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Série Dell’Arte Concertos Internacionais: Vilnius Festival Orchestra


Um dos mais respeitados compositores contemporâneos em atividade no mundo, o célebre Krzystoff Penderecki chega ao Brasil para reger a Vilnius Festival Orchestra na próxima atração da Série Dell’Arte Concertos Internacionais.

No próximo dia 02 de junho o palco do Theatro Municipal do Rio de Janeiro recebe os integrantes da Vilnius Festival Orchestra, terceira atração da Série Dell´Arte Concertos Internacionais 2008,, patrocinada pela Bradesco Seguros e Previdência. Em sua turnê brasileira, a Orquestra do Festival de Vilnius, um dos mais prestigiados da Europa, será dirigida pelo compositor polonês Krzystoff Penderecki, um dos nomes mais importantes da música clássica atual.

O Festival de Vilnius é um dos eventos mais prestigiados, sólidos e versáteis da Lituânia. Realizado no auge do verão, a estação turística mais procurada, é destino certo para os amantes da música clássica de todo o mundo. O Vilnius Festival recebe sempre como convidados alguns dos artistas e orquestras mais requisitados de todo o mundo.

O Festival é famoso também por promover a música contemporânea da Lituânia, através da encomenda de obras de vastas proporções a artistas do país, dedicando ainda uma especial atenção ao jazz e à música para teatro.

VILNIUS FESTIVAL ORCHESTRA
A Orquestra do Festival de Vilnius, capital da Lituânia, estreou em 2003, sob a liderança e os auspícios do violista russo Yuri Bashmet, que há diversos anos mantém fortes laços artísticos com os músicos da Lituânia e de países da região. A idéia de criar um conjunto orquestral que reunisse jovens e experientes musicistas de cordas partiu de Gintautas Kevisas, Diretor Artístico do Festival de Vilnius, evento que desde sua primeira edição, em 1996, tem atraído cada vez mais a atenção do mundo musical da Europa.

Criado no âmbito do Festival, o grupo mostra as melhores tradições da escola de cordas da região e diversos de seus instrumentistas integraram conjuntos como a Sinfônica Nacional da Lituânia, a Sinfônica Estatal Lituana, a Ópera Nacional da Lituânia e, ainda, a Kremerata Baltica. A Orquestra aborda extenso repertório, que inclui música barroca, clássica e romântica, música do século XX e, ainda, obras de compositores lituanos contemporâneos.

Quando da estréia do conjunto, em 2003, o entusiasmo dos músicos e de Yuri Bashmet fez de seu primeiro concerto um acontecimento extraordinariamente promissor. Ao longo dos breves cinco anos de vida musical do grupo, as promessas da estréia têm sido mais do que cumpridas em temporadas e apresentações da Orquestra na Lituânia, em turnês e em festivais na Europa. Em suas primeiras apresentações na América do Sul, a Vilnius Festival Orchestra será liderada por Krzysztof Penderecki, um dos maiores compositores da segunda metade do século XX e regente de estrelada carreira internacional.

KRZYSZTOF PENDERECKI
O polonês Krzysztof Penderecki nasceu em Dzbica em 23 de novembro de 1933. Um dos maiores compositores da segunda metade do século XX, sua ampla obra é uma síntese de tradição com vanguarda.  Abarca os gêneros instrumental, sacro e lírico. Dentre suas obras mais importantes destacam-se, no campo sacro, a Trenodia para as vítimas de Hiroshima (1960), Paixão Segundo São Lucas (1966), Dies irae (1967), Utrenja (1970-1971) e Cosmogonia (1970); as óperas Os Demônios de Loudun (1968-1969), Paraíso Perdido (1976-1978), A Máscara Negra (1984-1986), Ubu Rex (1990-1991) e o Réquiem Polonês (1980-1993).  Suas composições instrumentais incluem a Sinfonia Nº 1 (1972), Sinfonia Nº 2 (1980), Sinfonia Nº 3(1995), Sinfonia Nº 4 (1989), Sinfonia Nº 5 (1992); o Concerto para violino (1977), dedicado a Isaac Stern, o Concerto para violoncelo Nº 2 (1982), dedicado a Mstislav Rostropovich, o Concerto para flauta (1992), dedicado a Jean-Pierre Rampal; a Sinfonietta per archi (1992), Metamorfoses, e o Concerto para violino Nº 2(1992-1995), dedicado a Anne-Sophie Mutter.

