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Sobre a força do rock: a volta do Eagles of Death Metal aos palcos após o atentado ao Bataclan


O Eagles of Death Metal retornou aos palcos com um show completo, exatos 3 meses após o atentado terrorista ao Bataclan

O Eagles of Death Metal retornou aos palcos com um show completo, exatos 3 meses após o atentado terrorista ao Bataclan, em Paris, que deixou 137 mortos. A parte europeia da batizada The Nos Amis Tour (“Turnê Nossos Amigos”, traduzindo do francês), que também trabalha o álbum Zipper Down (2015), recomeçou no dia 13, em Estocolmo, na Suécia e, nesta terça (16), desembarca em Paris, um show onde o fator emocional sem dúvida estará em evidência.

Antes da apresentação em Estocolmo, o frontman do EODM, Jesse Hughes, concedeu entrevista a um programa de TV sueco (a íntegra pode ser assistida aqui, em inglês), onde falou abertamente sobre o que aconteceu no Bataclan, o relacionamento entre os integrantes da banda, que ficou mais próximo, e o olhar em relação ao mundo, tornando-os determinados a não deixar o vilão vencer (o terrorismo).

“É um sentimento complexo, não dá para simplificar (…) há um pesar, é difícil fingir que não existe. Começamos na Suécia como um impulso para voltarmos a Paris. Não quero decepcionar ninguém”.

Hughes também falou sobre a aproximação com o U2 e o quanto Bono Vox e cia. foram importantes nos dias posteriores à tragédia e no processo de superação (as duas bandas dividiram o palco em Paris, por iniciativa do U2, em dezembro), além da expectativa para a retomada dos shows. Vale lembrar que o Eagles of Death Metal desembarca no Brasil em março, para dois shows em São Paulo, primeiro no Lollapalooza, dia 12, e depois no Cine Joia, dia 15. Confira o triunfo do Eagles of Death Metal em Estocolmo, com “I love you all the time”:

por Tatiana Vargas, da ZIMEL


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