press

Theatro Municipal do Rio de Janeiro apresenta a Ópera Romeu & Julieta, de Gounod


Theatro Municipal do Rio de Janeiro será palco e cenário da mais famosa ópera do compositor francês, em grandiosa produção com 250 artistas em palco e direção cênica de Carla Camurati.

Ausente dos palcos cariocas há quase seis décadas – a última montagem foi em 1953 – a ópera Romeu e Julieta, de Gounod, retorna ao Theatro Municipal do Rio de Janeiro, vinculado à Secretaria de Estado de Cultura, em uma superprodução, sob a direção cênica de Carla Camurati, que assina também a concepção cenográfica. Com mais de 250 artistas em cena – entre solistas, coro, orquestra e bailarinos – o espetáculo, dividido em cinco atos, estreia no dia 18 de setembro para uma curta temporada de seis apresentações, até o dia 26.

Para os papéis de Romeu e Julieta, foram convidados a soprano sul-coreana Sumi Jo – vencedora do Grammy e chamada de “uma voz do céu” pelo maestro Herbert von Karajan – e três dos mais premiados nomes da cena lírica brasileira: a soprano Rosana Lamosa e os tenores Fernando Portari e Atalla Ayan. “Fizemos questão de um elenco de alto nível. Tenho a satisfação de dirigir uma ópera que não tem primeiro elenco e segundo elenco.Temos elenco azul e elenco vermelho. Dois elencos principais que se revezam na temporada”, destaca Carla. Completam o rol dos solistas convidados o barítono italiano Enrico Marrucci e o brasileiro Leonardo Neiva, interpretando Mercucio; Licio Bruno (Capuletto), Savio Sperandio (Frei Lourenço), Adriana Clis (Gertrude), Alzeny Nelo (Stephano), Flavio Leite (Theobaldo), Inacio De Nonno(Duque de Verona), Fabrizio Claussen (Páris), Cirod’Araújo (Gregório) e Jacques Rocha (Benvólio). À frente da Orquestra Sinfônica e Coro do Theatro Municipal estará o maestro Silvio Viegas. A grandiosa produção contará ainda com a participação de 60 bailarinos do Ballet do TMRJ, da Escola de Dança Maria Olenewa e da Cia Jovem de Balé do Rio de Janeiro.

Recém-reformado, o Theatro Municipal não será apenas o palco da nova montagem da ópera de Gounod, mas servirá também como cenário para a trama: “Durante a reforma pensava como o teatro seria um excelente cenário para um espetáculo. E a ideia sempre me remetia à ópera Romeu e Julieta, explica a diretora Carla Camurati. “Toda a caixa cênica do teatro e parte da área da plateia será usada para ambientar a ópera”, detalha.

Para criar a iluminação do espetáculo, Carla convidou o cineasta e diretor de fotografia Lauro Escorel: “Queria uma luz cinematográfica, já que vamos iluminar também a arquitetura do Theatro e o Lauro foi a escolha natural para criar o clima que a dramaticidade da história exige”. O libreto de Jules Barbier e Michel Carré, muito fiel ao original de Shakespeare, realça a dramaticidade da história dos dois amantes de Verona. A carga dramática está também no realismo das cenas, que conta com a coreografia de lutas de Dani Hu, que já havia colaborado antes com Carla em La serva padrona e Madame Butterfly e tem no currículo parcerias com os diretores John Woo e Hector Babenco, entre outros. Seu trabalho incluiu aulas de florete para os solistas: “Fiquei impressionado com a dedicação de todos e os resultados, bem expressivos. Eles lutarão em cena com as mesmas armas usadas na esgrima”, explica Hu. A mobilidade dos atores em cena – a montagem conta também com danças com coreografia assinadas por Eric Frederic e Vassili Sulich – foi inclusive uma das preocupações de Cecília Modesto na criação dos figurinos: “Não quis abrir mão de figurinos imponentes, que remetessem à época da história, mas ao mesmo tempo imaginei trajes que não tolhessem os movimentos para facilitar as cenas com mais ação”, resume.

