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The Weeknd fora da lista de indicações do Grammy vira polêmica e bate-boca nas redes


“O Grammy continua corrupto. Você (a academia) deve transparência a mim, aos meus fãs e a indústria”

Ninguém pode duvidar que The Weeknd teve um ano de ouro em 2020. Seu mais recente álbum, “After Hours”, estreou na primeira posição da Billboard 200 e todas as suas faixas entraram na parada norte-americana de singles, Billboard Hot 100,inclusive com a canção “Blinding Lights” chegando ao topo da lista. “Blinding Lights”, aliás, é indiscutívelmente uma das músicas do ano.

Por tudo isso, a divulgação na noite desta terça (24) da lista dos indicados ao Grammy trouxe uma surpresa, que agora está virando polêmica: nenhuma indicação para The Weeknd. Hoje pela manhã o cantor publicou nas redes uma denúncia de corrupção na Academia de música e o site TMZ divulgou informações que poderiam esclarecer o suposto boicote a The Weeknd.

Segundo o site a direção do Grammy queria que The Weeknd escolhesse entre participar da cerimônia de premiação ou da cerimônia do Super Bowl. Os eventos irão acontecer com uma semana de diferença, e a direção do Grammy não queria números duplicados em sua festa. Como The Weeknd já anunciou que fará o show do Super Bowl, isso pode explicar um possível boicote a seu nome na lista dos indicados.

Na noite da terça-feira mesmo, logo após o anúncio das indicações, The Weeknd veio a público para falar sobre a o assunto e soltou um twitter: “O Grammy continua corrupto. Você (a academia) deve transparência a mim, aos meus fãs e a indústria”, afirmou ele em sua conta oficial.

Em entrevistas esta manhã, o diretor executivo da Recording Academy, Harvey Mason Jr., disse “perceber a desilusão de The Weeknd por não ter sido nomeado”.

“Fiquei surpreendido, e sinto pelo que ele sente. A sua música, este ano, foi excelente. As suas contribuições para a música e o mundo em geral são merecedoras da admiração de todos”.

Ele afirmou ainda que “analisamos todos os anos e fazemos ajustes e revisões no processo; Fizemos isso este ano, no ano passado, vamos fazer no ano que vem. E eu não acho que isso coloque em questão, honestamente. “O processo existe para que possamos continuar monitorando a excelência. Eu estava na ‘sala principal’ este ano e observei. As pessoas que estavam lá são profissionais da música – eles são excelentes, no topo de sua arte em composição e produção, e há muitos artistas. Eles estavam ouvindo criticamente cada música que passava por suas mesas – ou mesas virtuais – então não acho que isso mostre uma falha no processo”, defendeu. “Não consigo me lembrar de uma época em que já tivemos tanta variedade de gêneros e diferentes tipos de músicos e música nas [quatro] categorias principais”.

 

Por A. Dayrell


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