Uma das melhores vocalistas do Heavy Metal, Tarja Turumen desde que saiu do Nightwish vem consolidando cada vez mais  sua carreira solo com excelentes discos e uma musicalidade diferente da sua ex Banda.

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Terminando sua tour que iniciou-se dois anos atrás e pela segunda vez no Brasil com a Colours in the Road Tour , Tarja lotou o Tom Brasil no último dia 24 de outubro e a atual formação tem, além de Tarja Turunenn, nos vocais , Nicolas Polona, bateria,  Guillermo De Medio, teclados, Pit Barrett, baixo, Alex Scholpp e Julian Barrett, Guitarras.

Um excelente público que foi chegando aos poucos, tomou as dependências do Tom Brasil e, como convidado, teve a banda paulista Mad Old Lady abrindo o show.

Formada por Parras, no vocal,  Guga, na bateria, Rafael, nos teclados,  Timo e Tiago, nas guitarras, e Fernando, no baixo, a banda faria seu primeiro show desde uma pequena tour nos Estados Unidos e a participação no cruzeiro do Motorhead, o Motorboat.

A primeira, a faixa “Viking Soul”,  uma das músicas mais conhecidas da banda e que na regravação do novo CD, com esta line up, ganhou muito peso e sempre é um destaque em qualquer apresentação, seguida pela nova faixa “To Blind to See”, apresentada pelo excelente baixista Fernando Giovanetti.

A banda tecnicamente é espetacular, dois grandes guitarristas Timo e Tiago, sendo que Tiago quase não voltou da tour, pois varias bandas queriam repatriá-lo. A faixa título do novo álbum, “Power of The Warrior”, teve direito a participação do monstro da capa, algo como o Eddie, só que em uma versão Lobisomem bradando com sua espada entre o palco, mostrando a preocupação da banda também além da técnica com o entretenimento visual.

O vocalista Parras deixa o palco e o baixista Fernando assume os vocais para o cover de “Enter Sandman”, do Metallica, em uma primorosa versão. De volta ao palco, Parras anuncia a faixa de um soldado Irlandês “William Lee” e terminam com a nova faixa “Someone”.

Esse segundo registro do Mad Old Lady já tinha confirmado uma banda bem acima da média e agora ao vivo com a banda agitando muito, mostra que essa line up é bem superior à que gravou o debut e deveremos ter grandes novidades da banda em breve. E vale o registro que o tom de voz de Parras lembra muito o vocalista do Sister of Mercy, Andrew Eldritch.

1. Vikinig Soul
2. To Blind to see
3. Prison
4. My Heart
5. Power of the Warrior
6. Enter Sandman
7. William Lee
8. Someone

Troca rápida de palco e com uma bela iluminação e a plateia com bexigas coloridas homenageando a diva Tarja aos primeiros acordes no teclado do clássico “The Phantom of the Opera”, tem como dueto seu baixista Pit Barrett, a versão foi fenomenal, e seguida por duas da carreira solo “500 letters” e “Ciaran’s Well” .

Duas que dispensam apresentação vieram na sequência: “Falling Anwake” e “I Walk Alone”, dedicada aos fãs que a fazem viajar sozinha e a todos que a apoiaram ao longo da carreira. A sonoridade da carreira solo é muito mais pesada que com sua ex-banda, mas claro que aquele carisma e tom de voz até chega a não parecer, porém realmente o som é bem pesado e cadenciado.

Tarja transborda carisma, chega a ser surpreendente, não é à toa a paixão de seus fãs, sempre entregando presentes, praticamente no show inteiro, e ela pega todas recordações tamanho seu amor ao público.

Tivemos o prazer de ouvir uma música nova que estará no novo CD a ser lançado em 2016 e, como Tarja disse, “espero que vocês gostem”, e apresentou “No Bitter End” e no meio da música perguntou o que acharam com o positivo ora para cima, ora para baixo e, claro, foi ovacionada.

Outro grande momento foi quando disse que era uma grande fã dos filmes de 007 e apresentou o clássico “Goldfinger” e quando a mesma acabou, pensei “essa música tem que ser apresentada, pois ficou digna do filme do maior espião britânicos nas telonas”.

A surpresa ficou por conta de “Slaying the Dreamer”, uma vez que ela não estava tocando nada do Nightwish, foi uma bela surpresa ela apresentar algo de sua ex-banda.

Aquele terrível gosto azedo de fim de show começa a tomar conta do Tom Brasil, mas com a euforia ainda em alta tivemos “Die Alive”, o hit “Until my last Breathe” e finalizou com o cover do saudoso Gary Moore que registrou no momento mais empolgante de sua passagem pelo Nightwish, com “Over the Hills and Far away”

Um show espetacular com um carisma que contagia a todos fazendo todo seu público participar das quase duas horas de apresemtação e desejar que o próximo show dela seja na próxima semana.

1. The Phantom of the Opera
2. 500 Letters
3. Ciarán’s Well
4. Falling Awake
5. I Walk Alone
6. Anteroom of Death
7. Never Enough
8. Dark Star
9. Neverlight
10. Until Silence
11. No Bitter End
12. Goldfinger
13. Deliverance
14. Victim of Ritual
15. Slaying the Dreamer
16. Die Alive
17. Until My Last Breath
18. Over the Hills and Far Away