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Lorde lança Virgin, álbum com temas sobre corpo, identidade e amadurecimento


Disco de 11 faixas reúne colaboradores como Jim‑E Stack, Dev Hynes e Justin Vernon e traz produção eletrônica com forte carga pessoal

Nesta sexta (27), Lorde lançou seu quarto álbum de estúdio, Virgin, pelas gravadoras Universal Music New Zealand e Republic Records. Com produção assinada pela própria artista ao lado de Jim‑E Stack, o disco inclui colaborações de Dev Hynes (Blood Orange), Dan Nigro, Buddy Ross, Fabiana Palladino e Justin Vernon (Bon Iver), entre outros nomes da cena alternativa.

Ao longo de 35 minutos e 11 faixas, o álbum apresenta uma sonoridade baseada em sintetizadores, batidas eletrônicas, arranjos orquestrais e vocais sobrepostos. As composições abordam temas como identidade de gênero, fertilidade, relações familiares, distúrbios alimentares e processos de cura, com letras que exploram um ponto de vista íntimo e reflexivo.

A capa do disco — um raio‑X da pelve da artista, com um DIU visível — e o material visual associado ao projeto reforçam a proposta de exposição do corpo como linguagem estética e política. Lorde descreveu a obra como um estudo da feminilidade em suas diversas camadas, incluindo o masculino, o espiritual e o cru.

Entre os destaques do álbum estão as faixas já divulgadas “What Was That”, “Man of the Year” e “Hammer”. Esta última, que abre o disco, traz o verso “Some days I’m a woman, some days I’m a man”, sintetizando a abordagem fluida da artista sobre identidade. A produção musical envolve uma combinação de elementos eletrônicos minimalistas e refrões com dinâmica crescente.

Na ficha técnica, destacam-se engenheiros e produtores como Laura Sisk, Mark “Spike” Stent e Chris Gehringer, responsáveis por mixagem e masterização de artistas como Taylor Swift, Björk e Frank Ocean. A gravação foi realizada em estúdios como o Electric Lady, em Nova York.

Críticas especializadas destacaram a intensidade emocional e a coesão estética do projeto. O jornal britânico The Guardian apontou os “refrões cataclísmicos” e o caos controlado das produções como elementos centrais. Já a agência Associated Press descreveu o álbum como um retorno físico e direto à linguagem do pop alternativo. O site PinkNews elogiou a abordagem franca de temas pessoais como distúrbios alimentares e a fluidez de gênero. A média agregada no site AnyDecentMusic? ficou em 7,1 de 10.

A turnê Ultrasound World Tour tem início previsto para setembro, nos Estados Unidos. Até o momento, não foram divulgadas datas na América do Sul.

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