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Stone Temple Pilots: Do Pior Ao Melhor


A discografia do Stone Temple Pilots devidamente analisada na série “Do Pior Ao Melhor”

O jornalista Bruno Eduardo, editor do site Rock On Board, analisou a discografia de uma das melhores bandas de rock da história: o STONE TEMPLE PILOTS! Você pode conferir abaixo esse passeio pela história da banda do saudoso Scott Weiland no guia “Do Pior ao Melhor“.

7 – Hight Rise (2013)

Após dispensar o vocalista Scott Weiland, o STP lançou este EP com cinco músicas trazendo a participação de Chester Bennington, do Linkin Park, nos vocais. O disco segue um padrão hard rock clássico bem no estilo da banda, principalmente em faixas mais pegadas como “Out Of Time” e “Same On The Inside”. Mesmo funcionando bem no vocal de Chester, canções como “Black Heart” e “Tomorrow” evidenciam bastante a ausência de Weiland.

6 – Stone Temple Pilots (2010)

O último disco do grupo com Scott Weiland traz pérolas do quilate de “Between The Lines”. O álbum foi criado após anos de separação e traz Scott momentaneamente longe das drogas. As letras do disco foram inspiradas na morte do irmão de Scott e no seu divórcio. O disco foi muito bem aceito pelos fãs e alcançou o topo da Billboard, onde permaneceu por dois meses na posição número 1. Com este trabalho, o STP veio ao Brasil pela primeira vez em 2010 e retornou no ano seguinte para se apresentar no festival SWU. Outros destaques são “Hucleberry Crumble” e “First Kiss On Mars”.

5 – 4 (1999)

Mesmo não vendendo tanto quanto seus antecessores, este é um dos discos preferidos da maioria dos fãs. O quarto trabalho do STP é também o mais pesado da carreira e traz fortes influências do metal. O maior exemplo disso é a faixa “Down”, escolhida como primeiro single. O tema do álbum é quase todo em cima da relação de Scott com a heroína. Inclusive no título do álbum – Nº 4 é um termo utilizado para uma etapa de refinamento da droga. Curiosamente, é neste disco que encontramos uma das músicas mais belas e suaves da banda: “Sour Girl”. Mesmo não conseguindo emplacar o mesmo sucesso dos outros álbuns, Nº 4. retrata com honestidade o momento conturbado da banda.

4 – Shangri-La Dee Da (2001)

Mais centrados em canções leves e com boas melodias, o STP retornou com um trabalho mais ao estilo dos consagrados Purple e Tiny Music. Para fazer este disco, a banda se trancou em uma mansão em Malibu e contou mais uma vez com a produção do consagrado Brendan O’Brien. A participação do produtor foi fundamental para que eles conseguissem resgatar a mesma sonoridade dos primeiros álbuns. Faixas como “Hollywood Bitch” e “Coma” podem ser consideradas uma retomada em grande estilo ao “velho” Stone Temple Pilots. Embora seja um disco com várias músicas de potencial, o único single de Shangri-La Dee Da foi “Days Of Week”, que inclusive ganhou um vídeo clipe.

3 – Tiny Music… (1996)

Considerado um dos principais discos do grupo, Tiny Music… Songs From The Vatican Gift Shop é porta de entrada para uma variedade de estilos que marcariam de vez a carreira da banda. Sucessos como “Big Bang Baby“, “Lady Picture Show” e a arrasa-quarteirão “Trippin’ On a Hole In A Paper Heart” ajudaram o disco a atingir mais de 1 milhão de cópias, além de sustentar de vez o STP entre os grandes nomes do rock alternativo. No entanto, o álbum não ganhou maior proporção popular pela falta de uma turnê mundial, já que Scott Weiland estava mais uma vez envolvido com drogas e processos judiciais.

2 – Core (1992)

O disco de estreia do Stone Temple Pilots é também o mais reconhecido entre fãs de rock do mundo inteiro. Certificado oito vezes como disco de platina, Core traz uma lista considerável de hits, incluindo a fortíssima “Plush” – vencedora do Grammy na categoria melhor hard rock. Por ter sido lançado meses depois do sucesso do Pearl Jam, o STP foi erroneamente ligado às bandas de Seattle, principalmente ao grupo de Eddie Vedder. A referência ajudou na popularização do disco e fez da banda uma sensação da MTV – que rodou exaustivamente os clipes das músicas “Creep”, “Wicked Garden”, “Sex Type Thing”, além da já citada “Plush”. Mesmo com o enorme sucesso, a banda foi bastante criticada pela imprensa por fazer um som muito parecido com o Pearl Jam. Essas críticas incomodaram bastante o grupo, que mudou radicalmente a proposta nos discos posteriores.

1 – Purple (1994)

O melhor disco do Stone Temple Pilots nasceu na época em que a epidemia do grunge começava a se dissipar no mundo do rock. Com uma proposta mais rica em termos de textura sonora, o grupo chegava ao ápice criativo ao apresentar uma cartilha de hard, southern rock, violões acústicos e letras inspiradas. Purple foi um sucesso imediato e vendeu cerca de 5 milhões de cópias. O álbum chegou ao topo da Billboard americana, além da Austrália, e teve os cinco singles (“Big Empty”, “Vasoline”, “Interstare Love Song”, “Unglead” e “Pretty   Penny”) lançados nas primeiras posições das paradas de sucesso. Discaço!

Por Rock On Board


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