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Especial Maximus Festival: Marilyn Manson | conheça as atrações


Maximus Festival | conheça uma das principais atrações do festival: Marilyn Manson

Não tem como falar dessa banda sem ser polêmica. Para começar, o nome real de Marylin é Brian Hugh Warner.

A banda em si teve inicio em 1989, em Fort Lauderdale, Flórida – EUA.

Em 1994, Brian lançou o primeiro álbum de estúdio e adotou o nome artístico que conhecemos, fazendo uma brincadeira com as figuras de Marilyn Monroe (um ícone e símbolo sexual) e Charles Manson (um dos serial killers mais famosos até hoje). Marilyn é muito conhecido, até mesmo fora da cena, por ser muito polêmico, provocativo e irreverente. Sua maneira de se comportar no palco, suas letras, até mesmo a maneira de se vestir (ou de não vestir), são itens de muitas conversas e críticas nas mídias, em geral. Mas sua legião de fãs não parece estar nem ai pra toda essa polêmica e mimimi. Acredito que a aparição dessa histórica banda no Maximus falará por si. Veremos esses fãs em polvorosa, já que Marylin e sua banda esbanjam irreverência e criatividade.

São tão únicos que o estilo é até difícil de classificar, utilizam elementos eletrônicos, muita distorção. Uma bateria mais comedida, teclado e a própria voz de Marylin, que é única e inconfundível. Os shows são sempre bem teatrais, A banda toda demonstra muita preocupação com figurinos (a cada álbum uma nova roupagem vem combinando bem maquiagem e modo de se comportar nos palcos).

Discografia:

  1. Portrait of an American Family1994
  2. Smells Like Children1995
  3. Antichrist Superstar1996
  4. Remix & Repent (EP)1997
  5. Mechanical Animals1998
  6. The Last Tour On Earth(Live) – 1999
  7. Holy Wood (In the Shadow of the Valley of Death)2000
  8. The Golden Age of Grotesque2003
  9. Lest We Forget (The Best Of)2004
  10. Eat Me, Drink Me2007
  11. The High End of Low2009
  12. Born Villain2012
  13. The Pale Emperor2015

Line Up:

  • Marilyn Manson – Vocal
  • Tyler Bates – guitarra
  • Paul Wiley – guitarra
  • Twiggy Ramirez – baixo
  • Gil Sharone – bateria
  • Daniel Fox – teclado e percussão

Discografia comentada:

Os primeiros dois álbuns não emplacaram muito, porém  quem não lembra da cena de Marilyn cavalgando em porco? ( videoclipe do som cover de “Eurythmics – ‘Sweet Dreams'”), que já veio no segundo álbum da banda.

Desde o primeiro som, já mostraram e carimbaram a marca registrada do grupo, liderado por um cérebro no mínimo diferente. Todo mundo sabe das passagens ruins que Marilyn experimentou na infância (o lance do abuso sexual). Ele também pertence a uma família rica, e sempre estudou em colégios católicos extremamente rígidos. Se formou em jornalismo, até escreveu por um tempo, mas logo foi descoberto por Trent Reznor – vocal do Nine Inch Nails, com quem gravou o primeiro álbum.

Quando Antichrist Superstar foi lançado, vendeu 132 mil cópias na primeira semana. Foi o que os levou à MTV e ao mundo. Muita polêmica veio a seguir e nada derruba esse monstro “consagrado” e “maluco”. Esse álbum contém os hits: “Antichrist Superstar”, que possuí uma letra muito provocante e uma sonoridade única, “The beautiful People”, sem palavras aqui, só peço que esteja no set list eternamente, e “Tourniquet”, um som mais calmo mas sem perder a identidade crítica em sua letra.

O Mechanical Animals apregoou Marylin no topo da montanha mais alta do mundo mais longínquo. Implante de seios, o lance das costelas quebradas, cabelos vermelhos, corpo muito magro, um visual que fugiu intensamente do preto. Marylin elevou seu nível de “querer” ser diferente para literalmente se tornar o “diferente”. Com esse, emplacam os hits que tocam na alma de monstros por ai até hoje: “Great Big The World”, “The Dope Show”, “Coma White”, “Mechanical Animals”, “Rock Is Dead”, “I Don´t Like The Drugs”. É um dos álbuns favoritos da autora.

Em 1999 lança seu primeiro ao vivo: The Last Tour On Earth (Live), contendo esses hits e mais algumas coisas. Holy Wood (In the Shadow of the Valley of Death) vem com “Disposable Teens”, “Target Audience”, “The nobodies” e “Coma Black”. Nesse álbum, a sonoridade está diferente, mais ainda. Existe uma melancolia tanto nas letras quanto nas composições melódicas, mas é um lindo presente para os ouvintes.

The Golden Age of Grotesque: Marilyn e sua turma nos mostram um pouco mais de eletrônico em sua marca, posso até dizer que lembra o parceiro do Maximus, Rammstein. Destaco “This is The New Shit”, “mOBSCENE”, “(s)ANT” e o cover de Gloria Jones, “Tanted love” – vai dizer que quando ouve não lembra da cena do videoclipe do carro pulando?

Em 2004, veio o álbum duplo Lest We Forget (The Best Of), um presente para os fãs, com certeza. As melhores ganharam uma nova roupagem e o cover do “Depeche Mode – ‘Personal Jesus'”. Eat Me, Drink Me, de 2007, já começa com um título mais que provocativo e emplaca uma voz ainda mais intensa de Marilyn e o retorno às bases mais rockers da banda, com uma guitarra mais limpa e dedilhada em alguns sons. Destaco “If I Was Your Vampire”, “Heart-Shaped Glasses (When the Heart Guides the Hand)”, e a faixa título.

The High End of Low, de 2009, também vem na versão disco duplo. Não parece ter agradado muito, o álbum é ainda mais melancólico e continua a seguir a linha de guitarras mais limpas e menos eletrônico. Born Villain, de 2012, retoma um pouco o lance dançante do eletrônico, com linhas vocais mais intensas. Conta com a participação de Johnny Depp na última, “You´re So Vain”. Destaco ainda: “Disengaged” e Murderers Are Getting Prettier Every Day”, por serem sons bem diferentes do usual, mais pesados e mais intensos.

E, por último, The Pale Emperor, 2015, que já começa com “Killing Strangers”, uma versão simplista de Marilyn, mas ainda assim, marcante e tocante. “Deep Six”, primeiro single liberado, um som bem marcante e intenso. The Mephistopheles Of Los Angeles” mostra uma cara contagiante e uma pegada melhorada do old Marilyn. Enfim, um disco mais trabalhado sonoramente falando, cheio de arranjos elaborados e uma linha de vocal impecável do mostro consagrado e intitulado anticristo.

Sinto por muita coisa ter ficado de fora, mas se continuasse, caros leitores, precisaríamos de uma semana de leitura! Espero que curtam o breve resumo e que prestigiem o festival mais esperado do século!

SERVIÇO – 1º MAXIMUS FESTIVAL EM SÃO PAULO:

Data: 7 de setembro de 2016, quarta-feira
Endereço: Autódromo de Interlagos (Interlagos/Av. Sen. Teotônio Vilela, 261, São Paulo/SP)
Horário: das 12h30 às 23h
Abertura dos portões: 11h
Classificação: 16 anos

Mais informações acesse: Midiorama

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Por Imprensa do Rock

 


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