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II Circuito BNDES Musica Brasilis


Edição 2011 do projeto Musica Brasilis, iniciada em abril, percorre cidades de Pernambuco, Alagoas, Sergipe, São Paulo e Minas Gerais apresentando raridades de acervos musicais locais

Depois de se apresentar com sucesso no Rio de Janeiro e em São Paulo, o II Circuito BNDES Musica Brasilis apresenta, a partir de junho, obras raras de arquivos de cidades de Pernambuco, Alagoas, Sergipe, São Paulo e Minas Gerais. Em sua segunda etapa, os espetáculos acontecem em quatro cidades do Nordeste – Recife (PE), Marechal Deodoro (AL), São Cristovão e Itabaiana (SE); em Santos(SP); e nas cidades mineiras de Ouro Preto e Tiradentes.

Em sua primeira fase, nas apresentações de São Paulo e do Rio de Janeiro, o projeto apresentou o espetáculo “Os Bambas da Bela Época”, em que resgatava obras de alguns dos mais geniais compositores brasileiros – Chiquinha Gonzaga, Ernesto Nazareth, Luciano Gallet, Glauco Velasquez,Francisco Braga, Henrique Oswald e Heitor Villa-Lobos. Agora, volta seu olhar para os artistas locais, resgatando mais uma vez preciosidades do repertório nacional.

Além dos sete concertos para o público em geral, o conjunto Vox Brasiliensis realiza cinco apresentações didáticas em escolas municipais de São Paulo.

Os Espetáculos

Tesouros da música brasileira, concebidos no auge dos ciclos econômicos, caíram no esquecimento pela inexistência de edições impressas. Manuscritos permanecem intocados em arquivos, alguns desde o século XVIII, ou repousam em bibliotecas inacessíveis aos músicos e, portanto, ao público. Para ressuscitar esses repertórios, Rosana Lanzelotte, idealizadora e diretora do projeto, realizou pesquisas e convocou um time de artistas envolvidos no resgate dos repertórios brasileiros de todos os tempos.

Por exemplo, pouco restou da vasta produção do compositor Luis Álvares Pinto (Recife, 1719 – 1789). Hoje pertencentes ao Instituto Ricardo Brennand, localizado na capital pernambucana, os raros exemplos de sua música revelam a dimensão de seu talento. Pobre e mulato, Pinto recorreu à batina para ter acesso a estudos em Portugal, onde aperfeiçoou-se como compositor. Peças do compositor serão apresentadas por Ricardo Kanji (flauta barroca) e Rosana Lanzelotte (cravo) em Recife e nas cidades históricas de Marechal Deodoro (AL) e São Cristóvão (SE).

Raridades do acervo da Filarmônica Nossa Senhora da Conceição, instituição musical das mais antigas do país, fundada em 1745, serão apresentadas por sua Banda em Itabaiana, em espetáculo que homenageia o intelectual Tobias Barreto, nascido em Sergipe em 7 de junho de 1839. Importante pensador brasileiro do século XIX, Tobias Barreto de Menezes (07-06-1839/26-06-1889), mestiço, pobre, nasceu na vila de Campos, província de Sergipe, e faleceu em Recife, Pernambuco. Pioneiro, destacou-se no campo da filosofia, defendeu o liberalismo na política, a emancipação feminina e a libertação dos escravos. Foi uma figura central na Escola do Recife, disseminando o pensamento filosófico alemão no Brasil que, naquela época, sofria forte influência da cultura francesa.

