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PERC PAN 2007


Maior festival de percussão do mundo, o 14º Panorama Percussivo Mundial PERC PAN 2007 pulsou em maio de 2007 em Salvador, Rio de Janeiro e S.Paulo, com atrações internacionais e nacionais.

O maior festival de percussão mundial, o PERC PAN, abre sua 14a edição com grandes novidades. Além da já tradicional presença em Salvador, ele passa a ser realizado nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, com apresentações em espaços com capacidade para até 6 mil pessoas. “Essa era uma reivindicação antiga do público. Os ingressos se esgotavam rapidamente e muita gente ficava de fora. A partir desse ano, com shows em três cidades e em espaços mais amplos, poderemos levar esse rico patrimônio musical, que reunimos todos os anos no Brasil, para um grande número de pessoas”, conta Elisabeth Cayres, socióloga e produtora do PERC PAN. Este ano o festival será apresentado pela Oi nas cidades de Salvador e Rio de Janeiro e conta com o patrocínio da Petrobras em Salvador e São Pauloe apoio da Oi Futuro nas cidades do Rio de Janeiro e Salvador.

Universalidade, pluralidade e multietnicidade marcam a edição de 2007, que reúne artistas da França, Estados Unidos, Porto Rico, Índia, Nigéria, Argentina e Reino Unido, além de grandes nomes nacionais. O PERC PAN acontece nos dias 23 de maio no Rio de Janeiro, na Fundição Progresso; 25 de maio em Salvador, no Museu du Ritmo, e se encerra em São Paulo com duas apresentações, nos dias 26 e 27, no Auditório do Ibirapuera. Para promover o acesso a um grande público, em 2007 todos os shows terão preços populares de R$ 30,00 no Rio e São Paulo (com meia entrada a R$ 15,00) e R$ 20,00 em Salvador (com meia entrada a R$10,00).

A programação internacional apresenta o porto-riquenho Giovanni Hidalgo, o americano Hands On’Semble e o francês Mino Cinelu, além do argentino Minino Garay, do nigeriano Sikiru Adepoju e do Dhol Foundation, do Reino Unido/Índia.

As atrações nacionais dessa edição ficam por conta de Marco Suzano & Fernando Moura, Robertinho Silva, Peu Meurray e Dinho Nascimento, além do Trio Manari e da Lira Imperial do Samba.

CONGREGAÇÃO DE CULTURAS

Referência no gênero, pólo irradiador de tendências e gerador de intercâmbio entre linguagens, a 14ª edição do PERC PAN continua mapeando as mais diversas manifestações do gênero desenvolvidas atualmente no mundo. “O PercPan celebra a música percussiva mundial, reunindo todas as tendências, as tradições e possibilidades, desde a música contemporânea e clássica até a música popular e de rua”, explica Marco Suzano, percussionista e diretor artístico do festival.

Marco Suzano aponta o francês Mino Cinelu, multi-instrumentista que domina percussão, guitarra e bateria, conhecido como o ‘homem de muitos talentos’, como um dos grandes destaques do festival. Suzano revela que ele “sempre prepara set ups diferentes, de onde tira sons e ritmos incríveis”.

De Porto Rico, aporta no festival o ‘rei das congas’, Giovanni Hidalgo, que mescla ritmos latinos com o jazz. Marco Suzano se entusiasma ao falar do congueiro. “Ele tem uma técnica alucinante e muito própria, é uma grande estrela da percussão”.

Já o Dhol Foundation funde o bhangra – tradicional música indiana – com recursos eletrônicos, em uma mistura que vem conquistando a Europa. Elisabeth Cayres ressalta que “o grupo fez parte da trilha do filme A Última Tentação de Cristo e de vários projetos lançados por Peter Gabriel”.

Mino Cinelu – Giovanni Hidalgo – Dhol Foundation

DESENVOLVIMENTO SÓCIO-CULTURAL

Incentivador da universalização da música e do desenvolvimento sócio-cultural do Brasil, o PERC PAN tem promovido trabalhos junto a associações e grupos que utilizam a percussão como meio de expressão artística e participação social de jovens. Em cada cidade onde é realizado, o festival implementa workshops direcionados a estudantes de música e ao público interessado no desenvolvimento artístico, além de realizar encontros culturais, que promovem o intercâmbio direto entre artistas veteranos e iniciantes e a comunidade.

