Integrada por 16 cordas, expansíveis de acordo com o repertório, a cinquentenária Orquestra de Câmara Franz Liszt, é hoje um dos mais famosos conjuntos de câmara do cenário musical centro-europeu. O conjunto húngaro tem um repertório que abrange quase toda a história da música, que vai de Monteverdi ao século XX. Sua discografia, de mais de 200 títulos, contribuiu amplamente para alicerçar o prestígio da orquestra mundo afora, o que já lhe rendeu diversos prêmios, entre eles três “Grand Prix” da Academia Parisiense do Disco.

Acostumado à colaboração com grandes solistas, o ensemble apresenta-se no Theatro Municipal do Rio de Janeiro no sábado, dia 25 de maio, como a quarta atração do ano da Série O Globo / Dell’Arte Concertos Internacionais 2013, que chega este ano a sua 20ª edição. Como convidado especial, a noite terá a presença de um dos maiores flautistas da atualidade: Emmanuel Pahud, que além de brilhar em vitoriosa carreira solo, é também flautista principal da Filarmônica de Berlim. O programa da noite inclui peças de Bach, Vivaldi, Purcell, Frederico o Grande, Frank Martin, Mozart e Saverio Mercadante.

A Série O GLOBO / Dell’Arte Concertos Internacionais 2013 faz parte do Circuito Cultural Bradesco Seguros, que apresenta para o público brasileiro um calendário diversificado de eventos artísticos com espetáculos nacionais e internacionais de grande sucesso, em diferentes áreas culturais como dança, música erudita, artes plásticas, teatro, concertos, exposições e grandes musicais.

A Orquestra

A Orquestra de Câmara Franz Liszt foi fundada em 1963 por estudantes do último ano da Academia de Música Franz Liszt de Budapeste. A adoção do nome foi, como se pode depreender, uma homenagem ao maior gênio musical do país, cuja arte encantou o mundo. Desde a sua criação, o conjunto vem desempenhando um papel dos mais significativos na vida musical da Hungria.

A orquestra é integrada por dezessete cordas que, dependendo do programa, podem receber reforços de um cravo, instrumentos de sopro, entre outros. O primeiro diretor musical do conjunto foi Frigyes Sándor e, após sua morte em 1979, o conjunto passou a ser dirigido por János Rolla, um dos mais notáveis violinistas húngaros, além de “spalla” da orquestra desde a sua fundação. Seu repertório abrange praticamente toda a história da música, indo de Monteverdi, Bach, Vivaldi e Mozart ao Romantismo e às composições contemporâneas.

A Orquestra de Câmara Franz Liszt tem uma agenda que conta com 30 a 35 concertos anuais em sua sede. Paralelamente, empreende turnês a praticamente todos os países da Europa, Estados Unidos, América do Sul, Extremo Oriente, Japão e Austrália, para citar apenas alguns. A orquestra possui seu próprio festival chamado Dias de Arte Zemplén, e também organiza o Colóquio e Curso Nacional de Orquestras de Câmara. É ainda cartaz nos festivais mais importantes do mundo, como os de Ascona, Bath, Besançon, Edinburgo, Flandres, Gstaad, Helsinque, Lucerna, Montreaux, Salzburgo e Santander.

Em seus concertos e gravações, a Orquestra colaborou com muitos instrumentistas e cantores notáveis, entre eles Maurice André, Martha Argerich, Adam Fischer, Edita Gruberova, Zoltán Kócsis, Sir Yehudi Menuhin, Midori, Shlomo Mintz, Igor Oistrakh, Ruggero Raimondi, Jean-Pierre Rampal, Vadim Repin, Sviatoslav Richter, Mstislav Rostropovich, András Schiff, János Starker, Isaac Stern, Henryk Szeryng e Tamár Vasary.

O conjunto fez mais de duzentas gravações para o selo Hungaroton, e várias outras para a CBS, Teldec, EMI, Erato, Denon e Sony Classical, que lhe valeram três “Grand Prix du Disque” da Academia do Disco de Paris, sendo um deles pela gravação de cantatas de Händel e outro de motetos de Vivaldi. Recebeu ainda numerosos prêmios de Disco do Ano na Hungria.

Emmanuel Pahud, Flauta

O flautista franco-suíço Emmanuel Pahud é um dos músicos mais brilhantes e ousados da atualidade. Natural de Genebra, ele começou a estudar música aos seis anos e se formou em 1990 com Primeiro Prêmio no Conservatório Nacional Superior de Música de Paris, prosseguindo seus estudos com Aurèle Nicolet. Aos 22 anos, ingressou na Filarmônica de Berlim, então dirigida por Claudio Abbado como flautista principal, posição que ainda mantém.

Além de suas apresentações com a orquestra, Pahud desenvolve uma brilhante carreira internacional como solista e músico de câmara, atuando regularmente nos principais festivais da Europa, Estados Unidos e Extremo Oriente. Também já tocou como solista com as principais orquestras do mundo, como a Filarmônica de Londres, as sinfônicas de Cincinnati, Washington, NHK do Japão e Mariinsky da Rússia, Tonhalle de Zurique, a Orquestra da Rádio da Baviera, a Camerata de Salzburgo, a Orquestra de Câmara Sinfônica Alemã de Bremen e a Orquestra de Câmara Escocesa. Colaborou com regentes como Abbado, Rattle, Zinman, Maazel, Boulez, Gergiev, Gardiner, Harding, Järvi, Nezet-Séguin, Rostropovich e Perlman.

