Um dos mais famosos atores de sua geração, o norte-americano Johnny Depp perdeu o emprego. Em um comunicado enviado para a imprensa, a produtora dispensou o ator da franquia “Animais Fantásticos”, cujas filmagens da terceira parte começam em breve. Em outro comunicado, dessa vez assinado por Depp, ele disse que respeita a decisão.
A decisão de dispensar Depp aconteceu após o astro perder uma batalha contra um tablóide britânico que o rotulou de “espancador de esposa”, depois que um juiz da Suprema Corte de Londres decidiu que ele havia agredido repetidamente sua ex-parceira (a atriz Amber Heard), colocando-a numa posição de temer por sua vida.
Depp interpretou o bruxo Gellert Grindelwald nos dois primeiros filmes da franquia, lançados em 2016 e 2018, e já estava escalado para o terceiro, que tem lançamento marcado para 2021.
Em seu comunicado a Warner informou: “Johnny Depp partirá da franquia ‘Animais Fantásticos’. Agradecemos a Johnny por seu trabalho nos filmes até agora. ‘Animais Fantásticos 3’ está atualmente em produção, e o papel de Gellert Grindelwald será reformulado. O filme vai estrear nos cinemas de todo o mundo no verão de 2022.”
Já em seu comunicado o ator afirma: “Devido aos recentes acontecimentos, eu gostaria de fazer uma pequena declaração. Primeiro, gostaria de agradecer todos aqueles que me deram apoio e lealdade. Me emocionei com todas as mensagens de amor e preocupação, principalmente nos últimos dias. Gostaria de informar que me foi pedido pela Warner Bros. para deixar o papel de Grindelwald em ‘Animais Fantásticos’ e respeito e concordo com a decisão. Por fim, gostaria de dizer isto. O julgamento surreal na corte no Reino Unido não irá mudar meu plano de lutar pela verdade e confirmo que irei recorrer. Eu pretendo comprovar que as alegações contra mim são falsas. Minha vida e carreira não serão determinadas por este momento. Obrigado por ler.”
Enquanto isso, já se começou a especular quem poderia substituir Depp no papel – alguns nomes cotados são Colin Farrell, Benedict Cumberbatch e Tom Hiddleston.
Por A. Dayrell
