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Circuito BNDES Musica Brasilis


Edição 2011 do projeto começa em abril com apresentações em São Paulo e no Rio de Janeiro do espetáculo “1911-2011 – Os Bambas da Bela Época”. Até junho, projeto mostrará outros espetáculos sobre a música brasileira em cidades de São Paulo, Minas Gerais, Sergipe, Alagoas e Pernambuco.

Cultura Artística Itaim – 26 de abril, 20:00h

Theatro Municipal do Rio de Janeiro – 29 de abril, 20:00h

Uma casa de música fictícia chamada “Ao Violino de Bronze”. Duas épocas distintas da nossa história, separadas por um hiato de 100 anos – 1911 e 2011. Uma viagem musical à obra de alguns dos mais geniais compositores brasileiros – Chiquinha Gonzaga, Ernesto Nazareth, Luciano Gallet, Glauco Velasquez, Francisco Braga, Henrique Oswald e Heitor Villa-Lobos. Assim é “1911-2011 – Os Bambas da Bela Época”, espetáculo cênico-musical que inaugura em abril, com apresentações no Rio de Janeiro e em São Paulo, a segunda edição do Circuito BNDES Musica Brasilis.

Com participação especial de Malu Mader na narração, o espetáculo foi idealizado pela cravista e pesquisadora Rosana Lanzelotte, também diretora artística, e tem direção musical do maestro Ricardo Kanji. Em São Paulo ele será apresentado no Teatro Cultura Artística Itaim, no dia 26 de abril, às 20:00h e no Rio de Janeiro no Theatro Municipal, dia 29 de abril, às 20:00h. No palco o elenco conta com o soprano Rosana Lamosa, o barítono Lício Bruno, os pianistas Tim Rescala,  Maria Teresa Madeira e Rosana Lanzelotte, os violinistas Her Agapito e Nathan do Amaral, além da Camerata Musica Brasilis, com o spalla Felipe Prazeres.

Além de São Paulo e Rio de Janeiro, serão realizadas 13 apresentações em cidades de Minas Gerais, São Paulo, Sergipe, Alagoas e Pernambuco, das quais quatro são voltadas para os públicos jovens – concertos didáticos. E mais importante: todos os repertórios resgatados para os espetáculos ficarão gratuitamente disponíveis através do portal www.musicabrasilis.org.br.

O Espetáculo

A ação se passa numa casa de música fictícia, “ Ao violino de bronze”, simultaneamente em 1911 e 2011. Embora as épocas se superponham e se entrelacem dramaticamente, em nenhum momento se misturam, deixando claro que os fatos se passam no mesmo local, mas com cem anos de distância no tempo.

No ano de 1911, em meio a aulas de violão, piano ou violino, que são feitas no fundo da loja, instrumentistas, compositores e público leigo entram e saem da casa. Ora apenas admiram as vitrines, onde estão dispostas partituras e instrumentos, ora fazem primeiras leituras dos últimos lançamentos da casa num piano que está disponível para o público no centro do palco. Compositores como Chiquinha Gonzaga, Francisco Braga, Luciano Gallet, Henrique Oswald ou Ernesto Nazareth, visitam a casa para conhecer os últimos sucessos editoriais da casa, as novidades vindas da Europa e os lançamentos de novos compositores.

Cem anos depois, a loja vende teclados eletrônicos e programas de computador para música, como Finale, Sibelius, Protools, Logic, etc.

O Repertório

O programa ilustra as interações entre os compositores clássicos e populares, no momento do nascimento dos gêneros urbanos choro e samba. Além de algumas canções de Chiquinha Gonzagapara a opereta Forrobodó, são apresentadas duas obras raras de Villa-Lobos, em versões praticamente inéditas. Kankikis – 3º movimento das Danças Africanas – foi escrita originalmente para piano em 1915. Diante da oportunidade de mostrar sua arte pela primeira vez para o público paulista durante a Semana de Arte Moderna, o próprio compositor transcreveu a obra para octeto, versão resgatada especialmente para este espetáculo. Outra de suas pérolas – a canção Viola, de 1916 – será apresentada na desconhecida versão para cordas e voz com a qual a cantora Vera Janacopoulos introduziu a música de Villa Lobos pela primeira vez ao público parisiense em 1921, antecipando a ida do compositor dois anos depois.

