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Sam Smith: “Eu quero ser uma figura proeminente na Comunidade Gay”


“Eu vendo discos em países onde gays são mortos e isso é uma coisa muito impactante para mim”

Em 2014, Sam Smith gerou enorme controvérsia quando declarou que  “não estava tentando ser um porta-voz” para a comunidade gay.

Contudo, a primeira atitude que destoou dessa declaração veio com sua postura no histórico vídeo de “Lay Me Down” e, em uma nova entrevista para a NME Magazine, o cantor voltou atrás em seu comentário anterior e concordou que sua música pode sim alterar a percepção de algumas pessoas sobre esse assunto.

“Eu quero ser um porta-voz. Eu quero ser uma figura proeminente na comunidade gay, que fala para os homens gays”, disse Smith. “Eu vendo discos em países onde gays são mortos e isso é uma coisa muito impactante para mim, porque talvez uma pessoa em um país como este pode pegar e comprar meu álbum, perceber que é um álbum e música feitos por um artista gay, e isso pode mudar sim, de alguma forma,  sua opinião sobre a comunidade gay.”

Smith admitiu que o que falou em 2014 podia sim ser mal interpretado, pois seus comentários deram a impressão de que só queria ser conhecido por sua música, independentemente de sua sexualidade.

 “Eu sou um homem gay, que saiu do armário quando tinha 10 anos, e não há nada em minha vida de que eu me orgulhe mais,” disse Smith à NME. “O que eu estava tentando dizer era que eu não queria que minha música fosse direcionada a apenas uma comunidade, eu queria que minha música atingisse a todas as comunidades. Eu queria que qualquer pessoa, gay ou hetero, fosse capaz de se relacionar musicalmente comigo cantando sobre homens, assim como eu era capaz de me relacionar com Stevie Wonder ou John Legend cantando sobre meninas.”

Em outra parte da entrevista, o vocalista do tema do novo filme de James Bond, “Writing’s on the Wall“, revelou seus 007s favoritos:

“Inicialmente Daniel Craig foi meu favorito, porque tenho 23 anos e não tinha visto todos os filmes antigos”, disse Smith. “Mas quando eu assisti todos, percebi que são Sean Connery e Roger Moore os “Bonds” que eu mais amo agora. Adoro a elegância e educação deles, os cabelos bem cortados. Gostaria que o próximo filme retornasse um pouco para esse tipo de visual.”

Por MB


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