Romeu e Julieta pelo maestro Silvio Viegas

Romeu e Julieta é uma história de amor que transcende a tudo. Foi inúmeras vezes retratada, além do teatro, obviamente, no cinema, no balé, na ópera e na música sinfônica, além de ter recebido inúmeras adaptações e releituras, mantendo-se sempre atual e viva. Da leitura de Gounod sobre o drama dos Capulettos e Montéquios surgiu uma das mais inspiradas óperas de todo repertório operístico. Os libretistas Jules Barbier e Michel Carré fizeram um trabalho brilhante. Tomando poucas liberdades, respeitaram muito o texto original de Shakespeare e conservaram o caráter de cada um dos personagens. Mas o que chama atenção desta obra é a qualidade, sensibilidade e beleza da música de Gounod. Vemos um compositor maduro, que soube representar cada situação e sentimento com uma perfeição raramente vistas. Sua música é leve e alegre ao retratar o baile, profunda e solene quando do casamento de Romeu e Julieta, violenta e agressiva quando das brigas entre as famílias, e principalmente lírica, poética e emocionante ao retratar este trágico amor. Poder levar ao palco essa obra seria por si só motivo de grande alegria, mas quando a realizamos com a melhor orquestra de ópera do Brasil, a OSTM, com o poderoso Coro do Theatro Municipal e um elenco de estrelas internacional, com o olhar sempre delicado e inteligente de Carla Camurati na direção cênica, é um sonho que se torna realidade.  O público vai se  emocionar assim como todos nós que a estamos realizando.”

O assessor artístico Bruno Furlanetto endossa a importância da obra: Romeu e Julieta é musicalmente mais rica, superior a Fausto, que, no entanto, foi a ópera mais popular de Gounod. É interessante ressaltar que nesta temporada iremos dobrar o número de apresentações de Romeu e Julieta no Rio, pois desde a estreia, em 1935, depois em 1943 – ambas com Bidu Sayão –, e mais tarde em 1946 e 1953, somam-se apenas seis récitas nestas quatro ocasiões”.

A ópera

O clássico Romeu e Julieta, escrito por William Shakespeare e publicado originalmente em 1597, trata da história de amor entre dois jovens de famílias rivais – os Capulettos e Montéquios – que morrem em nome deste amor desaprovado pelas famílias. A ópera de Gounod é considerada pelo compositor como sua obra prima, ao lado de Fausto. Com libreto em francês de Jules Barbier e Michel Carré, a ópera dividida em cinco atos fez sua estreia em abril de 1867, no Théâtre Lyrique Imperial du Châtelet, de Paris. É famosa a série de quatro duetos para os papéis principais e a valsa Je veux vivre, interpretada pela soprano.

Os intérpretes

Sumi Jo, soprano (Julieta)
Chamada “uma voz do céu” pelo maestro Herbert von Karajan, a soprano sul-coreana Sumi Jo iniciou os seus estudos musicais em Seul, diplomando-se em canto e piano. Em 1983 viajou para Itália para estudar no Conservatório Santa Cecília em Roma, com Carlo Bergonzi e Grannila Bonelli. Vencedora do Prêmio Puccini 2008, Sumi Jo é célebre pelas interpretações dos principais papéis associados à sua voz de leggero soprano, sejam alemães, como a Rainha da Noite mozartiana e a Zerbinetta da Ariadne auf Naxos, de Richard Strauss, quanto franceses e belcantistas italianos. Sua extensa discografia abrange mais de 50 títulos, em óperas completas e recitais, duas vezes premiada com o Grammy.

Rosana Lamosa, soprano (Julieta)
Vencedora do Prêmio APCA de melhor cantora erudita em 1996 e do Prêmio Carlos Gomes, em 1999 e 2002, por sua carreira de destaque na música lírica, a carioca Rosana Lamosa fez sua estreia em 1989, em São Paulo, cantando As bodas de Fígaro, de Mozart. No exterior, debutou como solista ao lado da Stadttheater de St Gallen, Suíça. Cantou na ópera Il Guarany, em Lisboa; Armide, de Gluck, no Festival de Buxton, Inglaterra, e Rigoletto, em Detroit, além de ter excursionado pela Ásia e Austrália. No Brasil, participou de La Traviata, Carmen, La Bohème, L’Elisir D’Amore, Don Giovanni, Manon, Anel do Nibelungo, entre outras, e das estreias mundiais de Alma, de Claudio Santoro, e A tempestade, de Ronaldo Miranda. Como concertista, tem no currículo obras como A Criação, de Haydn, Sinfonia nº 2, de Mahler, Nona Sinfonia de Beethoven e Te Deum, de Dvorak.