Os workshops terão desdobramento social e serão ministrados pelo elenco do festival, propiciando uma oportunidade única para os jovens aprenderem novas técnicas de percussão, desenvolvidas em diferentes locais do mundo, e reforçando ainda mais os trabalhos já realizados por estas organizações. Os projetos sociais escolhidos como parceiros do PERC PAN em 2007 são o Oi Kabum! Escola de Arte e Tecnologia, em Salvador, o Grupo Cultural AfroReggae, no Rio de Janeiro, e o Treme Terra, em São Paulo.

Os encontros culturais, já tradicionais do PERC PAN, serão realizados nas sedes desses projetos, permitindo maior acesso à cultura por parte de toda a comunidade. Serão realizadas jam sessions entre o elenco do festival e as bandas advindas dos projetos sociais. As crianças que tocam percussão no seu dia-a-dia terão a oportunidade de dividir o palco com alguns dos maiores percussionistas do mundo. “Na concepção que norteia o PERC PAN, não basta apenas exibir no palco os trabalhos dos melhores percussionistas do mundo. Por tudo isso e por acreditar no poder transformador da música como meio de desenvolvimento sócio-cultural é que realizamos esses projetos”, conta Elisabeth Cayres.

QUATORZE ANOS DE INTERCÂMBIO CULTURAL

O Panorama Percussivo Mundial realizou sua primeira edição em março de 1994, em Salvador, e desde então já apresentou mais de 150 atrações vindas de 33 países, sempre com o objetivo de estabelecer um panorama da música percussiva produzida em todo o mundo, reunindo seus principais expoentes e propagando-a de volta para o mundo, promovendo a universalidade da linguagem e a aproximação de culturas distintas, por meio da música.

Em anos anteriores o PERC PAN já passou por São Paulo, Rio de Janeiro, Recife e teve uma edição internacional em Paris. Firmou-se como pólo irradiador de tendências da percussão mundial, reunindo os maiores nomes do gênero como o indiano Trilok Gurtu, o senegalês Doudou Rose, o grupo cubano Los Muñequitos de Matanzas, a norte-americana Terri Lyne Carrington, o ganês Aja Addy, o africano Granmoun Lele (da ilha de Reunion), o marroquino Hassan Hakmoun, o grupo japonês Wadaiko Yamato, os Tambores Sagrados do Burundi e o grupo francês Tambores do Bronx, entre muitos outros.  Alguns dos maiores expoentes da música instrumental brasileira, como Naná Vasconcelos, Hermeto Pascoal, Marcos Suzano, Carlinhos Brown, Uakti e Egberto Gismonti também já integraram o elenco do festival.

Sempre com a produção de Elisabeth Cayres, o PERC PAN já contou com a direção artística de Arrigo Barnabé, Naná Vasconcelos, Gilberto Gil e Marco Suzano, que ocupa a função, exclusivamente, desde 2003. Outras informações sobre a história do festival podem ser encontradas no site www.percpan.com.br.

Os Artistas

Giovanni Hidalgo
O porto-riquenho Giovanni Hidalgo é amplamente reconhecido como um dos maiores “congueiros” do mundo. Um músico inigualável, cujo talento e técnica são admirados por percussionistas do mundo todo, ele  combina os sabores da música latina e do jazz com seu estilo único. Giovanni tocou com astros como Dave Valentin, Eddie Palmieri, Paquito d’Rivera e Carlos Santana. Também excursionou pelo mundo com Tito Puente, Dizzy Gillespie e Planet Drum, um conjunto de percussão liderado por Mickey Hart, ex-baterista do Grateful Dead.

Giovanni Hidalgo nasceu em San Juan, Porto Rico, em 1963, tendo entrado em contato com tambores aos cinco anos de idade. Filho do importante percussionista José “Menengue” Hidalgo, ele aprendeu os ritmos latinos desde a infância.  Quando adolescente, freqüentava shows com suas congas amarradas em suas costas. Logo ele chamou a atenção do lendário Dizzy Gillespie, durante uma turnê nos Estados Unidos.

Participando da orquestra All Star por 4 anos, Hidalgo tornou-se um notável improvisador, gravando com Freddie Hubbard e Paul Simon. Em 1992 ele gravou seu primeiro disco solo, “Villa Hidalgo”. “Worldwide” veio no ano seguinte e, em 1997, “Hands of Rythm”, em colaboração com o pianista Michel Camilo, que lhe rendeu a nomeação ao Grammy de Melhor Disco de Jazz Latino. Sua coleção de melhores canções foi lançada no ano seguinte.