Em Santos e nas escolas de São Paulo, o Vox Brasiliensis e o Duo Horizontes apresentam programas que colocam em evidência compositores locais desde o século XVIII até os contemporâneos. Buscando a sintonia que a música de câmara requer, Mario Marques e Regina Schlochauer desenvolvem o trabalho de pesquisa e divulgação do repertório para clarineta e piano. A clarineta é um instrumento relativamente novo, o último a ser incorporado na orquestra. Presta-se igualmente bem aos gêneros clássico e popular. O repertório do Duo é formado pelos grandes compositores da música europeia – Brahms, Schumman, Bach, Mozart, Saint Saens, F. Poulenc, Darius Milhaud, Gerald Finzi, Claude Debussy – e também compositores brasileiros já consagrados, como Osvaldo Lacerda, Ernst Mahle, Carlos Gomes, Jayoleno dos Santos, além de jovens compositores como Fernando de Olivera.

Em julho, acontecem em Tiradentes e Ouro Preto, como parte da comemoração dos 300 anos de Vila Rica, os espetáculos dedicados à produção musical mineira: os Saraus das Cidades do Ouro. Os centros urbanos mais importantes em Minas no século XVIII são Vila Rica e São João del Rei, devido à exploração do ouro, e Diamantina, pelos diamantes. Pujança econômica alavanca a criação musical e as cidades veem nascer um rico patrimônio musical.

Os Artistas

Filarmônica Nossa Senhora da Conceição – Tradição que vem dos tempos remotos do Brasil Colônia, mais de 2000 bandas de música fazem a alegria do povo em cidades do interior, onde os coretos nas praças são o testemunho de uma prática musical autenticamente brasileira. As primeiras bandas surgem no Rio de Janeiro do século XVIII, formadas por barbeiros – escravos em sua maioria – que tocavam fandangos, dobrados e quadrilhas em festas religiosas e profanas. A partir de 1831, com a criação das bandas da Guarda Nacional, a instituição espalha-se pelo país e se transforma em uma das mais populares manifestações da cultura nacional. Onde havia um coreto, existia uma banda, orgulho de uma cidade. Nas bandas, formaram-se músicos profissionais e amadores, como Patápio Silva, Anacleto de Medeiros e Altamiro Carrilho, entre muitos outros. As bandas também foram um centro gerador de novos gêneros musicais e de um vasto repertório de chorinhos, marchas e dobrados. Uma das mais antigas, senão a mais antiga, dessas instituições ainda em atuação é a Filarmônica Nossa Senhora da Conceição. Foi fundada em Itabaiana (SE) em 1745 pelo Padre Francisco da Silva Lobo, como Orquestra Sacra para acompanhar os ritos litúrgicos. A orquestra é transformada em Filarmônica ao ter agregada a “pancadaria” adquirida em 1879 pelo maestro Samuel Pereira de Almeida. A Filarmônica foi o celeiro de várias dinastias de músicos e maestros. Quatro dos filhos de Samuel foram compositores, entre eles Boanerges de Almeida Pinheiro. Jorge Americano Rego é outro compositor frequente no acervo da Filarmônica. Seu filho, Luiz Americano, exímio saxofonista, foi considerado por Ary Barroso um dos maiores nomes da música popular brasileira. José Adhemar de Carvalho – o “cisne de Itabaiana” – desapareceu precocemente mas deixou provas de seu talento no acervo da Filarmônica. A instituição mantem até hoje sua Banda Sinfônica e a escola de música, responsável pela formação de 500 crianças e jovens de Itabaiana e cidades vizinhas.

Ricardo Kanji – é um dos pioneiros da música antiga no Brasil, líder do conjunto Musicantiga, que gravou três discos de grande sucesso nos anos 1970. Partiu para a Holanda e em 1972 tornou-se o único brasileiro laureado no prestigioso Concurso Internacional de Bruges. De 1973 a 1995 foi professor do Conservatório de Haia, cuja orquestra barroca dirigiu. Integra a Orquestra do Século XVIII, dirigida por Frans Bruggen, com quem excursiona por todo o mundo. Gravou diversos CDs, entre os quais destacam-se os dedicados às sonatas de Handel e Telemann (Phillips) e Mancini e Van Waessener (Globe). Responsável pelo projeto História de Música Brasileira, foi apontado como o melhor regente de 1999 pela Associação Paulista de Críticos de Arte. Recentemente esteve à frente da Orquestra e Coro da Fundação Gulbenkian para uma aplaudida versão da Missa de Santa Cecília de José Maurício Nunes Garcia.