Na temporada de 2012-13, Emmanuel Pahud se apresenta com a Filarmônica de Berlim, Academia de Câmara de Potsdam, Orquestra da Suisse Romande, Filarmônica de Monte Carlo, Filarmônica de Câmara da Rádio Holandesa e a Orquestra Gurzenich. Empreende ainda turnê com a Orquestra de Câmara Franz Liszt na Europa e América do Sul, e com “Les Violons du Roy” nos Estados Unidos.

Pahud se dedica à música de câmara e realiza turnês regulares com pianistas como Eric Le Sage, Yefim Bronfman e Hélène Grimaud e faz incursões no jazz com Jacky Terrasson. Ainda nesta temporada estará se apresentando por toda a Europa com seu grupo, “Les Vents Français”. Em 1993, o flautista fundou ao lado de Eric Le Sage e Paul Meyer, no Salon da Provença, o Festival de Verão de Música de Câmara “Musique à l’Empéri”, que no ano passado comemorou vinte anos de existência.

Pahud conquistou o primeiro lugar em muitos dos principais concursos internacionais de música, como o de Kobe (1989), Duino (1988) e o Concurso de Genebra (1992). O flautista já recebeu o prêmio de solista no Prêmio Internacional de Rádio da Comunidade Francófona, e o Prêmio Juventus do Conselho Europeu, além de ser laureado da Fundação Yehudi Menuhin e da Tribuna Internacional para Músicos da UNESCO. Em 1997, foi apontado “Instrumentista do Ano” na cerimônia do prestigioso “Victoire de la Musique”, em Paris.

Em 1996, assinou contrato de exclusividade com a EMI Classics, uma colaboração das mais significativas para os registros da música para flauta; também já fez mais de vinte gravações com aclamação unânime de público e crítica, e que foram cobertas de prêmios, tais como diversos “TV – Victoires de la Musique”, “Diapason d’Or”, Gravação do Ano da Rádio França, prêmios “Fono-Forum” e “TV-Echo” na Alemanha, e “Gravação Geijutsu” e “Ongaku no Tomo” no Japão. Sua gravação mais recente, dedicada à Música para Flauta na Corte de Frederico o Grande, ao lado de Trevor Pinnock, foi lançada no final de 2011. Em junho de 2009, Emmanuel Pahud foi feito Cavaleiro da Ordem das Arte e das Letras por sua contribuição à música, e em abril de 2011, recebeu um “HonRAM” da Academia Real de Música da Inglaterra. É também Embaixador da UNICEF.

“Pahud é um dos achados da década; um músico que respeita a paleta tonal pura da flauta”(Gramophone)

Dell’Arte Soluções Culturais

A Dell’Arte Soluções Culturais (dellarte.com.br) é uma das maiores empresas do gênero na América Latina, contabilizando mais de 1.500 espetáculos realizados e um público total superior a 3,5 milhões de espectadores, que prestigiaram apresentações memoráveis de artistas de primeira grandeza. Mais que apenas uma produtora a Dell’Arte é uma agência de soluções culturais, responsável por curadorias artísticas, consultorias e prestação de serviços operacionais na área da cultura. O principal objetivo da empresa é cuidar da boa receptividade à arte, com a criação de projetos adequados às diferentes cidades brasileiras e latino-americanas. Música clássica e contemporânea, balés e óperas, festivais e eventos corporativos. Este é o universo de atuação da Dell’Arte há três décadas.

Em sua história a Dell’Arte apostou no tripé formado pela excelência da produção executiva a partir da criação de uma infraestrutura própria para cuidar diretamente de todas as etapas; a qualidade artística de suas atrações e ainda o estabelecimento de parcerias sólidas com a iniciativa pública e privada para viabilizar empreendimentos de alto nível. A filosofia da empresa tem ainda como pilares o apoio aos novos talentos, a formação de platéias e a criação de projetos sócio-culturais que permitam o acesso de todos à arte.

A expertise adquirida em três décadas de atividade – em 2012 a Dell’Arte comemorou seus 30 anos de existência, permitiu que a empresa expandisse sua área de atuação para além da produção. A Dell’Arteoferece todo suporte para a realização de eventos empresariais: da concepção do projeto ao marketing de relacionamento, e ainda a programação visual e a estratégia de divulgação – incluindo RSVP por telefone e mail e entrega protocolada de convites e brindes. A empresa também é conhecida pelo trabalho de consultoria de incentivos fiscais, que inclui análise potencial de patrocínios, sob as Leis municipal, estadual e federal, garantindo ainda a prestação de contas em âmbito nacional.

Programa

Bach Concerto de Brandenburgo Nº 3 em Sol maior, BWV 1048
Vivaldi Concerto para flauta em Fá maior, RV 433 – “La Tempesta di Mare”
Purcell Suíte Abdelazer
Frederico o Grande Concerto para flauta Nº 1 em Dó maior
Frank Martin Balada Nº 1 para flauta, cordas e piano
Mozart Divertimento em Fá maior, KV 138
Saverio Mercadante Concerto para flauta e orquestra Nº 2 em Mi menor, op. 57

Este evento é realizado pela empresa DELL'ARTE SOLUÇÕES CULTURAIS, que responde pela promoção, produção e organização do evento em geral. Qualquer assunto relacionado à venda de ingressos deve ser tratado diretamente com as empresas responsáveis por sua comercialização.
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