Sikiru Adepoju
O homem a quem o ex-percussionista do Grateful Dead Mickey Hart, chamava de “o Mozart da percussão vocal”, Sikiru Adepoju, ganhou aceitação e respeito entre os apreciadores de música de todos os gostos por sua técnica de percussão “vocal” e o uso de vários instrumentos de indígenas (dundun, gudugudu, gome, omele, sekere, etc.).

Nascido na Nigeria Ocidental, Sikiru cresceu em uma “família de percussionistas vocais” onde começou seu aprendizado de instrumentos ao lado de seu pai, com 6 anos de idade. Ainda jovem, Sikiru saiu em turnê e gravou diversos álbuns com o renomado artista da chamada música “Juju” nigeriana Chief Ebenezer Obey e sua banda Iter-Reformers. Em 1985, o destacado artista afrobeat e sobrinho de IK Dairo, OJ Ekemode, aproximou-se de Sikiru para se unir a sua banda. No mesmo ano, Ekemode trouxe Sikiru e vários outros músicos da Nigéria para os EUA para gravar e fazer uma turnê.

Depois de se mudar para Bay Area em 1985, Sikiru conheceu o mundialmente renomado percussionista e líder da música africana Babatunde Olatunji, a quem se uniu em seu projeto Drums of Passion e começou um período de 17 anos de produções com o grupo, gravando e fazendo turnês sem parar pelo mundo. Quando conheceu o percussionista Mickey Hart, uniu-se também ao seu projeto, Planet Drum. Em 1991 o primeiro album do grupo, “Planet Drum”, ficou em primeiro lugar na lista da Billboard World Music, permanecendo lá por 26 semanas até ganhar o Grammy de álbum de World Music. Sikiro ainda fez parte de outro projeto de Hart,  Bembe Orisha (festa dos espíritos). Em 2003 Sikiru se uniu ao mago dos tambores de aço, Val Serrant, para criar o Afrika Heartbeat. O Afrika Heartbeat fundiu as influências musicais da cultura Yoruba com a base da música Juju nigeriana.

Hands On’Semble
O Hands On’Semble é um quarteto contemporâneo de percussão devotado à arte da batida de mão criada pelo renomado percussionista John Bergamo. O grupo surgiu em meados de 1997, quando eles começaram a desenvolver um repertório de composições originais, mesclando conceitos rítmicos e usando técnicas do Norte e Sul da Índia, Oriente Médio, África Oriental, Indonésia, América do Sul e música ocidental de Câmara.

O grupo já se apresentou nos Estados Unidos, América do Sul, Europa e em muitos dos mais importantes festivais de percussão e de world music, escolas de músicas e conservatórios. E para este show do PERC PAN trarão com eles os mestres da percussão que os influenciaram, vindos de locais como a Índia e o Uzbequitão.

“O Hands On’Semble sempre cria música com muita energia, cores e texturas interessantes. A música não é exotérica ao ponto de se tornar elitista ou incompreensível, é sempre groove” (Percussive Notes Magazine)

Mino Cinelu
Mino Cinelu nasceu perto de Paris, em 1957. Quando criança aprendeu a tocar guitarra, descobriu a bateria e a percussão, até tornar-se músico profissional aos dezesseis anos.

Como compositor, multi-instrumentista, programador e produtor, Mino tem deixado sua marca em muitos estilos de música, e sua reputação tem rendido a ele o status de “homem de muitos talentos”. No outono de 1999, esta paixão por música e a riqueza de sua experiência fizeram Mino decidir-se a finalmente gravar sozinho, e seu primeiro álbum foi unanimemente aclamado pela crítica antes de se consolidar como um sucesso com a turnê que o levou pela França, Europa e Canadá. Em 2002, Minu Cinelu lançou seu novo álbum, “Quest Journey”.

O trabalho do artista requer pesquisa, encontros, trocas e fusões, que são refletidas em melodias e ritmos engrandecidos pelo músico. As dez faixas deste álbum, das quais três são instrumentais, são momentos de pura felicidade que podem ser infinitamente repetidos.