Rosana Lanzelotte – Idealizadora do Circuito BNDES Musica Brasilis, a cravista e pesquisadora destaca-se pela originalidade de suas iniciativas. Registrou em CD desde obras raras de Bach e Haydn até as sonatas inéditas do português Avondano e peças brasileiras para  cravo. Resgatou as obras de Neukomm que inauguram o repertório de música de câmara no país, por ela registradas – ao lado de Ricardo Kanji (flauta) – no CD Neukomm no Brasil para o selo Biscoito Fino, vencedor do V Prêmio Bravo. Doutora em Informática, criou o portal www.musicabrasilis.org.br que disponibiliza partituras, áudios, vídeos e jogos em torno dos repertórios brasileiros de todos os tempos. Com mais de 400 obras de 60 compositores brasileiros, Musica Brasilis tornou-se o portal de referência da música clássica brasileira. Suas realizações a fizeram merecedora do prêmio Golfinho de Ouro, concedido em 2002 pelo Conselho Estadual de Cultura do Rio, e da comenda Chevalier des Arts et des Lettres, outorgada em 2006 pelo Governo francês.

Regina Schlochauer – Pianista e cravista, apresenta-se como solista e camerista, com repertório que abrange desde autores da Renascença até a música contemporânea. Realizou concertos em Portugal (2006), turnê no Uruguai (2007) e fez a estreia mundial do Concerto para piano de Rodrigo Vitta, em Montevidéu. Idealizou o Festival + Música Antiga, na Faam Faculdade de Artes Alcântara Machado, em S. Paulo, em 2009. Recentemente foi solista de concerto de Handel, com a Orquestra Municipal de Santos, sob regência de Luís Gustavo Petri. Gravou os CDs solo “Brasil, álbum de sons e formas”, “Um cravo bem variado I“ e “Um cravo bem variado II”. Sua mais recente gravação intitula-se “Um pouco de tudo” para piano solo. Participou ainda de várias outras gravações, como camerista.

Mário Marques – Iniciou seus estudos na Corporação Musical MARCOS VEDOVELLO, na cidade de Mogi Guaçu, com o prof. Dailton César Lopes. Graduou-se em Música pela UNICAMP, orientado pelo prof. Roberto César Pires. Em São Paulo, durante 4 anos, foi aluno do prof. Edmilson Nery. Venceu o primeiro Concurso para Jovens Instrumentistas de Sopro realizado pelo Rotary Clube de Campinas e como premio deste concurso atuou como solista frente à Orquestra Sinfônica da UNICAMP. É integrante da Orquestra Sinfônica Municipal de Santos desde 2002 e atuou diversas vezes como solista executando obras importantes do repertório do instrumento, como por exemplo o Concerto para Clarineta e Orquestra de MOZART, Duo Concertino para Clarineta e Fagote de RICHARD STRAUSS e Sinfonia Concertante para Sopros, também de MOZART. É integrante do quinteto de clarinetas MADEIRA DE VENTO, grupo com o qual desenvolve importante trabalho de pesquisa e divulgação de música brasileira para essa formação. Com o quinteto já gravou 3 CDs, sendo que o terceiro tem lançamento marcado para Dezembro deste ano. Com o quinteto participou do CLARINETFEST 2006 em Atlanta (EUA) e 2007 em Vancouver (Canadá). O CLARINETFEST é um encontro anual dedicado exclusivamente ao instrumento promovido pela International Clarinet Association. Em 2008 se apresentou-se junto à Bachiana Filarmônica Orquestra, regida pelo maestro João Carlos Martins, no CARNEGIE HALL em Nova Iorque.