Atalla Ayan, tenor (Romeu)
Natural de Belém do Pará, Atalla iniciou seus estudos em 2002, no Conservatório Carlos Gomes, sob orientação da Prof.ª Malina Mineva. Em 2006, obteve o 2º lugar no 10º Concurso Nacional Maracanto em sua categoria. No mesmo ano participou como solista da Nona sinfonia, de Beethoven, sob a regência de Mateus Araújo, frente à Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz. Em 2007 venceu o 1º prêmio de Júri e de Público, arrebatando ainda os prêmios Irmãos Nobre e A mais Bela Voz, no 1º Concurso Internacional de Canto Maria Helena Cardoso Coelho em Belém, promovido pela Secult. Logo após, estreou no Theatro da Paz como Don Alvaro em Il Guarany, de Carlos Gomes, e como Rinnucio em Gianni Schicchi, de Puccini. Participou também como solista do Stabat Mater, de Rossini, no Theatro da Paz. Em novembro do mesmo ano, ganhou o 1º lugar no Concurso Internacional de Canto Lírico Premio Ciudad de Trujillo, no Peru. Em 2008 foi um dos vencedores do Concurso Internacional de Canto Licia Albanese em Nova York, EUA. Estreou no Theatro Municipal do Rio de Janeiro como Jaquino na ópera Fidelio, de Beethoven. Fez seu debut no papel de Rodolfo em La Bohème, no Theatro da Paz, em Belém. Em seu repertório incluem-se obras de Mozart, Beethoven, Rossini, Bellini, Donizetti, Schubert, Schumann, Gounod, Massenet, Verdi, Gomes, Puccini, Cilea, Strauss, entre outros. Em 2009, cantou com a Orquestra Sinfônica Brasileira, A Criação, de Haydn, no Rio de Janeiro. Atualmente, reside em Nova Iorque, onde faz parte do Young Artist’s Program (Programa de Artistas Jovens), do Metropolitan Opera House.

Fernando Portari, tenor (Romeu)
É o tenor brasileiro com a melhor carreira internacional da atualidade. Apresentou-se na Staatsoper e na Deutsche Oper de Berlim, no La Fenice de Veneza, nas Óperas de Hamburgo, de Catania, de Varsóvia, de Moscou e em La Coruña, na Espanha. Nesta temporada cantou no La Scala de Milão, onde foi reconfirmado para a próxima temporada. No Brasil já se apresentou em todos os seus principais teatros e cantou com as melhores orquestras do país. Obteve memoráveis sucessos em O Elixir de Amore e Candide, no TMRJ. Participou de diversas gravações de CDs e DVDs, nacionais e internacionais.

Enrico Marrucci, barítono (Mercucio)
Jovem barítono ítalo-americano,recebeu vários prêmios internacionais e possui vasta experiência nos teatros da Europa, incluindo Budapeste, Munique, Bonn, Viena e na Rússia. Na Itália já se apresentou em sua principais cidades e nos maiores festivais como o “Maggio” de Florença, o “Puccini” de Torre del Lago, da Villa Médici, o “Donizetti”, de Bergamo, o “Sferistério”m de Macerata. Cantou com grandes maestros como Zubin Mehta, Fabio Luisi e Evelino Pidó.