Dhol Foundation
Liderado por Johny Kalsi, principal percussionista do Afro Celt Sound System, Dhol Foundation cria uma mistura intensa de ritmos e sons via bhangra, dança e eletrônica – fornecendo a energia dos clubes urbanos com seu espírito Punjab. Kalsi, tocando um volumoso tambor dhol (existente desde o século XVI), desenvolveu um estilo de poderosas batidas e dinâmicas que se tornou o foco de sua performance – um estilo que dominou a cena bhangra e de intercâmbio asiático.

Autodidata, Johnny Kalsy vem tocando o dhol há dezesseis anos. Criou, em 1991, a  Dhol Foundation (TDF) – o maior instituto de dhol da Inglaterra. Atualmente, a TDF tem 12 turmas espalhadas pelo Reino Unido, com aproximadamente 200 estudantes registrados.

Marco Suzano
Percussionista carioca, escutava rock na adolescência até ouvir o naipe de percussão de um bloco carnavalesco e ficar fascinado. Comprou diversos instrumentos, tocou surdo, cuíca, e fixou-se no pandeiro depois de assistir a um programa com Jorginho do Pandeiro, do conjunto Época de Ouro. Marco Suzano já tocou e gravou com grandes nomes da música brasileira, como Gilberto Gil, Chico Buarque, Lenine e Gal Costa.

Em 1993 sua parceria com o músico pernambucano Lenine se transformou no elogiado disco “Olho de Peixe”, lançado pela gravadora Velas. Seu primeiro disco solo, “Sambatown”, é de 1996, e traz concepções inovadoras para o uso do pandeiro, intensificando a batida samba-funk e a utilização de sons mais graves. Em 2000 sai pela Trama o CD “Flash”, em que o músico envereda ainda mais pelos caminhos da eletrônica. Sua contribuição na direção artistica do Panorana Percussivo Mundial começou em 2001, e por dois anos dividiu essa função com o hoje ministro Gilberto Gil.  A partir de 2003, até o presente ano, ele tem sido o diretor artístico deste que é o maior festival de percussão do mundo.

Fernando Moura
Pianista, compositor e arranjador, começou sua carreira de músico profissional em 1979. Iniciou-se no piano no Conservatório Brasileiro de Música sob orientação da professora Mercedes Messias Cardoso. Tem três discos lançados simultaneamente no Brasil e no Japão: “Passeio Noturno” (1987), “Cinema Tocado” (1992) e “Do Bom e do Melhor” (2003). Uma de suas músicas, “Paulo”, em parceria com Paulo Moura, foi incluída na compilação “I love Brazil” lançada na Inglaterra pelo selo Manteca. Em 2004 fez shows de lançamento na Modern Sound (RJ) e SESC Paulista (SP). Em parceria com Henrique Cazes e Beto Cazes lançou no final de 2002 o “Eletro Pixinguinha XXI”.

Trabalha habitualmente com Paulo Moura, Marcos Suzano e Armandinho, tendo atuado como produtor e arranjador de seus últimos CDs.  Em parceria com o baterista Rui Motta, apresenta workshops de música instrumental com repertório próprio. Já trabalhou com mais de uma centena de profissionais nacionais e internacionais em música popular brasileira, música para cinema, vídeos, televisão e rádio, teatro, dança e multimídia.

Robertinho Silva
É, sem dúvida nenhuma um dos artistas brasileiros mais significativos das últimas décadas. Sua arte é tocar bateria e percussão. Carioca e auto didata, descobriu a potencialidade da bateria ainda menino e teve influência dos principais bateristas do Samba Bossa Nova (Edson Machado, Milton Banana e Dom Um Romão) e dos bateristas de Jazz norte americanos (Art Blakey, Philly Jo Jones, Elvin Jones, Tony Willians e Max Roach). Destacou-se com o grupo “Som Imaginario” junto de Wagner Tiso e Luiz Alves. E desde o início de sua carreira, no final dos anos 60, até hoje, participa de gravações e concertos com grandes nomes da música nacional e internacional.

Participou de grandes festivais como New Port, Berlim, Free Jazz Festival, JVC New York, Montreaux, Midem e muitos outros. Sua carreira inclui, não só gravações em estúdio, como apresentações ao lado de Milton Nascimento (com quem trabalhou por 26 anos), João Donato, Tom Jobim, Wayne Shoter, Paul Horn, George Duke, Egberto Gismonti, Airto Moreira, Flora Purin, Raul de Souza, Dori Caymmi, Calt Tjader, Sarah Vaughn, Gilberto Gil, João Bosco, Toninho Horta, Gal Costa, Nana Caymmi e Chico Buarque, dentre outros. Mais recentemente com Lisa Ono, Guilherme Vergueiro, Wanda Sá, Mônica Salmaso, o saxofonista Bud Shank e o guitarrista George Benson.

