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Saiba como foi o Rock in Rio Lisboa 2016


Saiba como foi a sétima edição do Rock in Rio Lisboa, que teve shows de Bruce Springsteen e Queen

Mais de 330 mil pessoas foram ao Parque Bela Vista para assistir a sétima edição do Rock in Rio Lisboa. Os grandes destaques ficaram por conta das apresentações de Bruce Springsteen e Queen + Adam Lambert. O “Boss” baseou o concerto no álbum The River, que completou 35 anos em 2015. Mesmo assim, outros sucessos não faltaram no repertório. Novidade também para a execução de “The Promised Land”, que foi executada para satisfazer o pedido de alguém do público que erguia um cartaz. Como era de ser esperar, Bruce Springsteen & The E Street Band arrebataram o público numa apresentação de duas horas ininterruptas.  Já  o Queen manteve o mesmo número que foi apresentado ano passado no Brasil. Com uma performance destacada de Adam Lambert, eles mostraram ao público um repertório imortal, consagrado na voz de Freddie Mercury.

Outro show que também ganhou destaque na Cidade do Rock, foi do Hollywood Vampires, que desta vez contou com o Matt De Leo do grupo Stone Temple Pilots como músico de apoio. Hinos definitivos como “Ace Of Spades” (Motörhead), “Whole Lotta Love” (Led Zeppelin) e “Another Brick In The Wall” (Pink Floyd) fizeram parte da festa roqueira, comandada por Alice Cooper, Joe Perry (Aerosmith) e Johnny Depp.

Em termo de revelação, podemos destacar os shows dos grupos Rival Sons e Blacklips. O primeiro está com um novo trabalho no forno, e virá ao Brasil este ano abrindo para o Black Sabbath. Já o Blacklips é um expoente do garage rock, e foi considerado a maior surpresa do line up. Eles foram atração principal do palco Vodafone e não decepcionaram. Nesse mesmo palco, a banda canadense de noise, Metz, também fez um show bastante comentado pelo público.

Cancelamentos, falhas técnicas e pedidos de reembolso

A sétima edição do Rock in Rio Lisboa também foi marcada por pontos negativos.

Na sexta-feira, o caso mais grave foi com a banda Korn, headliner da noite. O grupo abandonou o palco por conta de problemas técnicos no som. A banda demorou mais de uma hora para conseguir subir no palco e sua apresentação durou cerca de 20 minutos. O grupo de Jonathan Davis executou duas vezes a faixa “Blind”, para tentar acertar o som, mas teve realmente que deixar o palco após o cover de Metallica, “One”. A produção se pronunciou dizendo que o problema foi do som da banda, que acabou sendo confirmado pela mesma, horas depois. Mesmo assim, centenas de pessoas protestaram na página do Rock in Rio. No sábado, a chuva ocasionou alguns transtornos, principalmente na área eletrônica do festival.  Por causa do mau tempo, a DJ Olga Ryazanova perdeu o voo e teve de ser substituída pela também DJ, Paula Chalup.

Já no último dia, um inesperado cancelamento de Ariana Grande, com problemas na garganta, fez com que a organização escalasse a cantora Ivete Sangalo no lugar. Essa mudança reduziu o número de presentes na Cidade do Rock.

Mesmo com vários contra-tempos, a produção do Rock in Rio fez um balanço positivo do festival e já começa a pensar na edição de 2018, que acontecerá no mesmo local. A vice-presidente do RIR, Roberta Medina, declarou que o aspecto mais negativo desta edição foi, sem dúvida, os problemas técnicos que atrapalharam o show do Korn, e disse:

“Lamento pelos fãs do Korn, que ficaram muito frustrados, assim como nós ficamos também. Até porque a banda não vinha para Portugal há oito anos.”

O próximo Rock in Rio está marcado para acontecer ano que vem no Brasil e um evento na Amazônia, ainda este ano, vai iniciar a contagem para o festival de 2017.

Por Bruno Eduardo, Rock On Board


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