À primeira vista, Yungblud é um roqueiro confiante, estiloso e sempre sorridente que domina o palco em seus shows. Mas o britânico de 23 anos, nascido Dominic Harrison, diz que sempre se atormentou com “muita autodepreciação”.

É por isso que ele escreveu seu novo single ” God save me, but don’t drown me Out”, previsto para aparecer em seu segundo álbum, Weird !, a ser lançado em 13 de novembro.

“Esta música é para qualquer um deitado em seu quarto às 4 da manhã se perguntando por que não são bons o suficiente “, disse ele à revista  Billboard.

“Você é bom o suficiente em cada forma, em cada cor, em cada sexualidade, em cada caminhada de vida. Cada pessoa neste planeta merece ser amada e amar em troca. É isso. Acho que se você ama como quantas pessoas você puder e diga a verdade, isso é o que significa ser livre. ”

“Este álbum, esta música, eu queria lançar com o anúncio do álbum porque este era o “alfinete de segurança” que mantém todo o álbum unido”, ele continua, acrescentando que “É quase uma música para Dominic.”

O momento de confiança e aceitação que despertou “God save me, but don’t drown me Out” também é um sentimento que Yungblud se dedica com empenho a criar para as jornadas pessoais de seus fãs, assim como seus ídolos Lady Gaga, Amy Winehouse, David Bowie e o My Chemical Romance fizeram por ele.

“Quando eu estava crescendo, eu simplesmente não pertencia a lugar nenhum. Não conseguia me encaixar em um molde porque as pessoas simplesmente não me entendiam, as pessoas não me entendiam, as pessoas não podiam me formular. Elas não sabiam o que contribuiu para formar o Dom “, explica.

“Eu só queria criar uma comunidade de pessoas que pudessem ser elas mesmas e existir, não importa quem sejam. Para ser honesto, isso é tão favorável e é um lugar para existir como uma família sem ser julgado. Ser diferente é ser a melhor coisa aqui. E você será celebrado por isso.”

Tanto é assim que ele até escreveu canções comemorando as experiências de seus apoiadores, mais notavelmente na faixa do próximo álbum, “Mars”.

“Mars fala sobre uma garota transgênero em Maryland. Ela veio até mim e me contou a história de que seus pais acreditavam que ela era uma garota e a apoiaram para passar por uma transição por causa desta comunidade”, diz ele, antes de parar um momento em silêncio para refletir sobre sua base de fãs e a natureza edificante da música. “Porque eles viram outras crianças trans e viram toda a comunidade que vem com o Yungblud. E isso me surpreendeu.”

Para resumir o próximo projeto, Yungblud o manteve despojado, gentil e caracteristicamente Dominic. “Este álbum me ajudou muito. Eu estava em um lugar sombrio e espero que você encontre paz nele. Espero que você encontre energia nele, e espero que você encontre mais uma razão para ser você mesmo nele . ”

Confira “God save me, but don’t drown me Out”

Por Midiorama