Darius Milhaud, em sua visita ao Brasil de 1917 a 1919, ficou encantado com o Nazareth que ouvia nas salas de cinema: “Seu jogo fluido, desconcertante e triste ajudou-me a compreender melhor a alma brasileira“, disse ele. Quando partiu do Brasil, levou quatro músicas do Nazareth, além de “Flor do Abacate” (A. Sandim), “Galhofeira” (A. Nepomuceno) e o “Corta Jaca” de Chiquinha Gonzaga. De volta à França, costurou todas essas e mais outras no “Boeuf sur le toit”, mas deixou para trás o ritmo 3-3-2, o “je ne sais quoi”, que não foi capaz de assimilar. Milhaud foi ainda professor de Gallet e interessou-se pela obra do já falecido Velasquez, de quem restaurou o trio nº 4.

O talento de Glauco Velasquez está presente através de suas duas canções, “A Casa do Coração” (texto de Antero de Quental) e “Soeur Beatrice”, em transcrições inéditas de Gallet. Esta última iniciava o 2º ato de sua ópera inacabada. Há documentação afirmando que Francisco Braga, seu professor, iria orquestrar a ópera, mas o trabalho nunca foi encontrado. A obra de Velasquez é marcada por harmonias ousadas, o que o torna o pioneiro do modernismo, aquele que pela primeira vez quebrou os cânones tradicionalistas no país.

Também pela primeira vez em tempos atuais serão apresentadas as transcrições de Luciano Gallet para as obras de Nazareth – “Odeon”, “Bambino”, “Turbilhão de Beijos”. Ilustra a obra do próprio Gallet o “Seresteiro”, da “Suite Turuna”, em que emprega temas folclóricos e usa formação de câmara típica do choro.

Completam o programa o “Tango Capriccioso”, de Francisco Braga, “Il Neige”, obra premiada de H. Oswald, e “Quando Chiquinha Gonzaga tocou com John Coltrane pensando que fosse com Pixinguinha”de Tim Rescala.

Tesouros musicais esquecidos

Quase nenhum compositor da “belle époque” teve a sorte de Villa-Lobos, de ter suas obras editadas. As edições que um dia existiram de obras de Henrique Oswald e Ernesto Nazareth estão esgotadas. A inexistência total de partituras fez com que obras emblemáticas, como a “Viola” de Villa-Lobos, caissem no esquecimento.

Glauco Velasquez ou Luciano Gallet, precursores do modernismo musical brasileiro, são nomes hoje quase que desconhecidos, apesar de sua arte ter surpreendido Darius Milhaud pela qualidade. Suas obras manuscritas dormem hoje em arquivos de difícil acesso e ninguém pode tocá-las. Por ele ter falecido prematuramente de tuberculose aos 30 anos, a obra de Velasquez é ainda menos conhecida. Não teve tempo sequer de concluir sua ópera, cujo segundo ato seria iniciado pela canção “Soeur Béatrice” apresentada no programa em transcrição inédita de Luciano Gallet.

 

Uma Viagem Musical pelo Brasil

Além de Rio de Janeiro e São Paulo, o Circuito BNDES Musica Brasilis apresenta, em outras cidades de São Paulo, Minas Gerais e Nordeste, entre os meses de abril e junho, “Viagem musical pelo Brasil”,uma reunião de repertórios brasileiros de todos os tempos redescobertos e apresentados em espetáculos cênico-musicais concebidos por Tim Rescala.

Tesouros da música brasileira, criados no auge dos ciclos econômicos, caíram no esquecimento, por falta de edições. Manuscritos permanecem intocados em arquivos, alguns desde o século XVIII. Obras geniais do período da “belle époque” dormem em bibliotecas, onde o acesso é precário. Para ressuscitar esses repertórios, Rosana Lanzelotte, idealizadora do projeto, convocou músicos e pesquisadores.