Seus últimos discos foram lançados em 2005: “Batucajé”, ao lado dos músicos, e também pesquisadores de ritmos brasileiros – Simone Soul, Alfredo Belo e Jadna Zimmermann; e “Laska Mão”: grupo percussivo de música instrumental brasileira. Atualmente Robertinho se dedica à carreira solo e à pesquisa dos ritmos folclóricos de todas as regiões do Brasil. Faz concertos, ministra cursos, oficinas, seminários e workshops sobre ritmos brasileiros para todo Brasil e exterior. Realiza também trabalhos com “A Família Silva” composta por ele e os filhos Ronaldo, Vanderlei, Pablo e Thiago. Desenvolve projetos com companhias de dança e teatro. Em breve Robertinho Silva lançará seu livro sobre os ritmos brasileiros.

Peu Meurray
Músico, compositor e artista plástico, Peu Meurray nos seus 20 anos de percussão já tocou com grandes estrelas da música nacional como Marisa Monte, Carlinhos Brown, Margareth Menezes, Lenine, Caetano, Sandra de Sá e Daniela Mercury, com quem gravou o DVD “Eletrodoméstico” em 2003. Nos palcos internacionais tocou com o artista Lorenzo Jovanotti na sua tournée pela Europa em 2002/2003 e 2004 tocou com a banda italiana Negrita. Em 2006 gravou o CD “Infinito Particular”, ao lado de  Marisa Monte. Como compositor tem suas músicas gravadas por Ivete Sangalo, Arnaldo Antunes, Davi Moraes, Preta Gil, Lorenzo Jovanotti e a banda Timbalada. Seu primeiro trabalho solo tem composições próprias e em parcerias. Uma delas, A VIDA, estourou no verão italiano em 2003.

No Galpão Cheio de Assunto, espaço cultural criado pelo artista para realizar shows e também o seu projeto Sociocultural Ambiental, com crianças e adolescentes carentes, criou a orquestra de Tambores de Pneus – trabalho inédito que explora cada centímetro de pneu de avião, carreta, trator, carro popular, fórmula 1 e kart retirados do lixo. De seu trabalho com reciclagem e música, criou uma banda com foco nos ritmos percussivos, que delineia sua autenticidade, conseguindo dar vida e som à borracha, atribuindo-lhe função harmônica – como instrumento. Com seus Tambores de Pneus, vem se apresentando nos carnavais de Salvador desde 2002 com o maior sucesso. Em 2006 surpreendeu mais uma vez, levando para a avenida um caminhão Cegonha, sendo o único artista a realizar tal façanha no Carnaval de Salvador.

Dinho Nascimento
Percussionista, cantor e compositor, capoeirista nascido em Salvador e radicado em São Paulo, Dinho Nascimento é um artista que acrescenta novas concepções à música popular, como mostram seus CDs “Berimbau Blues” (Prêmio Sharp em 1997), “Gongolô” e o recente “Ser-Hum-Mano”. Dinho Nascimento recolhe o samba-de-roda, o afoxé, o maracatu, a capoeira, o maculelê, o coco, a salsa, o rap, o blues, o reggae,  e até o techno, mistura tudo e, com instrumentos inusitados como o berimbau, xequerê, kalimba, tambor de língua, ntama (talk drum) e berimbau de boca, e acompanhado por mais 3 percussionistas, um violonista e uma vocalista, apresenta um criativo e envolvente show musical. No repertório, algumas das músicas são autorais e outras, clássicas do cancioneiro popular.

Mergulhando na carreira de percussionista, trabalhou ao lado de inúmeros medalhões da música brasileira como João Donato, Walter Franco, Tom Zé, Renato Teixeira, Vidal França, Zé Ketti, Flávio Venturini, Renato Borghetti, João Bá e Pena Branca e Xavantinho. Quando não está na estrada fazendo shows, Dinho usa seu tempo livre na organização de workshops infantis na área do Morro do Querosene, no bairro paulista do Butantã, onde vive há 15 anos. Costuma convidar amigos e colegas para trocarem idéias e, numa pracinha próxima de sua casa, transmitirem um pouco de seus conhecimentos sobre capoeira e percussão aos garotos do morro.