Leonardo Neiva, barítono (Mercucio)
É um dos mais destacados barítonos brasileiros, convidado freqüente das mais importantes orquestras e teatros do país. Destaca-se, igualmente por sua desenvoltura cênica, interpretando com versatilidade um vasto repertório. Suas apresentações são elogiadas por público e crítica. Natural de Brasília, realizou seus estudos musicais na Escola de Música de Brasília e na Universidade de Brasília – UnB. Em 2000, fez seu debut oficial na ópera Il Barbiere di Siviglia (Fígaro), com apenas 23 anos de idade, sendo considerado uma revelação. Desde então, coleciona sucessos em teatros como Teatro Municipal de São Paulo, Teatro Municipal de Santiago (Chile), Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Teatro Amazonas, Centro Cultural Banco do Brasil, Teatro Nacional de Brasília e Teatro São Carlos (Portugal), entre outros. Em 2009 apresentou-se com enorme sucesso junto a OSESP, na Sala São Paulo (Ford em Falstaff), e fez seu debutno Teatro Municipal de Santiago, como Zurga em Les Pecheurs dês Perles. Igualmente em 2009, recebeu o XII Prêmio Carlos Gomes na categoria de melhor cantor masculino por sua interpretação nas óperas Sansom et Dalila (Lês Grand Prêtre de Dagon), Dido and Aeneas (Aeneas) e no poema sinfônico Kullervode Jean Sibelius. Em 2010, retornou ao Chile para cantar (Silvio) em I Pagliacci, de Leoncavallo e gravou o CD Clamores de canções de música contemporânea do compositor Jorge Antunes. Dentre seus futuros compromissos destacam-se o papel título de Il Barbieri di Siviglia sob a regência de John Neschling, assim como seu retorno ao Teatro Municipal de Santiago para interpretar (Athanel) em Thais e (Musikleher) em Ariadne auf Naxos.

Licio Bruno, baixo-barítono (Capuletto)
Considerado um dos principais intérpretes eruditos do Brasil pela crítica especializada, o baixo-barítono Licio Bruno, radicado na Europa desde 1995, desenvolve carreira em palcos da Itália, Espanha, Alemanha, Suíça e Hungria. Há dez anos é artista convidado da Ópera de Budapeste. Prêmio Carlos Gomes de 2004, recebeu seis primeiros prêmios em concursos nacionais e dois internacionais. Em 2002, tornou-se o primeiro brasileiro a interpretar o papel de Wotan em Die Walküre’, de Wagner, durante o VI Festival Amazonas de Ópera. Em 2008, celebrou 20 anos de carreira com o papel-título de Falstaff, no Palácio das Artes (BH) e Theatro Municipal de São Paulo. Acumula em seu currículo as óperas A Flauta Mágica, O Barbeiro de Sevilha, Rigolett,I Pagliacci, Tannhaüser, As Bodas de Fígaro, O Cientista, Romeu e Julieta, La Gioconda, Madama Butterfly e Stabat Mater, entre muitas outras.

Savio Sperandio, baixo (Frei Lourenço)
A voz e a presença cênica marcantes de Savio Sperandio o tem tornado um dos artistas mais solicitados do Brasil. Tem se apresentado nos Teatros Municipais do Rio de Janeiro e São Paulo, Theatro da Paz (Belém), Festival Amazonas de Ópera e em concertos sinfônicos com as principais orquestras brasileiras (OSESP, OPES, OSMG, OSM SP, OSB, Amazonas Filarmônica etc). No exterior, se apresentou no Theatro Colón de Buenos Aires, no Festival de Ópera de Lecce, Itália, Festival de Ópera de Ercolano – Itália e no Rossini Opera Festival em Pesaro, Itália. Em 2008 cantou O Barbeiro de Sevilha (Bartolo), no Teatro Real de Madrid, L’Italiana in Algeri (Don Magnifico), em Wildbad, Alemanha, e Il Viaggio a Reims (Don Profondo), no Teatro Arriaga de Bilbao, sob direção de Emilio Sagi e regência de Alberto Zedda. Recebeu os Prêmios: “Melhor Intérprete de Canção Brasileira”, no IV Concurso Internacional de Canto Lírico Carlos Gomes, “Melhor Intérprete de Canção de Osvaldo Lacerda” e, “Revelação do Ano” no Prêmio Carlos Gomes de Música Erudita (2005). No Brasil, recentemente cantou ‘Betto di Signa’, de Gianni Schicchi, com a OSESP; Missa Solemnis e a Nona Sinfonia de Beethoven, e o Oratório O Messias, de Haendel com a Orquestra Petrobras Sinfônica. Cantou também Lucia de Lammermoor no Teatro São Pedro em São Paulo, a ópera Il Guarany, em Belém; L’Orfeo, de Monteverdi, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Falstaff’ em Belo Horizonte, e Macbeth e o oratório Colombo, em São Paulo. É Bacharel em Canto pela Universidade Federal de Goiás e é orientado por Isabel Maresca.