As composições mais recentes de Penderecki incluem dois oratórios, Sete portas de Jerusalém (1996) — encomendada para a comemoração dos 3 mil anos da cidade — e um Credo (1998) que estreou no Festival Bach de Oregon, sob a direção de Helmut Rilling.

A partir de 1972 o compositor dá inicio também a uma carreira de regente, que o levou à frente de grandes orquestras, como a Filarmônica de Munique, Orquestra da Rádio do Norte Alemão de Hamburgo, Orquestra Sinfônica da Rádio da Alemanha Central de Leipzig, NHK de Tóquio, Filarmônica de Osaka, Sinfônica de Londres, Sinfonia Varsóvia, Orquestra de Filadélfia e Filarmônica de Nova Iorque.

Em 1993, Penderecki assumiu a direção artística do Festival Pablo Casals em San Juan (Porto Rico). Como professor, inicialmente lecionou na Academia de Música de Cracóvia, da qual foi Chanceler entre 1972 e 1987. Posteriormente estendeu suas atividades à Volkwang Hochschule für Musik em Essen; entre 1972 e 1978 foi professor da Escola de Música da Universidade de Yale. É membro da Royal Academy of Music de Londres, da Akademie der Künste de Berlim, da Academia Nacional de Belas Artes de Buenos Aires, da Académie Internationale de Philosophie et de l’Art de Berna, da Academia Polonesa de Ciência e da Royal Irish Academy of Music de Dublin. Dentre os muitos prêmios que conquistou encontram-se os Prêmios Medicean, Sibelius, Herder, Jurzykowski e da Fundação Karl Wolf Israeli. Recebeu ainda os graus de doutorado honorário das Universidades de Rochester, Leuven, Bordeaux, Belgrado, Poznan, Varsóvia, Glasgow e da Georgetown de Washington.

Atualmente Penderecki possui residências fixas em Cracóvia, na Polônia, e em Lucerna, na Suíça.

A Obra de Penderecki, numa análise pessoal
“Eu pratico várias formas musicais, buscando nelas a resposta para perguntas insistentes e dúvidas. A busca da ordem e da harmonia está ligada ao sentimento de colapso e apocalipse. O mundo exterior invade freqüentemente com brutalidade a minha vida interior. Ele me leva a compor peças como Trenodia para as vítimas de Hiroshima, Dies irae ou o Réquiem Polonês. Trata-se de uma parte importante da minha obra. No entanto, o mundo da música é um mundo ideal. Estou, portanto, muito feliz em voltar-me para uma forma musical pura, não contaminada pela exterioridade. Viajo e perambulo ao entrar em meu labirinto simbólico. Somente um caminho indireto pode conduzir à realização. Também construí um labirinto em meu jardim em Luslawice. Nele sinto-me salvo. Posso recuar e encontrar novos caminhos. É a contragosto que deixo meu labirinto. E é aqui em Luslawice que crio minha música de maneira mais favorável: sinfonias que levam anos para serem escritas e música de câmara, ou minha música doméstica. Aqui mergulho na intimidade, o mundo fechado no silêncio. E a mim, me parece estar-me aproximando da essência da música.”

Krzysztof Penderecki

Programa

K. Penderecki:         Sinfonietta per Archi
D Shostakovich:      Sinfonia de Câmara op. 110  bis
Tchaikovsky:            Souvenir de Florence

Serviço
Local: Theatro Municipal
Data: 02 de junho
Horário: 20:30h

Preços:

Frisa e Camarote: R$ 1800
Balcão Nobre e Platéia: R$ 300
Balcão Simples: R$ 160
Galeria: R$ 60
Vendas: Theatro Municipal
Disque Dell`Arte: 3235-8545 / 2568-8742
www.ticketronic.com.br


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