A estrela do pop Fletcher acaba de anunciar seu terceiro álbum de estúdio, intitulado Would You Still Love Me If You Really Knew Me?, com lançamento marcado para o dia 18 de julho pela Capitol Records. Junto com a novidade, a cantora também revelou o primeiro single do novo projeto: “Boy”, uma faixa sensível e profundamente vulnerável que marca o início de uma nova fase em sua vida pessoal e carreira musical.

Recentemente, Fletcher apagou todas as postagens do seu Instagram, começando do zero com mensagens comemorativas do Mês do Orgulho e alguns teasers, incluindo uma carta escrita à mão sobre o novo álbum. Em um trecho emocionante, ela escreveu:

“Esse álbum é meu coração escancarado. Ele nasceu de uma pergunta assustadora: será que ainda serei amada se eu mostrar quem sou agora?… É o som do meu colapso, mas também da minha libertação. Um ferimento aberto e um ato de liberdade, que marcam o início de um novo capítulo de uma história mais longa — uma que ainda estou aprendendo a contar. Então vamos começar. Não do início, mas de algum lugar no meio.

Com amor sempre,
Cari xx”

Fletcher é uma das vozes mais importantes da comunidade LGBTQIA+ na música atual. Em 2021, ela se identificou publicamente como queer através de um post no Instagram, dizendo: “Eu simplesmente existo. Se alguém precisar me encaixar em alguma categoria para entender melhor, eu diria que me identifico como queer.” Desde então, tem sido amplamente reconhecida como uma artista que transita entre o universo bissexual e lésbico, sempre explorando temas de identidade, amor e vulnerabilidade em sua arte.

Em “Boy”, Fletcher compartilha o medo e a confusão de se apaixonar por um homem — algo inesperado tanto para ela quanto para seus fãs. Com honestidade e coragem, ela canta:

“Beijei um garoto / E sei que não é o que você queria ouvir / E isso não estava no seu bingo deste ano / Bem, também não estava no meu / Eu me apaixonei / E não foi por quem eu achava que seria / E estou com medo de saber o que você vai pensar de mim.”

Musicalmente, a faixa mistura o pop com toques de country suave, trazendo guitarras deslizantes e piano delicado, tudo envolvido na voz aveludada e ecoada da cantora. O resultado é uma balada sincera, que nos convida a mergulhar nas inseguranças e verdades mais íntimas de FLETCHER.

Como alguém que já viveu a experiência de ser queer em um relacionamento heterossexual, posso afirmar: há muita confusão sobre a validade da própria identidade. E se “Boy” for apenas uma prévia do que está por vir no álbum Would You Still Love Me If You Really Knew Me?, é melhor preparar os lencinhos — e talvez agendar uma sessão com a terapeuta.

“Boy” já está disponível em todas as plataformas de streaming.