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20 personagens LGBT das nossas séries favoritas


É hora de lembrarmos os personagens LGBT que marca(ra)m nossas séries favoritas e que, muitas vezes, foram o motivo para gostarmos tanto delas

Já se passou quase uma semana desde o massacre na boate gay Pulse, em Orlando, que terminou com a morte de 49 pessoas e deixou mais de 50 feridas. Foi o maior tiroteio na história dos Estados Unidos e o mais duro golpe contra a comunidade LGBT, que via naquele espaço um lugar, até então, seguro para que cada gay, lésbica, bissexual e pessoas trans pudessem ser quem são e expressarem-se livremente.

Hoje, mais do que nunca, é preciso continuar lutando por mudanças, por leis que assegurem a proteção e os direitos de pessoas LGBT, as quais enfrentam altos índices de violência (o Brasil é o país que mais mata gays, lésbicas, bissexuais e pessoas trans), e também é preciso pedir por mais visibilidade na mídia, que colabora muito na nossa formação de visão de mundo, além de ajudar a mudar percepções equivocadas sobre a população LGBT.

A seguir você confere 20 personagens LGBT das nossas séries favoritas e que mostram que nós existimos e resistimos. Ah, talvez rolem alguns spoilers (Fique à vontade para acrescentar seus preferidos nos comentários):

“Glee” – Kurt e Blaine:

“Glee” pode ter encerrado no ano passado, mas Kurt (Chris Colfer) e Blaine (Darren Criss) estão na lista por um motivo bem pessoal: foi o primeiro casal gay que eu vi e que eram felizes e, juntos, enfrentavam qualquer coisa, desde os “valentões” da escola até as dificuldades da vida a dois.

Ver casais gays e lésbicos é importante, pois desmistificam relações homossexuais, bem como possibilitam gays e lésbicas a verem que, assim como todo mundo, eles têm direito ao amor e a um final feliz.

“Orange Is The New Black” – Sophia, Poussey, Crazy Eyes, Big Boo e Piper:

“Orange Is The New Black” é uma série original da Netflix (e acabou de voltar com a quarta temporada!) e possui um dos elencos mais diversos entre todos os seriados que você assistir, e isso inclui mulheres lésbicas, bissexuais e transexuais.

Na produção, Sophia Burset (Laverne Cox) é uma mulher trans, interpretada por uma mulher trans, Poussey (Samira Wiley), Crazy Eyes (Uzo Aduba), Big Boo (Lea DeLaria) são três lésbicas, cujas histórias são construídas e explicadas ao longo dos episódios, e Piper (Taylor Schilling) é uma das raras personagens bissexuais na televisão.

Os outros seriados podiam aprender mais sobre diversidade com “Orange Is The New Black”, né?

“Transparent” – Maura:

“Transparent” é uma série da Amazon, cuja protagonista é uma mulher trans chamada Maura (Jeffrey Tambor), que assume sua identidade como mulher e isso acaba impactando a dinâmica familiar.

Vale a pena assistir!

“How To Get Away With Murder” – Annalise Keating e Connor Walsh:

“How To Get Away With Murder” é outra série que aposta na diversidade, tendo em seu elenco principal, negros, latinos, mulheres poderosas e personagens LGBT. Desde a primeira temporada aprendemos a amar o intenso Connor (Jack Falahee) e o inocente Oliver (Conrad Ricamora), que formam um dos casais mais queridos do público.

A surpresa do seriado, contudo, veio na segunda temporada [ALERTA DE SPOILER]: Annalise Keating (Viola Davis) teve um relacionamento com outra mulher, a também advogada Eve (Famke Janssen), cuja personagem reaparece e mexe com os sentimentos da nossa protagonista. Vale dizer que a sexualidade de Annalise é tratada como algo natural, ela gosta de homens e mulheres, e isso não é problema algum.

“Sense8” – Nomi, Amanita, Lito e Hernando:

Entre os vários personagens de “Sense8”, outra série original da Netflix, estão Nomi (Jamie Clayton), uma mulher trans de verdade, Amanita (Freema Agyeman), uma lésbica, Lito (Miguel Ángel Silvestre) e Hernando (Alfonso Herrera), ambos gays.

A identidade de gênero e a sexualidade dos quatro personagens são retratadas no seriado, que trabalha a importância de sermos quem somos.

“Unbreakable Kimmy Schmidt” – Titus Andromedon:

Tituss Burgess dá vida ao divertido Titus Andromedon de “Unbreakable Kimmy Schmidt”, da Netflix. O personagem viveu uma vida toda no armário, até que decidiu ir para a cidade de Nova York realizar seu sonho de atuar na Broadway.

“Empire” – Jamal:

Jamal Lyon é um dos personagens de “Empire”, da Fox. O rapaz é um músico talentoso que, assim como muitos LGBT, enfrenta a rejeição do pai sobre sua homossexualidade. É um retrato fiel de uma realidade dura e violenta.

“The Fosters” – Lena Elizabeth Adams Foster e Stef Adams Foster:

“The Fosters” é uma série que conta a história de duas mulheres, Lena e Stef, que são casadas e mães de filhos adotivos e biológicos. O seriado trabalha várias questões importantes, bem como mostra uma família com mães lésbicas e que não difere em nada de qualquer outra família.

“Grey’s Anatomy” – Callie Torres:

Callie Torres (Sara Ramírez) é uma mulher bissexual na série “Grey’s Anatomy”, cuja orientação sexual é tratada de maneira bem natural, como é costume de Shonda Rhimes em suas produções, a qual busca “normalizar a televisão”, mostrando personagens que fogem do padrão branco-hétero-cisgênero (quem não é trans).

“Looking” – Patrick:

“Looking” é uma série que conta a história de três amigos gays vivendo em São Francisco: Patrick (Jonathan Groff), Agustín (Frankie J. Alvarez) e Dom (Murray Bartlett). Infelizmente, o seriado teve apenas duas temporadas e foi cancelado, mas um filme para a televisão será lançado para encerrar a trama.

Patrick, o protagonista, é um rapaz atrapalhado e ainda descobrindo sua sexualidade e seus interesses.

*Por Artur Francischi do Prosa Livre


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