Minino Garay
Minino é argentino de Córdoba, mas há dez anos se tornou um dos pilares do cenário musical parisience. Depois de todos estes anos tocando com outros músicos, Minino Garay lança finalmente seu album, “Tambores del Sur”. Minino, seu nome, é um paradoxo. Em francês, pequenininho, o apelido dos primeiros anos. E o pequenininho se transformou em um forte, atrevido e corpulento de estrondosa presença e apertos de mãos generosos. Este “beat” de Minino declina outras pulsações como as de seus vizinhos brasileiros ou de seus primos cubanos, uma África mesclada com ingredients indígenas, cruzada com uma cultura jazz urbana eminentemente parisience.

Argentina é igual a tango? Não é tão simples assim. Em primeiro lugar é preciso lembrar que Minino é oriundo de Córdoba, uma metrópolis irreverente, com um humor denso, uma espécie de Marselha na versão argentina e sem o mar. De lá, a visão irônica que os cordobenses têm de Buenos Aires e da ortodoxia do Tango, suas percussões, o bumbo e o cajon – essa caixa peruana adotada pelo Flamenco – fizeram maravilhas nas mãos de Minino, primeiramente entre seus compatriotas estabelecidos em Paris e logo com os homens do jazz local.

Moderno e ancestral, urbano e andino, índio e negro, selvagem e groovy, chacarera e jazz, o disco de Minino Garay faz de Córdoba um subúrbio de Paris.

Trio Manari
O Trio Manari é composto por Nazaco Gomes, Kleber Benigno e Márcio Jardim, músicos reconhecidos no meio artístico paraense, que se uniram no ano de 2000, com o intuito de pesquisar os ritmos amazônicos para compor arranjos percussivos, dando uma linguagem universal a seus trabalhos. Oriundos do Curso de Percussão do Conservatório Carlos Gomes, realizam um trabalho pioneiro de mapeamento, documentação e recriação artística no âmbito da música percussiva, além de ministrar oficinas de percussão que integra teoria musical e manipulação de instrumentos para jovens e adultos em vários projetos locais.

Ao longo de sua trajetória o TRIO MANARI vem se afirmando como referência na música local, no campo da pesquisa e da execução percussiva com características amazônicas, o que lhes rendeu muitos trabalhos, dentre os quais as turnês no Brasil e Europa com os Cantores Marco André e Fafá de Belém, além de participar da gravação de CDs de diversos artistas locais. O primeiro álbum, chamado “Braços da Amazônia”, tem participações especiais de Fafá de Belém, Nilson Chaves, Andréa Pinheiro, Floriano e Iva Rothe, além de músicos como Adelbert Carneiro. Integraram também o grupo “Percussão Brasil”, com o qual acompanharam a cantora Jeanne Darwich em turnês pelo Canadá, em 2000. Atualmente, fazem shows e ministram as oficinas de “percussão amazônica” para as Escolas de Samba de Belém do Pará, formando a primeira Orquestra Popular de Percussão da Cidade, um projeto da Fundação Cultural de Belém – FUMBEL.

Lira Imperial do Samba
Criada em 29 de março de 2006, no dia em que Salvador completou 457 anos, a Lira Imperial do Samba reúne gente das novas e antigas gerações da cidade, em busca do sonho de ver novamente, na primeira capital do País, a alegria e o ritmo das escolas de samba que brilharam nos carnavais baianos das décadas de 60 e 70.

O grande projeto da Lira para o ano de 2007 é o primeiro CD de samba-exaltação produzido e gravado inteiramente na Bahia. O clima no estúdio IG, com a presença de grandes nomes da história da música no estado, impressionou até mesmo os experientes Robson Nonato e Nestor Madrid, que assinam, respectivamente, a produção musical e a engenharia de som do disco. Mesmo sem nunca terem pisado num estúdio de gravação, gente como Mestre Gilmar Apito de Ouro, Jaime Baraúna, Mestre Carneiro da Ritmos da Liberdade, Mestre Jacob da Filhos do Tororó, Mestre Marinho da Unidos do Vale do Canela e outros importantes bambas mostraram o profissionalismo de quem acredita no retorno das escolas de samba ao Carnaval baiano.