Em maio, acontecem em Tiradentes e Ouro Preto, como parte da comemoração dos 300 anos de Vila Rica, os espetáculos dedicados à produção musical mineira da segunda metade do século XVIII. Os centros urbanos mais importantes de Minas Gerais naquele momento eram as cidades de Vila Rica e São João del Rei, devido à exploração do ouro, e Diamantina, por causa dos diamantes. Pujança econômica financia a criação musical e aquelas cidades veem nascer a arte de Francisco Gomes da Rocha (Vila Rica, 1746 – 1808), José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita (Diamantina, 1746 – 1805), e Antonio dos Santos Cunha (São João del Rei, 17xx – 18xx).

O Circuito BNDES Musica Brasilis viaja pelo Nordeste de 4 a 9 de junho, apresentado em Aracaju, Maceió e Recife espetáculos em homenagem ao respeitado intelectual nordestino Tobias Barreto. Nascido em Sergipe em 7 de junho de 1839, Barreto praticou canto e flauta na Filarmônica Nossa Senhora da Conceição, instituição musical das mais antigas do país, sediada em Itabaiana, cujo acervo contem raridades que serão ouvidas pela primeira vez em tempos modernos.

Quem é quem

Rosana Lanzelotte – Idealizadora do projeto, a cravista e pesquisadora Rosana Lanzelotte destaca-se pela originalidade de suas iniciativas. Registrou em CD desde obras raras de Bach e Haydn até as sonatas inéditas do português Avondano e peças brasileiras para cravo. Resgatou as obras de Neukomm que inauguram o repertório de música de câmara no país, por ela registradas – ao lado de Ricardo Kanji (flauta) – no CD Neukomm no Brasil para o selo Biscoito Fino, vencedor do V Prêmio Bravo. Doutora em Informática, criou o portal www.musicabrasilis.org.br que disponibiliza partituras, áudios, vídeos e jogos em torno dos repertórios brasileiros de todos os tempos. Com mais de 400 obras de 60 compositores brasileiros, Musica Brasilis tornou-se o portal de referência da música clássica brasileira. Suas realizações a fizeram merecedora do prêmio Golfinho de Ouro, concedido em 2002 pelo Conselho Estadual de Cultura do Rio, e da comenda Chevalier des Arts et des Lettres, outorgada em 2006 pelo Governo francês.

Tim Rescala – Compositor, pianista, arranjador, autor teatral e ator, Rescala estudou  na Escola de Música da UFRJ e na Escola de Música Villa-Lobos. Com Hans-Joachim Koellreutter estudou composicão, contraponto, arranjo e regência. Licenciou-se pela UNI-RIO em 1983. Autor da músicas, autor e diretor musical de mais de 60 peças de teatro, tendo recebido diversos prêmios (Mambembe, Shell e Coca-Cola). Trabalhou com os grupos Galpão e Giramundo e com Aberbal Freire-Filho, Amir Haddad e Domingos de Oliveira. Faz também música para cinema (tendo feito vários trabalhos com Eduardo Coutinho) e televisão, trabalhando para a TV Globo desde 1989. Na  TV destaca-se seu trabalho para “Hoje é dia de Maria 1 e 2”, de Luiz Fernando Carvalho. Participou como compositor e regente de diversos festivais de música contemporânea no Brasil e no exterior. É autor de óperas, musicais, música de câmera e música eletroacústica. Sua peça Pianíssimo foi o primeiro texto infantil a ser apresentado na Comédie-Française em seus mais de 300 anos de existência. Com o selo Pianíssimo lançou diversos CDs para crianças e adultos. Rescala foi ainda diretor da Sala Baden Powell, no Rio de Janeiro, em 2005 e 2006 e é sócio fundador da Musimagem Brasil. Em 2009, ganhou novamente o prêmio Shell pela direção musical de “Miranda por Miranda”.