Adriana Clis, mezzo soprano (Gertrude)
Adriana tem se apresentado como solista junto às maiores instituições musicais do país como: OSESP, OSM SP, OSUSP, OSB, OPES, OSTM RJ, OER SP, Amazonas Filarmônica e Banda Sinfônica de SP. Sua atuação abrange igualmente a ópera, a música de concerto e a música de câmara. Na Europa, apresentou recitais em Bellegarde, Sévres e Paris (França), e em Berlim (Alemanha). Como recitalista, tem se apresentado ao lado do pianista Gilberto Tinetti e do violoncelista Watson Clis por todo o Brasil. Suas premiações incluem: 1º lugar no Concurso de Canto de Araçatuba (1996), 1º lugar no Concurso Internacional Honorina Barra (Curitiba, 1998) e 1º lugar no Concurso Nacional de Música de Câmara Henrique Nirenberg (RJ, 1999). Venceu também o Concurso Jovens Solistas “Eleazar de Carvalho” (2002) e o Concurso Internacional de Canto “Bidu Sayão” (Belém, 2003). Além disso, recebeu o Prêmio Carlos Gomes 2002, na categoria “revelação” e em 2004 foi uma das finalistas das “Audições para Novas Vozes Líricas” do Teatro Colón (Buenos Aires), onde integrou a temporada de 2005 na Ópera Die Walküre de Wagner. Estudou canto em São Paulo com Regina de Boer, Carmo Barbosa, Leilah Farah e Eiko Senda, e obteve o Bacharelado em canto pela Faculdade Carlos Gomes. Em 1998, participou de curso no Conservatório Tchaikovsky, em Moscou, com a prof. Klara Kadinskaia, do Teatro Bolshoi e a partir de 2000, como bolsista da Fundação Vitae, mudou-se para Milão, Itália, onde se aperfeiçoou sob orientação do maestro Pier Miranda Ferraro, da Academia Lírica Italiana. Adriana Clis tem como preparador o pianista Ricardo Ballestero.

Alzeny Nelo, soprano (Stephano)
Alzeny tem o Diploma Superior de Música da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e se aperfeiçoou entre 2002 e 2006 na França, em especial na École Normale de Musique de Paris / Alfred Cortot. Trabalhou com profissionais como Jean-Phillippe Lafont, Sandrine Piau, June Anderson, Inacio De Nonno e Denise Sartori. Sua experiência francesa transparece por exemplo na interpretação da música de Rameau e Lully.

Flavio Leite, tenor (Theobaldo)
Com formação em importantes centros musicais europeus, o tenor gaúcho tem se firmado como um dos mais atuantes e versáteis jovens cantores brasileiros. Dentre suas últimas realizações, destacam-se, em 2009, o Stabat Mater, de Rossini, e O Barbeiro de Sevilha, com o TMRJ; Carmen, no Teatro Guaíra de Curitiba; a premiada montagem de A Menina das Nuvens, de Villa-Lobos, em Belo Horizonte; O Barbeiro de Sevilha, no Teatro São Pedro de SP; a estréia mundial de Dulcinéia e Trancoso de Eli-Eri Moura, no XII Festival Virtuosi em Recife, além de sua estréia na Itália com a Petite Messe Solennelle, de Rossini, e o Magnificat, de Bach. Acumula experiência em óperas como I Pagliacci, Der Schauspieldirektor, Bastien und Bastienne e A Viúva Alegre em Porto Alegre, La Fille du Règiment, no TMSP, La Cenerentola, no Theatro da Paz, em Belém, além de Ariadne auf Naxos, Maria Golovin e Turandot, no XII FAO, em Manaus. Desenvolve ainda ampla atividade em oratórios e programas sinfônicos como O Messias, de Handel; A Criação e As Estações, de Haydn; a ‘Nona Sinfonia’, de Beethoven, ‘Requiem’, ‘Missa da Coroação’ e ‘Missa em Dó menor’, de Mozart; ‘Messa di Gloria’, de Puccini; e ‘Die Erste Walpurgisnacht’ e ‘Lobgesang’, de Mendelssohn, com as principais orquestras brasileiras.

