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Papo na Comic-Con: Assistimos “O Bom Dinossauro”, a nova animação da Disney/Pixar!


Prepara-se para uma aventura repleta de grandes e intensas emoções

A maior expositora da Comic-Con Experience de 2015 foi certamente a Disney (pode-se argumentar que a Netflix empatou). Ela trouxe painéis da Marvel Studios, Star Wars, Pixar e outras animações, além de stands de todos esses conteúdos e mais!! Nós do blog Papo de Blogueiro participamos da pré-estreia do novo filme da colaboração mais rentável das últimas décadas: Disney e Pixar, conhecido nas praças como “O Bom Dinossauro“!

Depois do ótimo “Divertidamente“, que também foi lançado em 2015, a Pixar vem com mais um blockbuster que vai emocionar e instantaneamente se tornar um clássico moderno entre as famílias brasileiras e ao redor do mundo. A fórmula é clara: personagens carismáticos + um enredo envolvente (tanto para as crianças quanto adultos) + visuais espetaculares + direção impecável = mais um sucesso para a conta. A história de Arlo não é a mais original da empresa, mas isso não chega a ser um problema quando o visual da animação nos deixa sem palavras.

Para dar uma contextualizada, Arlo é um dinossauro jovem que vive em um mundo onde os meteoros que atingiram a terra há bilhões de anos, nunca de fato chegaram a atingir a terra. Com isso, os dinossauros desenvolveram a habilidade de falar e pensar, e assim, conseguem plantar e cuidar de outros animais para sobreviver (na verdade, não fica claro se eles desenvolveram essa habilidade através da evolução, ou simplesmente conseguem falar e fazer todas essas outras coisas simplesmente porque estão em um filme de animação, como “Carros”, “Toy Story” e “Vida de Inseto”).

Contudo, os Homo Erectus não deixaram de vir a existir. Nossos ancestrais ainda não falavam ou raciocinavam como nós e, por isso, são retratados no filme como animais. Analogia essa que gera as melhores risadas do filme. O pequeno Spot é sem dúvidas o rouba-cena da animação, que conseguiu, sem nenhuma fala, cativar toda a sala de cinema e, como disse, tirar gargalhadas do público, sem contar com cenas incrivelmente emocionantes. Ele é uma verdadeira aula de cinema, já que consegue expressar sentimentos sem o diálogo, apenas com gestos e feições. “Uma imagem fala mais do que mil palavras“! Essa questão é a parte mais interessante do filme.

Então, já que consideramos o visual o mais interessante, falemos dele: QUE ANIMAÇÃO! A Pixar e sua equipe estão de parabéns por terem feito esse trabalho espetacular em renderizar a natureza de forma tão real. É tão assustadoramente realístico que em algumas cenas chegamos a duvidar se o que estava vendo não eram imagens reais captadas em florestas. Mais uma vez: meus parabéns! As plantas, árvores, a água e os elementos da natureza em geral, os personagens estavam perfeitos! As imagens da natureza estonteantes com desenhos divertidos e, de forma diferente e otimamente animados, nos fizeram gostar ainda mais!

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O diretor Peter Sohn estava presente no painel que rolou depois do filme e falou um pouco sobre a sua vida e sua trajetória com a animação. Nos contou que quando era criança costumava ir ao cinema com a sua mãe que não falava inglês e, por isso, tinha que ficar dublando para ela as cenas, durante a sessão. Porém, em poucos filmes, a linguagem visual era tão interessante que falava por si só, e ele, em algumas ocasiões, presenciou sua mãe dando risadas ou se emocionando sem precisar da sua tradução. Essa história foi a grande inspiração para fazer desse filme o grande strike visual que ele é. E Peter, adoramos a forma como foi dirigido o longa, seus planos são realmente muito interessantes e o filme acontece de forma leve, mesmo que sua história seja em vários momentos bastante pesada.

Mas vamos voltar a falar da história! Como dissemos no primeiro parágrafo, ela não é a mais original de todas. Conseguimos ver referências claras como nos filmes “O Rei Leão“, “Bambi” e até mesmo “Lilo & Stitch“. Porém, todos esses filmes citados são ótimos clássicos da Disney, ou seja, “O Bom Dinossauro” se torna mais um nessa lista. Mas, como já vimos esses outros filmes, o elemento surpresa de alguns plot-twits não são tão fortes quanto deveriam e, por isso, precisamos deixar de lado essa vontade de nos surpreender com a história e simplesmente nos deixar envolver com o crescimento de Arlo e Spot ao longo da trama, mesmo que o final seja exatamente aquilo que sabíamos (e esperávamos) que seria … Mas não vamos contar o final, podem ficar sossegados!

E pra terminar, não poderíamos deixar de citar nessa resenha o curtametragem que vem antes do filme, como tradição da Pixar! “Sanjay’s Super Team” é um dos nossos favoritos, entre os curtas. Depois daquela cantoria entre montanhas que veio antes do “Divertidamente” (desculpa, Pixar, mas não curtimos não), esse veio pra acabar com qualquer dúvida que os curtas da Pixar são as melhores animações feitas. A história de Sanjay consegue, em poucos minutos, tocar em assuntos de religião e barreira de gerações. Um grande vencedor no quesito de diversidade cultural, já que é dirigido e estrelado por um indiano (em pleno 2015, isso não deveria nem ser uma grande surpresa).

E pelo visto, mais uma vez, a Pixar acertou!

"Sanjay's Super Team" Comes to the Con — Director Sanjay Patel and producer Nicole Grindle are taking Pixar Animation Studios' new short to San Diego's Comic-Con International next month for its North American premiere and a peek behind the scenes of the production process. The Super Story Behind the Pixar Short "Sanjay's Super Team," slated for Thurs., July 9 at 11 a.m. in the Indigo Ballroom, Hilton Bayfront, reveals the unique inspiration for this incredibly personal film that features superheroes like never before. The short debuts in U.S. theaters in front of Disney-Pixar's "The Good Dinosaur" on Nov. 25, 2015.

Galera, se você é fã da Pixar, recomendamos que no dia 7 de Janeiro vá assistir essa obra magnífica que, mais uma vez, eles nos proporcionaram. Nós, que crescemos com Toy Story, não poderíamos estar mais orgulhosos! Muito obrigado!

Por Papo de Blogueiro


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