zoom

“Bacurau” vence o Grande Prêmio do Cinema Brasileiro e reforça notícias sobre indicação ao Oscar


Longa de Juliano Dornelles e Kleber Mendonça Filho levou seis estatuetas para casa, incluindo o principal prêmio da noite, de melhor longa-metragem de ficção, além de direção e ator — para Silverio Pereira, que empatou na categoria com Fabrício Boliveira, de Simonal.

Domingo foi noite de celebrar o cinema nacional: a 19ª edição do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, aconteceu de forma virtual, sendo transferida do Theatro Municipal para os estúdios da TV Cultura, em São Paulo.

O grande consagrado da noite foi “Bacurau”, de Juliano Dornelles e Kleber Mendonça Filho, que levou seis estatuetas para casa, incluindo o principal prêmio da noite, de melhor longa-metragem de ficção, além de direção e ator — para Silverio Pereira, que empatou na categoria com Fabrício Boliveira, de Simonal.

A consagração de “Bacurau” acontece numa semana em que várias notícias sobre o filme aparecerem na imprensa, informando que a distribuidora americana pretende trabalhar para conseguir indicações para o filme na próxima festa do Oscar.

Outros destaques da noite foram “A Vida Invisível”, com cinco prêmios, incluindo o de melhor atriz coadjuvante para Fernanda Montenegro; e “Simonal”, com quatro, entre eles o de melhor primeira direção de longa-metragem para Leonardo Domingues.

— Foi um ano de descobertas — declarou o presidente da Academia Brasileira de Cinema, Jorge Peregrino, na abertura do Prêmio. — A principal, a de que ninguém vive sem arte, sem cultura e sem audiovisual. Em qualquer de seus formatos ou manifestações. Imagine quem resistiria a seis meses de quarentena sem poder assistir a um filme, a uma série, a um documentário, de produção brasileira ou estrangeira.

 

Confira o trailer:

 

Confira a lista de vencedores:

 

Melhor longa-metragem ficção

Bacurau, de Juliano Dornelles e Kleber Mendonça Filho

 

Melhor longa-metragem documentário

Estou Me Guardando Para Quando o Carnaval Chegar, de Marcelo Gomes

 

Melhor longa-metragem comédia

Cine Holliúdy 2: A Chibata Sideral, de Halder Gomes

 

Melhor atriz

Andrea Beltrão, por Hebe – A Estrela do Brasil

 

Melhor ator

Silverio Pereira, por Bacurau, e Fabrício Boliveira, por Simonal

 

Melhor direção

Juliano Dornelles e Kleber Mendonça Filho, por Bacurau

 

Melhor atriz coadjuvante

Fernanda Montenegro, por A Vida Invisível

 

Melhor ator coadjuvante

Chico Diaz, por Cine Holliúdy 2: A Chibata Sideral

 

Melhor série ficção TV paga e OTT

Sintonia, de KondZilla, Guilherme Quintella e Felipe Braga

 

Melhor série de ficção TV aberta

Cine Holliúdy, de Patrícia Pedrosa

 

Série de animação TV paga e OTT

Turma da Mônica Jovem, de Mauricio de Sousa e Roger Keesse

 

Melhor longa-metragem infantil

Turma da Mônica – Laços, de Brinca Villar, Fernando Fraiha, Karen Castanho/Biônica Filmes, Charles Miranda, Cassio Pardini/Quintal Digital, Cao Quintas/Latina Estudio, Marcio Fraccaroli/Paris Entretenimento e Daniel Rezende

 

Melhor série documentário TV paga e OTT

Quebrando o Tabu, de Katia Lund e Guilherme Melles

 

Melhor direção de arte

Rodrigo Martirena, por A Vida Invisível

 

Melhor efeito visual

Mikael Tanguy e Thierry Delobel, por Bacurau

 

Melhor Figurino

Marina Franco, por A Vida Invisível

 

Melhor maquiagem

Simone Batata, por Hebe – A Estrela do Brasil

 

Melhor Direção de Fotografia

Helène Louvart, por A Vida Invisível

 

Melhor curta-metragem animação

Ressurreição, Otto Guerra

 

Melhor curta-metragem documentário

Viva Alfredinho, de Roberto Berliner

 

Melhor curta-metragem ficção

Sem Asas, de Renata Martins

 

Melhor Roteiro Adaptado

Murilo Hauser, Karim Aïnouz e Inés Bortagaray, por A Vida Invisível

 

Melhor roteiro original

Juliano Dornelles e Kleber Mendonça Filho, por Bacurau

 

Melhor montagem documentário

Karen Harley, por Estou Me Guardando Para Quando o Carnaval Chegar

 

Melhor montagem ficção

Eduardo Serrano, por Bacurau

 

Melhor som

Marcel Costa, Alessandro Laroca, Eduardo Virmond, Armando Torres Jr., ABC e Renan Deodato, por Simonal

 

Melhor trilha sonora

Wilson Simoninha e Max de Castro, por Simonal

 

Melhor primeira direção de longa-metragem

Leonardo Domingues, por Simonal

 

Melhor longa-metragem animação

Tito e os pássaros, Gustavo Steinberg

 

Melhor longa-metragem ibero-americano

A Odisseia dos Tontos, de Sebastián Borensztein

 

Melhor longa-metragem internacional

Parasita, de Bong Joon-ho

 

Grande Otelo Voto Popular

Eu Sou Mais Eu, de Pedro Amorim

 

Por A. Dayrell

 

 

 

 


Deixe seu comentário


Envie sua matéria


Anexar imagem de destaque