Rosana Lamosa – Cantora com experiência nos palcos do Brasil, Portugal, EUA, Inglaterra, Korea, Australia, Suiça, a carioca Rosana Lamosa é hoje reconhecida como uma das mais importantes sopranos brasileiras, tendo sido agraciada com o Prêmio APCA, o Prêmio Carlos Gomes e a Ordem do Ipiranga. Presença freqüente nos principais palcos de ópera, Lamosa esteve em memoráveis montagens de La Traviata, L’Elisir D’Amore, Carmen, La Bohème, Romeo et Julliete, Don Giovanni; na celebre Manon do Festival de Manaus, na estréia brasileira de Magdalena de Villa-Lobos, na primeira produção brasileira do Anel do Nibelungo de Wagner, além das estréias mundiais da opera Alma de Claudio Santoro e de Dom Casmurro e A Tempestade de Ronaldo Miranda. Entre suas gravações, destacam-se Jupyra com a OSESP (BIS), Bachianas Brasileiras (Naxos), Canções do Amor (Quartz/Classicos), Missa de NS Conceição com a OSB (BIscoito Fino). Entre seus mais recentes trabalhos destacam-se a 9ª Sinfonia sob regência de Kurt Masur e os papéis de Melisande, Mimi, Violetta, Juliette e Marie em La Fille du Regiment. Este ano estara’ em produções de Lucia de Lammermoor, Romeo et Juliette, Don Pasquale e La Boheme.

Felipe Prazeres – Iniciou seus estudos aos 11 anos de idade e aos 14 já atuava como solista à frente da Orquestra Petrobras Sinfônica. Graduado na Uni-Rio com o professor Paulo Bosísio, Felipe já atuou como solista das principais orquestras do Brasil, como a Orquestra Petrobras Sinfônica, a Orquestra Sinfônica Brasileira, Orquestra Sinfônica de Piracicaba, Orquestra da Escola de Música da UFRJ, Orquestra de Câmara da Uni-Rio, Orquestra do Festival de Música de Curitiba e a Orquestra experimental de Ouro Preto (UFOP), sob a batuta de renomados maestros, como Isaac Karabtchevsky, Armando Prazeres, Roberto Tibiriçá, Lutero Rodrigues, Yeruham Scharovsky, Sílvio Barbato, Ernani Aguiar, André cardoso, Silvio Viegas e Júlio Moretzohn, entre outros. Felipe participou ainda de master classes, como executante, com Camila Wicks, Pierre Amoyal, Czaba Ederly e Ole Böhn, Boris Belkin e Domenico Nordio entre outros, e participa ativamente do cenário brasileiro de música como camerista e solista . Atualmente Felipe atua, desde 2001, como spalla da Orquestra Petrobrás Sinfônica e participa do Quarteto de Cordas Rio de janeiro executando obras do repertório tradicional e de novos compositores. Ultimamente, Felipe também tem solidificado sua carreira como solista, apresentando-se nas principais capitais do país.

Her Agapito – Músico, ator e humorista, Her Agapito participa intensamente das atividades artísticas do Rio de Janeiro. Graduado em violino pela Escola de Musica e Belas Artes do Paraná e formado como ator na CAL – Casa de Artes de Laranjeiras – no Rio de Janeiro, Agapito integrou as Orquestras Sinfônicas do Paraná, de Campinas e Theatro Municipal do Rio de Janeiro, entre outras. Também formou vários grupos em Música Popular Brasileira, jazz, tango, mariachi e musicais humorísticos. Atualmente, Agapito toca na Orquestra Petrobrás Sinfônica, na Orquestra Sinfônica da UFRJ e em variados projetos em música popular. No campo do teatro e comédia, fundou, em 2000, o grupo Orquestra Zip. Em 2004, fundou o grupo Sátira in Concert, cujo espetáculo homônimo está em crescente sucesso na preferência do público carioca. Foi solista narrador em concertos junto à Orquestra Sinfônica da UFRJ e Sinfonietta Carioca. É apresentador do programa humorístico “Blá-Blá-Blá do Amor” na Radio Roquete Pinto.

