O último dia do festival contou com corações apertados, já sentindo o buraco imenso que iria deixar em nossos corações. Foram sete dias de muita emoção, euforia e felicidade. Pessoas que conseguiram deixar de lado suas tristezas e problemas para se jogarem de cabeça nessa festa. Não tinha como deixar de sentir muita felicidade na Cidade do Rock. Era pura magia! A energia positiva contagiava. Dava para ver o brilho nos olhos das pessoas que transitavam pelos espaços: cantando, dançando, namorando, fazendo suas perfomances para o registro em seus celulares. Tudo era fascinante!
O espetáculo não se restringia aos vários palcos montados pela arena. Todos ali eram artistas, pois se caracterizaram de forma temática com seus modelitos, maquiagens, cabelos pintados, lâmpadas de LED, enfim, superprodução é o que não faltou. Não tinha como não lavar a alma e sorrir MUITOOOOO!!!! O pai do Rock in Rio, Roberto Medina, está de parabéns e nós, os filhos, também.
No Palco Sunset teve O Terno e o Capitão Fausto, Melim & Carolina Deslandes, além de Lulu Santos, que agitou a galera com seus sucessos, que já se tornaram clássicos dos clássicos. Sempre imperdível! King Crinson foi o último a se apresentar. Já na década de 60, foi qualificado por Jimi Hendrix como “a melhor banda do mundo”. Com o passar dos anos continua fazendo jus ao título. Sucessos como “Drumsons”, “Neurotica”, “Epitaph”, e outros, faziam a alegria dos fãs.
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No palco do Rock District o público pode se deleitar com Dinho Ouro Preto (Capital Inicial) que dispensa comentários. Arrasta fãs por décadas. Consagradíssimo e amado por nós. Sempre alto astral! Os fãs amam!
Dentre outras atrações, a Banda Rock Street Band, que se tornou uma querida das noites do festival, muito aplaudida e que sacudiu a galera em todas as apresentações que fez no festival. Não tem como não perceber o quanto esse espaço foi muito disputado pelos frequentadores.
No Palco Mundo, o público dançou e cantou ao som dos Paralamas do Sucesso, uma queridinha nossa e que também vem fazendo sucesso há décadas, a galera curtiu de montão. Uma excelente pedida para “iniciar os trabalhos”. A festa continuou com a apresentação do Nickelback, banda canadense que levou o público ao delírio com seus clássicos foi muito aplaudida e festejada. Os fãs eufóricos disputavam o melhor lugar para admirar seus ídolos. A setlist foi de primeira. Apresentação maravilhosa que esquentou a noite.
Em seguida veio a banda Imagine Dragons que conquistou ainda mais os fãs quando o vocalista Dan Reynolds mencionou sua identidade com o Brasil, pelo pai já ter morado por um tempo aqui. Falou um pouco de sua vida e demonstrou estar em casa. Cantou sentado na extensão do palco, deitou, enfim, ficou à vontade. É disso que os fãs gostam. Pura empatia existia entre público e a Banda. Fernanda, uma carioca “heavy metal” de 34 anos, afirmou que estava tendo o seu primeiro contato com a Banda e que tinha virado fã. “Thunder”, “Radioactive”, “Believer”, “Whatever it Takes”, “Demons…”. Haja coração! Delírio total! Já deixei escapar o meu amor por eles, não foi? Impossível disfarçar! Tendenciosa eu? Imagina!!!! E o público ratificava o que descrevo. O cantor acaba sendo um ativista de causas como LGBTQ, prevenção ao suicídio, entre outras. E é claro que seu discurso não ficou de fora disso. Em certo momento, o cantor pegou a bandeira de visibilidade trans.
E Muse? Fascinante o visual futurista da Banda inglesa que impactou os fãs com os efeitos visuais e show de luzes, sua marca registrada. Iniciou com “Algorithm”, seguido dos sucessos “Pressure”, Psycho”, “Starlight”, e outros mais. Um Rock de fazer quaisquer dos pobres mortais tirarem os pés do chão. Impossível não ter sido contagiada pela apresentação. Provocou euforia geral. Cansaço? Jamais! O que se via era muita energia e explosão de alegria.
Foi tudo maravilhoso! Tudo o que começa tem de acabar e a oitava edição do festival (RIR Brasil). Chegou ao fim! Vai deixar saudade, vai deixar vazio, vai deixar lembranças, mas que aquecerão nossos corações. Que TODOS possamos colocar em prática o que o público cantou durante os sete dias de Rock In Rio:
“…que a vida começasse agora, e o mundo fosse nosso de vez, e a gente não parasse mais de amar, de se dar, de viver…”. E DE SONHAAAARRRR!!!!
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Até 2021, Rock In Rio! Qual foi o seu show favorito este ano? #rockinrio #rir #rockinrio2019
Por Noemia Levy