Elisa Freixo – Elisa Freixo, organista e cravista, tem uma das mais importantes carreiras musicais na atualidade brasileira. Radicada em Minas Gerais desde 1988, dedica-se a fazer reviver o patrimônio histórico constituído pelos órgãos e fortepianos sobreviventes na região, entre os quais os importantes instrumentos Arp Schnitger da Sé de Mariana e o da Matriz de Tiradentes reinaugurado em fevereiro de 2009. Seus concertos a levam a viajar regularmente pelo Brasil, América Latina e Europa, tendo se apresentado nos seguintes países: Argentina, Uruguai, México, Portugal, Espanha, França, Bélgica, Alemanha, Suíça, Itália, Iugoslávia, Polônia, Dinamarca, Suécia, Noruega e Finlândia. Gravou, a partir de 1985, 12 discos e CDs, dedicados a obras de J.S.Bach, F.Mendelsohn, Autores Românticos, e os 3 últimos gravados no órgão da Sé de Mariana. Um CD produzido pelo selo Auvidis-Valois francês apresenta um repertório espanhol do século XVIII e recebeu o Grand Prix du Disque da Nouvelle Academie Française, uma das distinções mais importantes do mercado fonográfico mundial.

https://www.youtube.com/watch?v=JlLZGhB8x1w

Rosemeire Moreira – Soprano, graduou-se em Canto pelo Instituto de Artes (UNESP). Em 1999 concluiu o curso de pós- graduação pela Royal Academy of Music (Londres), com especialização em Música de Câmara, tendo como professores Ian Partridge (canto) e Jonathan Papp (co-repetição). Atualmente segue seus estudos sob orientação de Ricardo Ballestero e Juvenal de Moura. Nos últimos anos atuou como solista em diversas obras como o ciclo de Cantatas Membra Jesu Nostri de D. Buxtehude; Magnificat e Missa em Si menor de J.S. Bach; Requiem do Pe. José Maurício Nunes Garcia com apresentações no Brasil e no exterior. Em 1999 venceu o V Concurso de Interpretação da Canção de Câmara Brasileira. Participou da montagem da ópera L’ Orfeo de C. Monteverdi do Teatro Municipal de São Paulo destacando- se no papel de Ninfa. Também atuou nas obras Dixit Dominus de G.F. Haendel; Cantatas BWV 39 e 131 de J.S. Bach e no Oratório Jephte de Giacomo Carissimi.  Em 2007 gravou o CD de Modinhas e Lundus dos sécs. XVIII e XIX (Lundu de Marruá) junto ao grupo Lira d’ Orfeo a convite do selo Paulus. Em continuidade ao seu trabalho de divulgação da música luso-brasileira dos séculos XVIII e XIX, apresentou-se no Palácio da Embaixada Brasileira em Buenos Aires executando árias de ópera e música sacra deste período sob direção de Ricardo Bernardes. Ainda em 2008 apresentou-se na Real Fabrica de Tapices em Madrid e em 2009 apresentou- se em Paris (Salle Gaveau) e Lisboa (Academia das Ciências) pela Temporada Gulbenkian de Música, junto ao Grupo Vox Brasiliensis sob direção de Ricardo Kanji. Suas mais recentes atuações foram no Messiah de G. F. Haendel em versão mozartiana junto à Orquestra Experimental de Repertório sob regência de Juliano Suzuki e no papel de Belinda na Ópera Dido e Enéas de H. Purcell sob regência de Rodrigo de Carvalho e direção cênica de Marcelo Gama.