Maria Teresa Madeira – Bacharel em Piano pela Escola de Música da UFRJ e Mestre em Música pela Universidade de Iowa, nos EUA, Madeira já realizou recitais e concertos nos EUA, Colombia, França, Argentina, Finlândia, Tunísia, Espanha e Alemanha, sempre priorizando a divulgação da música brasileira. Na área acadêmica, tem compartilhado suas experiências em cursos, workshops e Festivais de Música por todo o Brasil. Além disso, mantém atividade regular como professora do curso de Bacharelado da UniRio como professora Assistente 40 hs de Piano. Maria Teresa Madeira é, ainda, patrona do Concurso Nacional de Piano que leva seu nome. Foi uma das agraciadas da Bolsa RioArte 2000, patrocinada pela Prefeitura do Rio de Janeiro, para pesquisar sobre a vida e a obra da pianista e compositora carioca Carolina Cardoso de Menezes. Foi uma das indicadas ao Prêmio Carlos Gomes de Melhor Pianista de 2002 e  lançou, em 2003, os CD’s “Ernesto Nazareth” vol. 1 e 2, em piano solo. O vol. 2 foi um dos indicados ao prêmio GRAMMY LATINO de 2003 de melhor CD de música erudita. O CD “Radamés e o sax” que gravou com Léo Gandelman e o Novo Quinteto, foi agraciado com o Premio TIMde 2007 como melhor disco de música instrumental.

Lício Bruno – Prêmio Carlos Gomes 2004 – Melhor Cantor Erudito – um dos mais requisitados artistas eruditos do país, vencedor de seis concursos nacionais e dois internacionais de Canto. Membro da Ópera Estatal Húngara 98/99, foi artista convidado na Ópera de Budapeste entre 2000 e 2008 em óperas como Tannhäuser, Cosi Fan Tutte, I Pagliacci, Don Pasquale, Carmen e La Bohème. Com a tetralogia wagneriana O Anel do Nibelungo, em Manaus, tornou-se o primeiro brasileiro a interpretar Wotan/Wanderer. Seu repertório inclui Lohengrin, O Navio Fantasma, Otello, Os Contos de Hoffmann, La Gioconda, Ernani, Madama Butterfly, Cavalleria Rusticana, Gianni Schicchi, Il Campanello, L’Elisir d’Amore. Estreou como Falstaff no Palácio das Artes, BH, ópera com que celebrou seus 20 anos de carreira em 2008 também no Theatro Municipal de São Paulo, obtendo ainda grande êxito no monólogo operístico A Waterbird Talk, de Dominick Argento, no Theatro São Pedro, SP. No Theatro Municipal do Rio de Janeiro cantou nas produções de Le Nozze di Figaro, A Flauta Mágica, O Cientista, O Barbeiro de Sevilha, Il Guarany, Romeu e Julieta e ainda as obras Stabat Mater de Rossini, A Infância de Cristo de Berlioz, Nona Sinfonia de Beethoven, Carmina Burana e War Requiem, de Britten. Em 2010 cantou La Traviata e Andrea Chènier no Palácio das Artes, BH e o papel título de Rigoletto no Theatro São Pedro, SP. Foi consultor vocal e ministrou workshops no projeto Ópera em 3 Tempos, apresentado em outubro de 2010 em Vitória, no Espírito Santo.

