetti e Bruce Leroys agitaram o público por mais de seis horas e deixaram a galera apreensiva e ansiosa para a apresentação principal. Mas antes de Guetta, tínhamos ainda a ilustre presença de Robin Schulz, artista alemão que vem ganhando espaço e deixando sua marca na música eletrônica internacional. Schulz faz um house pesado e com linhas interessantes e nada monótonas, muitas vezes bebendo nas águas do deep house. Após quase uma hora e meia de apresentação e sucessos como “Sugar” e “Headlights”, Schulz sai aclamado do palco. A hora era de Guetta!
Após uma checagem rápida de palco, Guetta começa seu massacre sonoro. Digo massacre sonoro no bom sentido porque os PAs claramente gritavam com o som do francês. Era alto, claro, pesado e muito bonito. Bonito porque além de um som incrível que penetrava a alma dos presentes, a apresentação do DJ se torna gigantesca com todos os lasers, luzes, leds e strobe lights que compõem a identidade visual do palco. Não faltaram chuvas de prata, serpentinas voadoras e canhões de fumaça. Isso tudo aliado a uma presença de palco ótima. Mesmo que você esteja desanimado, a apresentação de Guetta te coloca pra cima.
No som, Guetta é muito versátil, mas mantém a apresentação predominantemente baseada em um electro house bem vigoroso e animado. Com suas produções sempre pomposas e com convidados interessantes, a energia não cai em quase momento algum. O DJ também utiliza, em algumas músicas, elementos de deep house, trance e até trap. Não faltaram sucessos na apresentação, como “Play Hard”, “Hey Mama”, “Lovers On The Sun” e é claro, um dos maiores sucessos da história música eletrônica, “Titanium”. E para a galera do pen drive: Uma câmera mostra, constantemente, as mixagens e efeitos que o DJ insere na hora.
O francês faz mais uma apresentação bombástica na capital e mostra porque é um dos maiores do mundo. Não tem baixo astral na apresentação e tudo isso aliado a uma grandiosidade absurda de momentos. Com certeza, David Guetta faz um show de música eletrônica se tornar algo único e uma experiência diferenciada. A legião de fãs espera logo o seu retorno.
por Luiz Mallet, da ZIMEL