Edilson de Lima (guitarra francesa e guitarra barroca) – Iniciou seus estudos freqüentando o curso de violão do Conservatório Municipal de Guarulhos e posteriormente da Escola Municipal de Música de São Paulo. Bacharelou-se em Composição e Regência pelo Instituto de Artes, UNESP (SP) em 1992. Obteve o titulo de Mestre em Música em 1998 com a dissertação As Modinhas do Brasil, documento do final do século XVII encontrado na Biblioteca d’Ajuda, Lisboa. Como pesquisador da música colonial brasileira, colaborou com partituras para a gravação dos CDs: André da Silva Gomes – Brasilessentia Grupo Vocal (1994), Ofertórios de André da Silva Gomes – Madrigal UMESP (1999), Compositores brasileiros, portugueses e italianos do século XVIII – Americantiga Coro e Orquestra de Cãmara (2003) e Responsorios para officio da Sexta-Feira Santa – Ensemble Turicum (2004). Dirigiu e produziu o CD Modinhas de amor – Lira d´Orfeo, 2004. Colaborou nas publicações: A arte aplicada de contraponto de André da Silva Gomes (1998), Música Sacra Paulista (1999) e Música no Brasil colonial – Vol. III (2004). Publicou o livro As Modinhas do Brasil (2001). Atualmente é professor do Curso de Música da Universidade Cruzeiro do SUL (SP). Efetuou diversas trilhas para espetáculos teatrais destacando Fausto – Goethe (1998); O Banquete (1997), Matéria Correções (1995), composição ambiental efetuada para Estalação Artística; A inconveniência de ter coragem – Ariano Suassuna (Expo98, Lisboa). Em 2008 lançou o cd Lundu de Marruá. Em 2010 o grupo Lira d’Orfeo sob sua direção musical foi um dos vencedores do concurso PROAC (Programa de Ação Cultural) da Secretária do Estado de São Paulo.

Vox Brasiliensis

Fundado por Ricardo Kanji em 1998, o conjunto Vox Brasiliensis tornou-se uma referência na interpretação de música brasileira dos séculos XVIII e XIX. O seu objectivo é o resgate da música brasileira em todas as suas etapas de desenvolvimento, desde as grandes formações com coro e orquestra, contemplando o repertório sacro, até às pequenas formações de câmara. A preocupação com o estilo de cada época é uma constante das suas realizações, que estão na origem do prémio de melhor regente de 1999 atribuído a Ricardo Kanji pela Associação Paulista de Críticos de Arte. O conjunto foi responsável pelo projecto «História de Música Brasileira», que originou três CDs, um dos quais lançado na Europa, e dez programas difundidos por várias televisões brasileiras.

Programas

Viagem musical pelo Brasil

Ricardo Kanji (flautas) e Rosana Lanzelotte (cravo)
Luís Álvares Pinto
(Recife, 1719 – 1789)
Lições de Solfejo
Tomás Antonio Gonzaga
(MG, 1744-1810) e Marcos Portugal (Lisboa, 1762- RJ, 1830)
Já, já me vai Marilia branquejando
José Maurício Nunes Garcia
(Rio, 1767-1830)
Lição nº 5
Joaquim Manoel da Câmara
(Rio, séc XIXe)
Se queres saber a causa
Triste cousa é de amar só
Brando Zéfiro Suave
Landum
(recolhido por Spix e Von Martius entre 1817 e 1820)
Carlos Gomes
(Campinas, 1836 — Belém, 1896)
Quem Sabe

Tobias Barreto, o trovador da Selva

Orquestra Filarmônica Nossa Senhora da Conceição
Jose Adhemar de Carvalho
(1896 – 1922) – As Duas Irmãs (fantasia)
Esperidião Noronha
(1875 – 1956 ) – Marcha Itabaiana
Samuel Pereira de Almeida
(1853 – 1892) – Polca / Valsa Edla Mendonça
F. Avelino
(arranjo) – Mazurca oferecida a Samuel Pereira de Almeida
Boanerges de Almeida Pinheiro
(1882 – 1956?) – Valsa Eurídes Silva
Jorge Americano Rego
(? – ?) – Passo Dobrado
Luiz Americano Rego
(1900 – 1960) – Luiz Americano na PRE3