Nathan Henrique do Amaral – O jovem violinista Nathan Henrique do Amaral nasceu em 1995 e mora no morro da Mangueira desde que nasceu. Sempre foi uma criança diferente das outras, não era bom em futebol e sua mãe o inscreveu em aulas de teclado e de atletismo. A professora o achava talentoso e Nathan acabou decidindo-se pelo teclado. Um dia, o projeto de música acabou e a professora resolveu dar aulas de piano na casa dela. Depois de três meses, um rapaz que morava perto de sua casa, que trabalhava no Centro Cultural Cartola e que ouvia Nathan estudando em um tecladinho velho, teve a idéia de convidá-lo para fazer parte de um novo projeto com violinos que acabara de ser criado no Centro Cultural Cartola. Ele estranhou a idéia, porque achava que violino era coisa para meninas, ainda mais porque, para os vizinhos, para ser homem tinha que ser jogador de futebol. Mas ele teve muito incentivo em casa, principalmente de seu pai que acreditava que ele tinha talento para a música. Várias vezes quis abandonar o estudo, mas seus pais achavam que era um bom caminho a seguir e estimulavam-no a continuar. Agora, depois de cinco anos de dedicação ao violino, terá a oportunidade de apresentar-se ao lado de Felipe Prazeres, um dos principais nomes ligados ao instrumento no Brasil.

PROGRAMA

“1911 – 2011 Os Bambas da Bela Época”

Espetáculo cênico-musical

Concepção e direção geral: Rosana Lanzelotte

Encenação e iluminação: Caetano Vilela

NArração: Malu Mader, Tim Rescala e Her Agapito

Com:

Tim Rescala (piano)

Rosana Lamosa (soprano)

Lício Bruno (barítono)

Maria Teresa Madeira (piano)

Rosana Lanzelotte (pianoforte)

Her Agapito, Nathan do Amaral (violinos)

Camerata Musica Brasilis
Regência: Ricardo Kanji
Spalla: Felipe Prazeres

Ficha Técnica:

Concepção e Direção Artística: Rosana Lanzelotte

Curadoria: Manoel Aranha Correa do Lago

Direção Musical: Ricardo Kanji

Direção Cênica: Caetano Vilela

Direção de Produção: André Sant’Ana

Produção Administrativa: Integrar – Ana Carolina Gomes

Assessoria de Produção: Viviane Borges e Leila Diuna

Programação Visual: Mary Dutra Design

Coordenador dos Concertos Didáticos: José Staneck

Figurino e Espaço Cênico: Cássio Brasil

Assistente de Iluminação: Wagner Antônio

Realização: Instituto Musica Brasilis (www.musicabrasilis.org.br)

Obras:

Tim Rescala – Rio da bela época

Chiquinha Gonzaga – Entra firme, seu Manduca (da opereta Forrobodó, texto de 1911)

Heitor VillaLobos – Kankikis (versão para octeto, escrita para a Semana de Arte Moderna)

Ernesto Nazareth – Turbilhão de beijos e Odeon (transcrições de Luciano Gallet)

Alberto Nepomuceno – A galhofeira

Francisco Braga – Tango Capriccioso

Ernesto Nazareth – Batuque

Glauco Velasquez – Casa do Coração e Soeur Béactrice (transcrições realizadas por Luciano Gallet)

Heitor Villa-Lobos – A Viola (versão para soprano e quarteto de cordas)

Henrique Oswald – Il Neige (versão para cordas)

Tim Rescala – Quando Chiquinha Gonzaga tocou com John Coltrane pensando que fosse com Pixinguinha

Luciano Gallet – Suite Turuna – Seresteiro (1º movimento)

Francisco Braga – Anoitecer (dedicado a Álvaro Sandim)

Álvaro Sandim – Flor do Abacate

Chiquinha Gonzaga – Forrobodó

SERVIÇO

“1911-2011 Os Bambas da Bela Época”

SÃO PAULO

Cultura Artística Itaim – 26 de abril, 20h
Dia: 26/04 (terça-feira)
Hora: 20h
Local: Cultura Artística Itaim – São Paulo (SP)
Programa: 1911-2011 os Bambas da Bela Época

Preço:
R$ 50,00 (303 lugares)

Vendas:
Bilheteria Cultura Artística Itaim
Av. Presidente Juscelino Kubitschek, 1830
Terça a Quinta 15:00 às 19:00
Sexta a Domingo 15:00 até o início do espetáculo
Pagamentos em dinheiro, cartões de débito ou cartões de crédito.