Serviços
RIO DE JANEIRO
Encontro Cultural

Data: 23/05
Local: Sede do AfroReggae
11h – AfroReggae & Dhol Foundation

Workshops
Data: 22/05
Local: Oi Futuro
10h – Giovanni Hidalgo & Sikiru Adepoju
14h – Dhol Foundation
16h – Mino Cinelu

Data: 23/05
Local: Oi Futuro
10h – Marco Suzano
11h – Hands On’Semble

Número de vagas: 87 por workshop
Duração: 50 minutos
Endereço: Oi Futuro – R. Dois de Dezembro, 63 – Flamengo

Inscrições: gratuitas pelo e-mail [email protected]. É necessário enviar nome completo, indicar a cidade (Rio de Janeiro) e o workshop de interesse.

Show

Data: 23 de maio
Local: Fundição Progresso
Endereço: R. Dos Arcos, 24 – Lapa
Horário: a partir das 21h00

Atrações:
Marco Suzano & Fernando Moura (Brasil)
Hands On’Semble (EUA)
Mino Cinelu (França)
Giovanni Hidalgo & Sikiru Adepoju (Porto Rico e Nigéria)
Dhol Foundation (Reino Unido)
Robertinho Silva (Brasil)

Ingressos: R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia). Vendas e informações: Fundição Progresso – (21) 2220-5070 ou www.fundicao.org

SALVADOR
Encontro Cultural

Data: 25/05
Local: Sede do Projeto Oi Kabum! Escola de Arte e Tecnologia
11h – Projeto Social Oi Kabum! Escola de Arte e Tecnologia e os artistas Marco Suzano, Giovanni Hidalgo e Hands On’Semble

Workshops
Data: 24/05
Local: Teatro Castro Alves
14h – Hands On’Semble
16h – Giovanni Hidalgo & Sikiru Adepoju

Data: 25/05
Local: Teatro Castro Alves
10h – Minino Garay

Número de vagas: 50 por workshop
Duração: 50 minutos
Endereço: Teatro Castro Alves – Pça. Dois de Julho, s/n – Campo Grande

Inscrições: gratuitas pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (71) 3339-8141.  É necessário enviar nome completo, indicar a cidade (Salvador) e o workshop de interesse.

Show

Data: 25 de maio
Local: Museu du Ritmo
Endereço: R. Torquato Bahia, 84 – Comércio
Horário: a partir das 21h00

Atrações:
Marco Suzano & Fernando Moura (Brasil)
Lira Imperial do Samba (Brasil)
Hands On’Semble (EUA)
Giovanni Hidalgo & Sikiru Adepoju (Porto Rico e Nigéria)
Minino Garay (Argentina)
Peu Meurray (Brasil)

Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia). Vendas e informações: TicketMix – (71) 3533-0899 ou www.ticketmix.com.br

SÃO PAULO
Encontro Cultural

Data: 27/05
Local: Morro do Querosene – Sede da ONG Jovem Consciente
11h – Projeto Treme Terra e os artistas Robertinho Silva, Marco Suzano, Hands On’Semble, Giovanni Hidalgo e Peu Meurray

Workshops

Data: 26/05
Local: Auditório Ibirapuera
14h – Peu Meurray
15h – Marco Suzano e Robertinho Silva

Número de vagas: 15 por workshop
Duração: 50 minutos
Endereço: Av. Pedro Alvares Cabral, s/n – Pq Ibirapuera – Portão 2

Inscrições: gratuitas pelo e-mail [email protected]. É necessário enviar nome completo, indicar a cidade (São Paulo) e o workshop de interesse.

Shows

Data: 26 e 27 de maio de 2007
Local: Auditório do Ibirapuera
Endereço: Av. Pedro Alvares Cabral, s/n, Portão 2 – Parque do Ibirapuera
Horário: sábado (26) a partir das 21h00 e domingo (27) a partir das 20h30

Atrações:

26/05
Marco Suzano & Fernando Moura (Brasil)
Trio Manari (Brasil)
Giovanni Hidalgo & Sikiru Adepoju (Porto Rico e Nigéria)
Peu Meurray e os Pneumáticos (Brasil)

27/05
Robertinho Silva (Brasil)
Hands On’Semble (USA)
Dinho Nascimento (Brasil)
Minino Garay (Argentina)
Ingressos: R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia). Vendas e informações: TicketMaster – (11) 6846-6000 ou www.ticketmaster.com.br


A MIDIORAMA é responsável somente pela ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO deste evento, não tendo qualquer envolvimento ou responsabilidade sobre a produção, organização, venda de ingressos, agenda ou programação.


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