Duo Horizontes – Música brasileira para clarineta e piano

Mário Marques (clarineta) e Regina Schlochauer (piano)
Darius Milhaud
(1872 – 1974) – Brasileira
Ernst Mahle
(1929) – Sonatina (1976)
Gilberto Mendes
(Santos, 1922) – Apocalipse de Solentiname
Paquito d’Rivera
(1948)
I – Vals Venezoelano (para Antonio Lauro)
II – Contradanza
Oscar Augusto Ferreira
(SP, 1881 – 1921)
Clube XV – (dedicado ao Clube XV, da cidade de Santos)
Fernando de Oliveira
– Sonata para Clarineta e piano
I – Lento, Moderato e Allegro
II – Andantino
III – Alegro giocoso

Sarau das Cidades do Ouro – obras de arquivos mineiros dos séculos XVIII e XIX

Elisa Freixo (cravo), Rosemeire Moreira (soprano), Edilson de Lima (guitarra barroca)
Tomás Antonio Gonzaga
(1744-1810) e Marcos Portugal (1762-1830)
Acaso são estes
Já, já, me vai Marília
Anônimo
, séc. XVIIILundu de Marruá
Anônimo
– Diamantina, séc. XIX
Sobre um rochedo
Entre os tormentos
Ah, Marília, que tormento
Tomás Antonio Gonzaga
(1744-1810) e Marcos Portugal (1762-1830)
Se o vasto mar se encapela
Calimério Soares
(1944) – Tocata de Roça
Joaquim Manuel da Câmara
(séc. XIX)
Por que me dizes chorando
Vem cá, minha companheira
Anônimo
(séc. XVIII – coleção do Museu da Inconfidência de Ouro Preto)
Marília, meu doce bem
Tomás Antonio Gonzaga
(1744-1810) e Marcos Portugal (1762-1830)
Os mares, minhas bela, não se movem
Arquivo Muxarabie
– Diamantina, séc. XIX – Cego de Amor
Anônimo
– Sabará, séc. XVIII – Sonata Sabará
Xisto Bahia
(1841-1894) – A mulata

Programação

Concertos abertos ao público em geral
Data:
08/06
Hora:
17h00
Local
: Instituto Ricardo Brennand – Recife (PE)
Programa:
Viagem musical pelo Brasil
Artistas:
Ricardo Kanji (flautas)
Rosana Lanzelotte (cravo)

Data: 09/06
Hora:
18h00
Local
: Igreja da Ordem 3ª de S. Francisco – Mal. Deodoro (AL)
Programa:
Viagem musical pelo Brasil
Artistas:
Ricardo Kanji (flautas)
Rosana Lanzelotte (cravo)

Data: 10/06
Hora:
18h00
Local:
Igreja N. Sra. da Vitória – S. Cristóvão (SE)
Programa
: Viagem musical pelo Brasil
Artistas:
Ricardo Kanji (flautas)
Rosana Lanzelotte (cravo)

Data: 11/06
Hora:
19h00
Local:
Praça da Matriz (Itabaiana – SE)
Programa:
Tobias Barreto – o trovador da selva
Artistas:
Banda da Filarmônica N. Sra. da Conceição (Itabaiana – SE)

Data: 19/06
Hora:
12h00
Local:
Igreja do Convento do Carmo – Santos (SP)
Programa:
Duo Horizontes
Artistas:
Regina Schlochauer e Mario Marques

Data: 01/07
Hora:
21h00
Local:
Casa da Ópera – Ouro Preto (MG)
Programa:
Sarau das cidades do ouro
Artistas:
Elisa Freixo, Rosemeire Moreira, Edilson de Lima

Data: 02/07
Hora:
21h00
Local:
Igreja Matriz de Sto. Antonio – Tiradentes (MG)
Programa:
Sarau das cidades do ouro
Artistas:
Elisa Freixo, Rosemeire Moreira, Edilson de Lima