Televendas: (11) 3258-3344

Obs: 16h00 – apresentação para estudantes da rede pública
20h00 – espetáculo aberto ao público em geral

RIO DE JANEIRO

Theatro Municipal do Rio de Janeiro – 29 de abril, 20h
Dia: 29/04 (sexta-feira)
Hora: 20h
Local: Theatro Municipal (RJ)
Programa: 1911-2011 os Bambas da Bela Época

Preço:

  • Camarote e Frisa: R$ 80,00
  • Plateia e Balcao Nobre: R$ 70,00
  • Balcão Superior: R$ 60,00
  • Galeria:  R$ 20,00
  • (2244 lugares)

Vendas:

Bilheteria do Theatro Municipal
Av. Almirante Barroso, 14 / 16 (Prédio anexo do Theatro Municipal)
Horário: 10h às 18h
Telefone: (21) 2332 9191

www.ingresso.com.br

Obs: 16h00 – apresentação para estudantes da rede pública
20h00 – espetáculo aberto ao público em geral

PROGRAMAÇÃO GERAL BRASIL

Dia: 26/04 (terça-feira)
Hora: 16h (Didático) / 20h (público)
Local: Cultura Artística Itaim – São Paulo (SP)
Programa: “1911-2011 os Bambas da Bela Época”

Dia: 29/04 (sexta-feira)
Hora: 16h (Didático) / 20h (público)
Local: Theatro Municipal (RJ)
Programa: “1911-2011 os Bambas da Bela Época”

Dia: 21/05 (sábado)
Hora: 16h
Local: Igreja Matriz de St. Antonio – Tiradentes (MG)
Programa: Viagem pelas Minas Gerais (compositores mineiros)
Artistas: Vox Brasiliensis
Direção: Ricardo Kanji

Dia: 22/05 (domingo)
Hora: 20h
Local: Teatro Ouro Preto (MG)
Programa: Viagem pelas Minas Gerais (compositores mineiros)
Artistas: Vox Brasiliensis
Direção: Ricardo Kanji

Dia: 04/06 (sábado)
Hora: 20h
Local: Itabaiana (SE)
Programa: Tobias Barreto – O Trovador da Selva
Artistas: Art Metal Quinteto e Grupo de câmara da Filarmônica N. Sra. da Conceição
(Itabaiana – SE)

Dia: 07/06 (terça-feira)
Hora: 20h
Local: Palácio Olímpio Campos – Aracaju (SE)
Programa: Tobias Barreto – O Trovador da Selva
Artistas: Art Metal Quinteto e Grupo de câmara da Filarmônica N. Sra. da Conceição
(Itabaiana – SE)

Dia: 08/06 (quarta-feira)
Hora: 20h
Local: Teatro Deodoro – Maceio (AL)
Programa: Tobias Barreto – O Trovador da Selva
Artistas: Art Metal Quinteto e Grupo de câmara da Filarmônica N. Sra. da Conceição
(Itabaiana – SE)

Dia: 09/06 (quinta-feira)
Hora: 20h
Local: Theatro Santa Isabel – Recife (PE)
Programa: Tobias Barreto – O Trovador da Selva
Artistas: Art Metal Quinteto e Grupo de câmara da Filarmônica N. Sra. da Conceição
(Itabaiana – SE)

Dia: 10/06 (sexta-feira)
Hora: 16h
Local: Instituto Ricardo Brennand
Programa: Tobias Barreto – O Trovador da Selva
Artistas: Art Metal Quinteto e Grupo de câmara da Filarmônica N. Sra. da Conceição
(Itabaiana – SE)

Dia: 17/06 (sexta-feira)
Hora: 12h30
Local: Auditório do BNDES
Programa: Viagem Musical pelo Brasil
Artistas: Musica Brasilis


A MIDIORAMA é responsável somente pela ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO deste evento, não tendo qualquer envolvimento ou responsabilidade sobre a produção, organização, venda de ingressos, agenda ou programação.


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