zoom

Protestos marcam o quarto dia de Rock in Rio


Grupos brasileiros se apresentaram e aproveitaram para mostrar a indignação diante do que está acontecendo com a Cidade Maravilhosa

O dia começou cedo, marcado por protestos no Palco Sunset. Marielle e Agathas foram lembradas por mais de um grupo que passou por ali. O show de Francisco, El Hombre e Monsier Periné inaugurou o palco. Juntos performaram a canção “Triste, Louca ou Má”, como uma espécie de homenagem às mulheres. No telão, Àgatha e Marielle tiveram seus rostos projetados, assim como algumas outras. O público aplaudiu e aproveitou para gritar em protesto.

We are Àgatha Felix. We are Deathless (Nós somos Àgatha Felix. Nós somos imortais).

Os shows trouxeram também outras formas de protesto. Relembrou-se a situação da Amazônia e por consequência, o nome de Jair Bolsonaro foi gritado a pleno pulmões. “Ei, Bolsonaro, vai…” pode ser ouvido mais de uma vez durante o dia de ontem.

Pouco tempo depois, Emicida e Ibeyi subiram no Palco Sunset. Ao longo da apresentação, Marielle teve seu rosto mostrado mais uma vez no telão. O rapper carioca, Dughettu, trouxe os nomes do músico Evaldo Rosa e do catador Luciano Macedo, mortos no fuzilamento em Guadalupe.

Créditos: Felipe Monteiro / Multishow

Para finalizar o dia, o show do Capital Inicial quase acabava quando os fãs imploraram por “Que País é Esse?”. Dinho Ouro Preto já estava se despedindo da plateia, quando a multidão voltou a xingar o presidente. E embora não estivesse no setlist da banda, Dinho pegou o microfone e performou um versão acapela da música. Ovacionado pelo público, que aproveitou o refrão para responder com a já tradicional frase “é a p. do Brasil”, o Capital se despediu do quarto dia de Rock in Rio em grande estilo.

O Balde de Pipoca está no Rock in Rio 2019 a convite da Heineken

Por Balde de Pipoca


Deixe seu comentário


Envie sua matéria


Anexar imagem de destaque