Inácio De Nonno, barítono (Duque de Verona)
Com longa e premiada carreira lírica, o carioca Inácio De Nonno, Mestre em Música – Suma cum laude – pela UFRJ, para onde entrou em primeiro lugar em concurso público, tem em seu currículo um amplo repertório. Nele se incluem a música antiga, os lieder alemães, canções francesas, com ênfase para Ravel, Fauré e Poulenc, e a ópera, somando mais de 35 papéis, dentre eles o Fígaro, do Barbeiro de Sevilha, de Rossini; Germont, de ‘La Traviata’, de Verdi; e o Maestro de Música, de ‘Ariadne em Naxos’, de Strauss, tendo participado de mais de 30 primeiras audições mundiais. Já trabalhou com maestros como Eugene Kohn, Isaac Karabitchevsky, Gerard Devos, Kurt Redel, Roberto Duarte, Silvio Barbato, John Neschling, Armando Prazeres, Julio Medaglia, Roberto Tibiriçá, Jamil Maluf, entre muitos outros. Tem 18 cds gravados, todos dedicados à música brasileira, como o oratório ‘Colombo’, de Carlos Gomes, em que Inácio interpreta o papel-título e que lhe rendeu os prêmios Sharp e APCA de melhor disco clássico de 1998.

Fabrizio Claussen, barítono (Páris)
O barítono Fabrizio Claussen aperfeiçoou-se, como bolsista, no Centro de Música e Cultura da Fundação Calouste Gulbenkian, em Paris.

Serviço

Theatro Municipal do Rio de Janeiro
Orquestra Sinfônica e Coro do Theatro Municipal

Programa: ‘Romeu e Julieta’

Música: Charles Gounod

Libreto: Jules Barbier e Michel Carré

Direção cênica e concepção cenográfica: Carla Camurati

Iluminação cênica: Lauro Escorel

Concepção de figurinos: Cecília Modesto

Coreografia de Lutas: Dani Hu

Coreografia de Dança: Eric Frederic e Vassili Sulich

Pesquisa: Lais Rodrigues

Direção musical e regência: Maestro Silvio Viegas

Participação: Bailarinos do Ballet do Theatro Municipal, Escola de Dança Maria Olenewa e Cia Jovem de Ballet

Julieta
Rosana Lamosa (18, 21 e 26) e Sumi Jo (19, 22 e 25)

Romeu
Fernando Portari (18 e 21) e Atalla Ayan (19, 22, 25 e 26)

Mercucio
Enrico Marrucci (18, 21 e 25) e Leonardo Neiva (19, 22 e 26)

Theobaldo
Flávio Leite

Capuletto
Licio Bruno

Frei Lourenço
Savio Sperandio

Gertrude
Adriana Clis

Duque de Verona
Inácio De Nonno

Stephano
Alzeny Nelo

Páris
Fabrizio Claussen

Gregório
Ciro de Araújo

Benvólio
Jacques Rocha

Direção Cênica e Concepção Cenográfica
Carla Camurati

Direção Musical e Regência
Silvio Viegas

Local: Theatro Municipal do Rio de Janeiro

Endereço: Praça Floriano, s/nº – Centro

Dias: 18 a 26 de setembro

Horários:
18 e 25 de setembro (sábado): às 20h30
19 e 26 de setembro (domingo): às 17h
21 e 22 de setembro (terça-feira e quarta-feira): às 20h

Preços:
Plateia e balcão nobre:       R$ 84,00
Balcão superior:                  R$ 60,00
Galeria:                                  R$ 25,00
Frisas e camarotes:           R$ 84,00 (por assento)
Desconto de 50% para estudantes e idosos

Classificação etária: Livre

Duração: 2h40 (incluindo um intervalo de 15min)

Informações: (21) 2332-9191 / 2332-9005

Ticketronic: 21 3344-5500 ou site www.ticketronic.com.br


A MIDIORAMA é responsável somente pela ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO deste evento, não tendo qualquer envolvimento ou responsabilidade sobre a produção, organização, venda de ingressos, agenda ou programação.


Formulário de credenciamento


Instituição

Editoria

Credenciado 1

Press Kit


Galeria de Imagens

Faça o download do Press Kit


Deixe seu comentário


Envie sua matéria


Anexar imagem de destaque