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Iggor Cavalera: Entrevista exclusiva falando do MixHell e Cavalera Conspiracy


Um dos bateristas mais importantes da Histórica do Rock no Brasil, Iggor Cavalera, que junto com sua esposa, Laima Leyton, formam o MixHell, um projeto de música eletrônica que passou no Brasil e fizeram  shows no mês de dezembro. Confira abaixo nossa conversa exclusiva com o músico

O baterista Iggor Cavalera (MixHell, Cavalera Conspiracy) passou em tour pelo Brasil entre os dias 23 e 26 de dezembro, nas cidades de Belo Horizonte, Americana, Florianópolis e Pirinópolis e concedeu uma entrevista exclusiva ao site “A Ilha do Metal” falando do início da banda, de como é o mercado da Música eletrônica, comparado com o do Heavy Metal, e da sua expectativa de voltar a tocar no Brasil!

MIxHell

(A Ilha do Metal) No inicio do Mixhell, você até tinha mudado para outro estilo musical porque achava o Heavy Metal saturado, como era esse sentimento e como começou o Mixhell?

Iggor Cavalera: Na verdade eu estava com o “saco cheio”de tudo, não havia nada de novo na música e a ideia do MixHell já estava dentro da minha cabeça. Foi crescendo e assim deu certo, começamos a colocar em prática e estamos ai até hoje.

(A Ilha do Metal) Que comparativo você faz do eletrônico com o Metal, quais semelhanças e diferenças para o músico (em relação ao público, mercado, etc…)?

Iggor Cavalera: O mercado da música eletrônica é mais dinâmico, comparado com o do metal, pois podemos lançar um single e um remix e já sair trabalhando em cima dele, já no Metal ainda tem todo aquele esquema de CD e tour. Quanto ao público,  no seu estilo, acho que são bastante parecidos.

(A Ilha do Metal) Você acha que o esquema de single também pode ser o futuro no Heavy Metal ?

Iggor Cavalera: Não sei, acho que o Heavy Metal funciona muito bem com o esquema de CD e tour, mas vejo que também se possa trabalhar assim – quem sabe não seja um futuro.

(A Ilha do Metal) No meu ponto de vista não é tão comum um baterista em música eletrônica, o que torna um diferencial do MixHell. Como foi adaptar sua pancada seca ao estilo?

Iggor Cavalera: Pois é. Eu já estava fazendo isso: esse diferencial, essa mescla de ritmos e essa mistura de ritmos, eu fiz nos álbuns Roots e Chaos A.D.. Esse tipo de pegada que trouxe para o MixHell.

(A Ilha do Metal) Evidente que quando estiver nessa tour, muitos irão para vê-lo tocar devido ao que fez com o Sepultura e Cavalera Conspiracy?

Iggor Cavalera: Acho normal, mas muitos nem irão ver por ser outro estilo, mas os que forem – e tiverem a mente aberta – vão ver algo bem diferente, mas aqueles que não tiverem a mente aberta, certamente nem irão. É uma pena que em algumas localidades não coube a bateria,  então  vamos com o DJ.

(A Ilha do Metal) Sobre o Cavalera Conspiracy, como você consegue administrar a agenda das duas bandas? E quando voltou a tocar com o Max o tesão em tocar metal voltou também?

Iggor Cavalera: Então, é difícil em função do Soufly e do MixHell, mas também não fazemos muitos shows , apenas de vez em quando. Agora, voltar a tocar com Max é muito bom! Eu fiquei um grande tempo sem falar com meu irmão, então fui visitá-lo e assisti um show do Soufly e ele me convidou para o palco. Acho que tocamos “Roots” e “Atitude”. A partir de então decidimos e foi quando começamos num quarto só eu e ele: pensando em algo, em como seriam as músicas e as coisas.  Tenho muito prazer em tocar com meu irmão.

(A Ilha do Metal) o que podemos esperar desta Tour?

Iggor Cavalera: Po, eu só tenho a agradecer ao Pedro, de Goiânia, fazendo tudo para está tour sair. Vai ser bem legal tocar nas casas e mostrar o Mix Hell para toda a galera!

(A Ilha do Metal) Já tentou fazer ou transformar uma música do metal com o estilo MixHell?

Iggor Cavalera: Sabe que eu não gosto muito dessas mesclagens, mas jamais passou pela minha cabeça fazer algo assim.

(A Ilha do Metal )Obrigado pela entrevista! Agora envie uma mensagem aos seus fãs aqui no Brasil.

Iggor Cavalera: Eu que agradeço a todos da Ilha do Metal e vejo todos vocês aí no Brasil!

 

MixHell_Tour_Fb

Por A Ilha do Metal 


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