Concertos didáticos: Vox Brasiliensis

Ricardo Kanji (flautas e direção), Tiago Pinheiro (tenor), Guilherme de Camargo (guitarras)

20/05 – sexta feira – 15h00 e 16h45
EMEF Prof. Olavo Pezzotti

Rua Fradique Coutinho, 2200 – Pinheiros – SP

26/05 – Quinta Feira – 14h00 e 15h30
EMEF Chiquinha Rodrigues

Rua Pascal, 1028 – Campo Belo- SP

27/05 – Sexta Feira –15h30 e 17h00
EMEF Péricles Eugenio da Silva Ramos

Rua Prof. José Ozi, 52 – Ipiranga- SP

03/06 – Sexta Feira – 14h30
EMEF Manoel de Paiva

Rua Professor Serafim Orlandi, 254 – Vila Mariana- SP

13/06 – Segunda Feira – 15h30 e 17h00
EMEF Cacilda Becker

Av. Eng. Armando Arruda Pereira, 2013 – Jabaquara- SP

Serviço

8/6 – 17h00
Instituto Ricardo Brennand
Alameda Antônio Brennand, s/n – Várzea  – Recife (PE) – Tel: (81) 2121-0367
Lotação: 200 lugares
Entrada gratuita

Viagem musical pelo Brasil: Ricardo Kanji (flautas) e Rosana Lanzelotte (cravo) – obras de Luis Álvares Pinto

9/6 – 18h00
Igreja da Ordem Terceira de S. Francisco
Rua Marechal Deodoro, s/n – Mal. Deodoro (AL) – Tel: (82) 3338-3437
Lotação: 250 lugares
Entrada gratuita

Viagem musical pelo Brasil: Ricardo Kanji (flautas) e Rosana Lanzelotte (cravo) – obras de Luis Álvares Pinto

10/6 – 18h00
Igreja N. Sra. da Vitória
Pça Getulio Vargas, s/n – S. Cristóvão (SE) – Tel: (79) 3261.1152
Lotação: 350 lugares
Entrada gratuita

Viagem musical pelo Brasil: Ricardo Kanji (flautas) e Rosana Lanzelotte (cravo) – obras de Luis Álvares Pinto

11/6 – 19h00
Praça da Matriz (Itabaiana – SE)
Entrada gratuita

Tobias Barreto: o trovador da selva – Banda da Filarmônica N. Sra. da Conceição – obras do acervo

19/6 – 12h00
Igreja do Convento do Carmo
Praça da República, s/n – Centro –  Santos (SP) – Tel: (13) 3021 4018
Lotação: 300 lugares
Entrada gratuita
Duo Horizontes
– Regina Schlochauer e Mario Marques – obras de Ernst Mahle, Almeida Prado

1/7 – 21h00
Casa da Ópera – Teatro Municipal

Rua Brigadeiro Musqueira s/n. – Ouro Preto (MG) – Tel: (31) 3559 3224
Lotação: 350 lugares
Entrada gratuita

Sarau das cidades do ouro –  Elisa Freixo (cravo), Rosemeire Moreira (soprano), Edilson de Lima (guitarras)

2/7 – 21h00
Igreja Matriz de Sto. Antonio

Rua da Câmara / Rua Padre Toledo, s/n – Tiradentes (MG) – Tel: (32) 3355 1238
Lotação: 250 lugares
Entrada gratuita

Sarau das cidades do ouro –  Elisa Freixo (cravo e órgão), Rosemeire Moreira (soprano), Edilson de Lima (guitarras)


Este evento é realizado pela empresa Instituto Musica Brasilis, que responde pela promoção, produção e organização do evento em geral. Qualquer assunto relacionado à venda de ingressos deve ser tratado diretamente com as empresas responsáveis por sua comercialização.
A MIDIORAMA é responsável somente pela ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO deste evento, não tendo qualquer envolvimento ou responsabilidade sobre a produção, organização, venda de ingressos, agenda ou programação.


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